Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

NORMAN GRANZ ─ O JAZZ USADO COMO JUSTIÇA

18 agosto 2014


Norman Granz,  foi uma das figuras mais proeminentes no desenvolvimento do jazz "moderno",
Lançado o livro de Tad Hershorn: “The Man Who Used Jazz For Justice", biografia de um dos produtores, promotores e empresários mais célebre, trabalho muito detalhado que fornece um monte de informações sobre uma das épocas mais ricas do jazz.
Norman Granz foi empreendedor tão importante para o mundo do jazz,  como era Miles Davis. Em sua vida dedicada ao jazz conheceu pessoalmente centenas de músicos, com quem compartilhou sua vida e era amigo da maioria deles.
Ele foi o criador e organizador das famosas turnês internacionais de jam sessions batizadas “Jazz At The Philharmonic (JATP)”, onde floresceram grandes nomes do jazz como Oscar Peterson, Flip Phillips e Ella Fitzgerald.
O livro mostra, entre outras coisas, como o talento empreendedor de Granz conseguiu que Ella Fitzgerald fosse de estrela para estrela internacional do jazz.
ELLA FITZGERALD & NORMAN GRANZ
Isto, em grande parte devido a Granz, que fundou o selo de jazz Verve, bem como fez um monte de outros músicos, incluindo "gigantes" como Dizzy Gillespie, Milt Jackson, Clark Terry, Niels Pedersen, Joe Pass, Johnny Griffin e Oscar Peterson, entre dezenas de outros.
Mas um aspecto importante do livro é expresso na imensa dedicação de Granz em combater o racismo e lutar pelos direitos e pela justiça social, paz e igualdade, para os músicos afro-americanos.
Granz, que morreu em 2001, foi entrevistado longamente pelo autor do livro várias vezes, e essas entrevistas refletem claramente a posição do produtor em relação aos direitos civis e de justiça, Norman Granz sempre repetiu o que seus três objetivos principais na vida:
§  a luta contra o racismo
§  dar ao público um produto de qualidade musical
§  e ganhar a vida oferecendo a oportunidade para os músicos de jazz fazerem boa música.
(Adaptado do Noticiero de Jazz)

Um comentário:

Nelson disse...

Repito aqui palavras de Mestre Lulla, quando em nosso convívio, à respeito de Norman Granz:

-" O JAZZ NÃO TEM COMO PAGAR, A TUDO O QUE NORMAN GRANZ FEZ POR ELE"

"Nels"