TRABALHO DE PESQUISA DE NOSSO EDITOR NELSON REIS
1 – BATERISTA – UMA QUESTÃO DE ESTILO.
Todo músico tem, normalmente, uma
área de atuação em que o pendor o coloca no estilo de sua preferência e, é onde
atua com maior dedicação. Assim, um “baterista de rock’n roll” está quase
sempre em atividades do gênero e com músicos desse estilo.
O típico “baterista de jazz e
bossa”, não se dedica – por afinidade – a outros estilos, não querendo dizer
com isso que não possam, em ambas situações aqui descritas, dispor de conhecimento
técnico para atuação em qualquer dos casos.
Situações dessas podem ser
levadas à consideração, como nos casos de bateristas tipicamente de rock,
como Phill Collins e Charlie Watts que tocaram e gravaram jazz de
qualidade.
Vamos encontrar, todavia,
excelentes bateristas tais como Vinnie Collaiuta e Neil Pert cuja identidade com o jazz é, praticamente,
insípida ou nenhuma. No entanto, um excelente baterista de jazz, como Steve
Gaad, conhecido por sua atuação como tal, passou uma época – acreditamos que
por circunstâncias pessoais – participando de apresentações em grupos de rock.
Uma coisa certa, entretanto, é
que nunca tivemos notícia do nome, por exemplo, de um Jack DeJonette num
festival de rock metaleiro. Isso, define o estilo do baterista e a diferença de
seu tipo e qualidade de instrumento de uso quanto a pratos, baquetas e tambores.
2 – BATERISTA – MEDIDAS DE
ESCOLHAS
Como já vimos, a bateria é uma
criação americana e como tal segue os padrões de medidas em polegadas. Isso é
uma convenção mundial na identificação das medidas de pratos, tambores e
baquetas. Assim, tudo que se pense em relação às medidas de qualquer coisa numa
bateria, estas serão – normalmente - referenciadas em polegadas e não em centímetros.
As baquetas seguem um padrão de utilização quanto ao peso, espessura e formato
sob maneira de identificação por números e letras. Por exemplo: 7A; 5A; 3A; 2B;
5B; 8D, etc..
São fabricadas por conceituadas e tradicionais empresas do ramo
como Pro-Mark, VicFirth, Callato, Remo, Regal, Zildjian ,Ibañez etc..
Geralmente, as feitas no exterior, são produzidas em um tipo de madeira dura
denominada hichory. Todavia, existem ainda baquetas de grafite, de
material sintético e as com “pontas de nylon” (“nylon tips”) e, os “campeões”
do instrumento endossam diversas fábricas, colocando seus nomes em diversos
modelos como usuários.
Os pratos, vão – de acordo com o
modelo e funcionalidade – dos tamanhos de 5 polegadas de diâmetro (splash) a
até os de 24 polegadas (ride), considerado-se os fatores de uso no “set” da
bateria. Os catálogos de fabricantes como Zildjian, Sabian, Paiste, Meinl,
Ônix, Orion, etc .especificam os tipos, modelos, medidas e, material aplicado
na fabricação.
As baterias são fabricadas, por conceituadas
empresas do ramo, como já mencionado anteriormente e, são vendidas –
normalmente - sem pratos e sem banco/trono, os quais são considerados
acessórios complementares. Assim, o instrumento é distribuído pelos revendedores
de fábricas, segundo os modelos de tamanhos padronizados de bumbos, tons e
caixas, hastes de prato, pedal de bumbo e máquina de contratempo (hi-hat),
estantes de caixa e “clamp” de fixação dos tons. Damos aqui à seguir algumas
configurações, a título de exemplo, das distribuições de medidas de tambores de
“sets” de bateria. Não se considere, com isso, uma constância por existirem
predileções. Todavia, são padrões, normalmente, usuais de produção de linhagem
pelos fabricantes. Nada impedindo, portanto, que hajam instrumentos mandados
ser fabricados sob especificações particulares - “fora de linha”.
2 comentários:
NELSON:
Segue a série, sempre com clareza.
E vamos colecionando.
NELSON:
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