Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BATERIAS E BATERISTAS – Parte X

13 abril 2014



TRABALHO DE PESQUISA DE NOSSO EDITOR NELSON REIS

1 – BATERISTA –  UMA QUESTÃO DE ESTILO.

Todo músico tem, normalmente, uma área de atuação em que o pendor o coloca no estilo de sua preferência e, é onde atua com maior dedicação. Assim, um “baterista de rock’n roll” está quase sempre em atividades do gênero e com músicos desse estilo.
O típico “baterista de jazz e bossa”, não se dedica – por afinidade – a outros estilos, não querendo dizer com isso que não possam, em ambas situações aqui descritas, dispor de conhecimento técnico para atuação em qualquer dos casos.
Situações dessas podem ser levadas à consideração, como nos casos de bateristas tipicamente de rock, como  Phill Collins e  Charlie Watts que tocaram e gravaram jazz de qualidade.
Vamos encontrar, todavia, excelentes bateristas tais como Vinnie Collaiuta e Neil Pert  cuja identidade com o jazz é, praticamente, insípida ou nenhuma. No entanto, um excelente baterista de jazz, como Steve Gaad, conhecido por sua atuação como tal, passou uma época – acreditamos que por circunstâncias pessoais – participando de apresentações em grupos de rock.
Uma coisa certa, entretanto, é que nunca tivemos notícia do nome, por exemplo, de um Jack DeJonette num festival de rock metaleiro. Isso, define o estilo do baterista e a diferença de seu tipo e qualidade de instrumento de uso quanto a pratos, baquetas e tambores.

2 – BATERISTA – MEDIDAS DE ESCOLHAS

Como já vimos, a bateria é uma criação americana e como tal segue os padrões de medidas em polegadas. Isso é uma convenção mundial na identificação das medidas de pratos, tambores e baquetas. Assim, tudo que se pense em relação às medidas de qualquer coisa numa bateria, estas serão – normalmente - referenciadas em polegadas e não em centímetros. As baquetas seguem um padrão de utilização quanto ao peso, espessura e formato sob maneira de identificação por números e letras. Por exemplo: 7A; 5A; 3A; 2B; 5B; 8D, etc..
 São fabricadas por conceituadas e tradicionais empresas do ramo como Pro-Mark, VicFirth, Callato, Remo, Regal, Zildjian ,Ibañez etc.. Geralmente, as feitas no exterior, são produzidas em um tipo de madeira dura denominada hichory. Todavia, existem ainda baquetas de grafite, de material sintético e as com “pontas de nylon” (“nylon tips”) e, os “campeões” do instrumento endossam diversas fábricas, colocando seus nomes em diversos modelos como usuários.
Os pratos, vão – de acordo com o modelo e funcionalidade – dos tamanhos de 5 polegadas de diâmetro (splash) a até os de 24 polegadas (ride), considerado-se os fatores de uso no “set” da bateria. Os catálogos de fabricantes como Zildjian, Sabian, Paiste, Meinl, Ônix, Orion, etc .especificam os tipos, modelos, medidas e, material aplicado na fabricação.

As baterias são fabricadas, por conceituadas empresas do ramo, como já mencionado anteriormente e, são vendidas – normalmente - sem pratos e sem banco/trono, os quais são considerados acessórios complementares. Assim, o instrumento é distribuído pelos revendedores de fábricas, segundo os modelos de tamanhos padronizados de bumbos, tons e caixas, hastes de prato, pedal de bumbo e máquina de contratempo (hi-hat), estantes de caixa e “clamp” de fixação dos tons. Damos aqui à seguir algumas configurações, a título de exemplo, das distribuições de medidas de tambores de “sets” de bateria. Não se considere, com isso, uma constância por existirem predileções. Todavia, são padrões, normalmente, usuais de produção de linhagem pelos fabricantes. Nada impedindo, portanto, que hajam instrumentos mandados ser fabricados sob especificações particulares - “fora de linha”. 



2 comentários:

Anônimo disse...

NELSON:
Segue a série, sempre com clareza.
E vamos colecionando.


apostolojazz disse...

NELSON: