Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

P O D C A S T # 1 9 6

27 fevereiro 2014


NNENNA FREELON

ESBJORN SVENSSON 

CHRIS FOREMAN 

DAVID HONEYBOY EDWARDS





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26 fevereiro 2014

Ao Vivo nesta Sexta-Feira.
Clicar para tamanho grande.


CRÉDITOS DO PODCAST # 195

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS / AUTORES
LOCAL / DATA
GEORGE GIRARD
George Girard And His New Orleans Five : George Girard (tp,vcl), Bob Havens (tb), Harry Shields (cl), Bob Discon (pi), Emile Christian (bx) e Paul Edwards (bat)
DIPPERMOUTH BLUES
(King Oliver)
Live "Parisian Room", New Orleans, LA, 15/julho/1956
SWEETHEARTS ON PARADE
(Carmen Lombardo / Charles Newman)
EDDIE HIGGINS
Scott Hamilton (st), Ken Peplowski (cl,st), Eddie Higgins (pi), Jay Leonhart (bx) e Ben Riley (bat)
I'LL NEVER BE THE SAME
(Frank Signorelli / Gus Kahn / Matty Malneck)
New York, 26/março/2006
AUTUMN LEAVES
(Jacques Prévert / Johnny Mercer / Joseph Kosma)
JANE MONHEIT
Jane Monheit (vcl), Joel Frahm (st), Peter Eldridge (pi), Rene Toledo (gt), Ron Carter (bx), Kenny Washington (bat) e Alan Broadbent (condutor)
MORE THAN YOU NOW
(Edward Eliscu / Billy Rose / Vincent Youmans)
Live "The Rainbow Room", New York, 23/setembro/2002
CHEEK TO CHEEK
 (Irving Berlin)
JOE SAMPLE
Joe Sample (pi,synt), Dean Parks (gt), Jay Anderson (bx) e Lenny Castro (perc,bat)
RAINBOW SEEKER II (Joe Sample)
Los Angeles, 1997
Joe Sample (pi,synt), Dean Parks (el-gt), Marcus Miller (bx), Steve Gadd (bat) e Lenny Castro (perc)

CHAIN REACTION (Maurice Gibb)
MAURICIO EINHORN
Mauricio Einhorn (hca), Sebastião Tapajos (gt) e Arismar Do Espirito Santo (b-gt)
ARY OLHA!
(Sebastião Tapajós)
c. 1984
TEMA PRO BARNEY KESSEL
(Maurício Einhorn e Sebastião Tapajós)
STEVE LACY
Wynton Kelly (pi), Carl Brown (bx), Dennis Charles (bat)
DAY DREAM
(Duke Ellington / John Latouche / Billy Strayhorn)
Hackensack, N.J., 1/novembro/1957
SOMETHING TO LIVE FOR
(Duke Ellington / Billy Strayhorn)
DON BYAS
Don Byas (st), Billy Taylor (pi), Jean Bouchety (bx) e Buford Oliver (bat)
I'M BEGINNING TO SEE THE LIGHT
(Don George / Duke Ellington / Harry James / Johnny Hodges)
Paris, 6/janeiro/1947
BLUE AND SENTIMENTAL
(Count Basie / Jerry Livingston / Mack David)
B G
MULGREW MILLER (pi), Derrick Hodge (bx) e Karriem Higgins (bat)
JOSHUA (Dolly Parton)
Live "Yoshi's", Oakland, CA, 23/julho/2003

BATERIAS & BATERISTAS – Parte III

24 fevereiro 2014

 Trabalho de Pesquisa de nosso Editor NELSON REIS

MECANISMOS DE AFINAÇÃO DO TAMBOR

Como já vimos, o tambor acústico veio sofrendo modificações diversas através de sua história no tempo. Ele anunciava a proclamação do arauto na praça pública, precedia à aplicação dos castigos de enforcamento e guilhotina e, marcava a evolução da dançarina no festim. Mais tarde, antecipava-se ao anunciante de “respeitável público” do circo, ou o Diretor do clube social em dia de festa, com o seu “Senhoras e Senhores, sua atenção, por favor”.
Para isso, o baterista tinha a afinação do tambor de forma a adequar o toque com intuito de chamar com maior ou menor altura, maior ou menor intensidade, de forma mais grave ou mais aguda, a atenção dos presentes.
Assim sendo, nos primórdios de criação, descobriu o homem que a temperatura influía sobre a sonoridade produzida pela “pele” que cobria o tambor. A textura dada no estiramento do couro aplicado na “abertura acústica do casco”, modificava a “voz do instrumento”.

Reparando detalhes da história, a nossa tradição do “carro de bateria” nos desfiles de Escolas de Samba, é um símbolo da manutenção dos instrumentos de tambor da bateria, utilizado no passado. Aquele carro empurrado junto à ala da bateria, carregava – entre outros petrechos – uma boa quantidade de jornais velhos que eram queimados aos poucos durante o desfile, para produção de calor para “esticar o couro” dos tambores e tamborins, que eram trocados pelos executantes, após pequeno tempo de uso quando “o couro ficava frouxo”. Isto porque, esse couro era fixado junto ao casco de madeira do instrumento por meio de taxas de metal para tencioná-lo, dando uma afinação temporária ao instrumento, que só podia ser mantida com a pele de couro esticada mediante aplicação de calor. 

Na antiguidade, os atabaques tencionavam a pele do instrumento por meio de corda de fixação e, a aplicação de cunhas de madeira que eram batidas entre a pele sobreposta na extensão da lateral do casco e um aro de madeira ou metal adaptado à borda da saída onde a pele era adaptada.  Mais tarde, criou-se um aro de madeira, com furos espaçados em sua extensão, por onde passava-se um cordel. Agora esses aros eram aplicados nas duas extremidades de saída do tambor, fixados por um único cordel perpassado simultaneamente em ambos, intercalando as distâncias de baixo à acima. Por força da pressão de ar no momento da percussão e para maior propagação do som e melhor perpetuação temporária da afinação, o casco sofreu duas pequenas furações laterais opostas na sua superfície. permitindo o escape maior do ar e do som internos do tambor. 

Surge assim um tambor de “dupla face”, que no caso de emergência de troca, precariamente, utilizava a outra face para percussão, caso a original se rompesse ou furasse durante o uso.
Hoje, por todos esse motivos, acrescido o fato de que os ambientalistas, muito naturalmente, vieram a ser opositores do sacrifício animal com o fito de obtenção de material para uso instrumental (peles de carneiro para uso em percussão, tripas de porco e carneiro para uso em instrumentos de cordas e aplicação em raquetes de jogar tênis), surgiram a fibra e “peles” sintéticas produzidas como pesquisa de derivados orgânicos (petróleo e outros) produzida na pesquisa química de laboratório.
Nos tambores musicais, surgiram dois tipos de “peles”. Já não haveria mais aquela complicação de “esquentar o couro”. Uma das “peles” seria a própria para ser percutida diretamente pelos auxiliares de percussão (baquetas) e, na extremidade oposta com uma outra espessura mais fina, a chamada “pele de resposta” acústica.
 A afinação do instrumento passou a ser quase permanente, visto que o material sintético quase não se deforma pelo uso correto, permanecendo com a tensão desejada, sem necessidade de afinação a quase todo instante pelo instrumentista, como ocorria no passado.
As “peles” já vêm de fábrica, preparadas nas medidas-padrão de tamanhos e espessuras adaptadas a cada estilo de tambor, sendo afixadas nos instrumentos por um aro metálico removível , sobreposto à “pele” e adaptado ao casco do tambor por ajuste de parafusos longos que dão a afinação desejada por aperto.

P O D C A S T # 1 9 5

21 fevereiro 2014

GEORGE GIRARD 


JOE SAMPLE


MAURICIO EINHORN



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CRÉDITOS DO PODCAST # 194

19 fevereiro 2014

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS AUTORES
LOCAL / DATA
CLARK TERRY
Clark Terry Big Band: Clark Terry (flh), Lloyd Michaels, Virgil Jones, Lew Soloff, Ray Copeland (tp), Sonny Costanzo, Dave Bargeron, John Gordon (tb), Jack Jeffers (tu), Frank Wess (sa), Chris Woods (sa,cl), George Coleman (st), Ernie Wilkins (st,arr), Joe Temperley (sbar), Don Friedman (pi), Victor Sproles (bx) e Mousie Alexander (bat)
TAKE THE A TRAIN  (Billy Strayhorn)
Concert, "Carnegie Hall", New York, 15/fevereiro/1970
SAORI YANO
Saori Yano (sa, ldr),Yuta Kaneto (org hammond), Yoshihiko Hosono (gt), Nobuyuki Komatsu (bat) e Hibari Misora (vcl)
Tokio, 2007
DAVID MATTHEWS
Byron Stripling, Joe Shepley, Ryan Kisor (tp), Lew Soloff (flh), Jim Pugh, Keith O'Quinn, Birch Johnson (tb), David Taylor (b-tb) Tony Price (tu), John Clark, Fred Griffen (fhr-trompas), Roger Rosenberg (b-cl) Chris Hunter (sa,sop), George Young (st,fl,cl), David Matthews (pi,arr,ldr), Chip Jackson (bx) e Danny Gottlieb (bat)
New York, 31/agosto/1993
GILLESPIE E CHANO POZO
Dizzy Gillespie (tp,vcl) Dave Burns, Elmon Wright, Benny Bailey, Lammar Wright (tp), William Shepherd, Ted Kelly (tb), Howard Johnson, John Brown (sa), Joe Gayles, George "Big Nick" Nicholas (st), Cecil Payne (sbar), John Lewis (pi), Al McKibbon (bx) Kenny Clarke (bat) Chano Pozo (bgo,cga,vcl)
MANTECA
(Chano Pozo)
New York, 22/dezembro, 1947
BILLY TAYLOR
Billy Taylor (pi,ldr), Charles Mingus (bx) e Marquis Foster (bat)
WHAT IS THIS THING CALLED LOVE
(Cole Porter)
Live on Broadcast at "Storyville Club", Boston,USA,  outono/1952
WES MONTGOMERY
Ernie Royal, Snooky Young, Clark Terry (tp), Jimmy Cleveland, Urbie Green, Quentin Jackson, Chauncey Welsch (tb), Don Butterfield (tu), Jerome Richardson (fl,sop,ts) Bobby Scott (pi), Wes Montgomery (gt, ldr), Bob Cranshaw (bx) Grady Tate (bat), Willie Bobo (perc) e Johnny Pate (arranjo)
IN AND OUT (Martial Solal)
New York, 16/novembro/1964
CHANTAL CHAMBERLAND
Chantal Chamberland (vcl,gt), acc by Guido Basso, Steve McDade (flh,tp), William Carn (tb), Paul White (sa), Phil Dwyer (st), Perry White (sbar), Denis Keldie (org), Robi Botos (pi), Rob Piltch (gt), Kevin Fox (cello), Marc Rogers (bx) e Mark McLean (bat)
DON'T KNOW ENOUGH ABOUT YOU
(Dave Barbour / Peggy Lee)
Toronto, 2008
ELMORE JAMES
Johnny Jones (pi), Homesick James (bx), Odie Payne (bat) e Elmore James (slide gt, vcl)
DUST MY BROOM (Elmore James)
1957
CLIFFORD JORDAN
Roy Burrowes (tp), Clifford Jordan (st), Chris Anderson (pi), Wilbur Ware (bx) e George Avaloz (bat)
IT’S TIME
(Max Roach)
New York, 19/ maio/1976
COUNT BASIE e ZOOT SIMS
Zoot Sims (st), Count Basie (pi), John Heard (bx) e Louie Bellson (bat)
BLUES FOR NAT COLE
(Count Basie / Zoot Sims)
New York, 9/abril/1975
ROY HARGROVE
ROY HARGROVE BIG BAND: Roy Hargrove (tp,flh), Frank Greene, Greg Gisbert, Darren Barrett, Ambrose Akinmusire (tp), Jason Jackson, Vincent Chandler, Saunders Sermons (tb), Max Seigel (b-tb), Bruce Williams, Justin Robinson (sa) Norbert Stachel, Keith Loftis (st,fl), Jason Marshall (sbarl), Gerald Clayton (pi), Saul Rubin (gt), Danton Boller (bx), Montez Coleman (bat) e Roland Guerrero (perc)
MS. GARVEY, MS. GARVEY
(Jason Marshall)
Hollywood, CA, 17/junho/ 2008
B  G
BUCK HILL (st), Kenny Barron (pi), Buster Williams (bx) e Billy Hart (bat)
LITTLE BOSSA (Buck Hill)
New York, 8/julho/1979

CHARLIE PARKER

18 fevereiro 2014

Amigos jazzófilos, há tempos nossos companheiros Pedro Cardoso e Luiz Carlos Antunes, fizeram uma notável pesquisa e produziram um livro CHARLIE PARKER: GLÓRIA MUSICAL, ABISMO PESSOAL.
Fizeram várias tentativas  para que uma Editora se interessasse em publicar, todas infrutíferas.
Pedro Cardoso resolveu publicar tal trabalho em partes através do site da Traditional Jazz Band, onde durante muitos anos publica a REVISTA MENSAL DO JAZZ.
Então a dica para assessar tal magnífico trabalho: 
http://traditionaljazzband.uol.com.br/ - clicar em MUNDO JAZZ  e REVISTA DO JAZZ e em EDIÇÃO DO MÊS - N.93 - FEV/2014.
Vale a pena um trabalho interessante que traz muitíssimo da obra e da vida do incrível CHARLIE PARKER.

BATERIAS & BATERISTAS –Parte II

17 fevereiro 2014

 PESQUISA DO EDITOR NELSON REIS

1 – O TAMBOR ISOLADO E OS “KITS” INSTRUMENTAIS DE PERCUSSÃO

Como já dissemos anteriormente, o tambor surgiu e continuou sendo usado através dos tempos de maneira isolada, originário predominantemente na África e na Ásia, sob uma forma primitiva do que conhecemos hoje como um “atabaque”, vindo a seguir modificações de menores portes  e/ou formatos: tambourines (donde herdamos a palavra tamborim), congas e os tímpanos de orquestra, por exemplo, cumprindo “o tambor” sua missão de levar acompanhamento  ao mundo musical , executado, cada um, por um único músico.

Quando os tambores saíram do meio da rua e vieram a serem utilizados num ambiente confinado sob teto, restritos ao recinto de uma sala, juntos com os demais instrumentos, surgiu a idéia de uma síntese instrumental de percussão. Não só como economicidade de espaço como de dinheiro para remuneração do executante, surge, assim, a figura do músico conhecido como baterista ” de pequeno grupo ou grande orquestra de música popular, mantendo-se, todavia, na orquestra de musica clássica erudita, os diversos executantes de percussão individualizados, onde resplandece a figura do “timpanista”.
COWBELL

Juntou-se ao redor do “baterista ” diversos tambores com formato e tamanhos diferentes e afinações correspondentes, bem como alguns petrechos de efeitos, como: sinos, gongos, “cow bells” ,etc..., conforme a conveniência de cada instrumentista.
Passou o baterista  a levar consigo “um kit” do seu instrumento, onde a quantidade de peças ficava a cargo do executante, assim como sua disposição e local para a apresentação. Surge assim, a seção de percussão com dois ou três instrumentistas, onde o baterista , pode juntar-se a outros percussionistas ou ritmistas na orquestra. Fica, portanto o baterista  separado das tumbadoras, congas, triângulo, chocalhos, etc...Todavia, situações ocorrem em que o baterista  detenha um conhecimento técnico de toda a área de percussão e execute, em revesamento, toda gama de instrumentos a serem utilizados. Um caso típico é o do grande baterista  Ayrto Moreira, um grande músico instrumentista no gênero, que atua em toda a área da percussão com toda a propriedade e extensão, ocupando intercaladamente as diversas funções de maneira isolada, ou intercambiando com outro executante, no espaço da percussão.

2 – O ESSENCIAL  DO INSTRUMENTO COMO BATERIA DE PALCO



Geralmente aplicados à música de jazz, um grupo de tambores aparece à cargo do baterista  em sua forma mínima. São, um “tambor baixo ou bumbo” acionado por um pedal mecânico sendo percutido por uma maceta de feltro específica para esta finalidade. Um “tambor surdo”, normalmente apoiado por um tripé com astes metálicas adaptadas na lateral externa da superfície do instrumento. Um surdo mais agudo disposto numa lateral superior do “casco”(nome que geralmente se designa a parede externa da acústica de um tambor) do bumbo e uma “caixa” apoiada em um tripé de haste única com característica de apoio especial. Este conjunto de tambores fica disposto de forma a oferecer a superfície de percussão ao baterista, o qual fica sentado defronte a ele em um banco ou trono pequeno, com regulagem de altura. Assim, o instrumentista poderá percutir os tambores com as mãos e baquetas ou macetas de feltro, à exceção do bumbo que, como já dissemos, é acionado por um pedal. Este é um “kit” mínimo de tambores geralmente utilizado, que poderá ser ampliado em número de tambores, conforme sua utilidade pelo baterista
.
Agregado à disponibilidade dos tambores, acha-se disposto o “kit de pratos” que sobressaem acima dos tambores e que também, minimamente, apresenta-se da seguinte maneira para atingir as finalidades de trabalho proposta ao baterista de música de jazz.

·         Um par de pratos acionados em conjunto, por um pedal associado a um mecanismo de haste móvel, conhecido como “máquina de contratempo”. Este mecanismo mantém solto, por apoio, um dos pratos e fixa o outro em uma aste acionada por um pedal, colocado na base de um tubo condutor por onde ela passa em posição vertical. Estes pratos, podem variar de medidas de tamanhos de circunferência, sendo geralmente utilizados ambos do mesmo tamanho ou com pequena diferença um do outro, muito particularmente.
·         Um prato maior em um tripé com haste metálica de apoio na extremidade superior onde ele é colocado.
·         Outro prato de medida intermediária, apoiado na ponta de uma haste que, geralmente fica com a outra extremidade apoiada em cima da outra lateral do bumbo, mediante parafuso de fixação junto a seu casco.


NOTA: Mais adiante iremos fazer referencia às nomenclaturas específicas e tamanhos desses tambores e pratos dispostos nos “kits”  

P O D C A S T # 1 9 4

14 fevereiro 2014

CHANTAL CHAMBERLAND


BILLY TAYLOR



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CRÉDITOS DO PODCAST # 193

12 fevereiro 2014


LIDER
EXECUTANTES
TEMAS / AUTORES
LOCAL /DATA
ART BLAKEY
Brian Lynch (tp), Frank Lacy (tb), Javon Jackson (st), Geoff Keezer (pi),  Essiet Okon Essiet (bx), Art Blakey (bat)
THE CORE
 (Eric Clapton / Marcy Levy)
Leverkusen JazzFest, Alemanha  9/out/1989
MOANIN' (Bobby Timmons)
Terence Blanchard, Freddie Hubbard, Brian Lynch (tp), Curtis Fuller, Frank Lacy (tb), Donald Harrison, Jackie McLean (sa), Benny Golson, Javon Jackson, Wayne Shorter (st), Walter Davis Jr.(pi), , Buster Williams (bx), Roy Haynes (bat)
ALONG CAME BETTY
 (Benny Golson)
LESTER LEFT TOWN
(Wayne Shorter)
A LA MODE (Curtis Fuller)
Pessoal acima e mais Michelle Hendricks (vocal)
MR. BLAKEY (Horace Silver)
Terence Blanchard, Freddie Hubbard, Brian Lynch (tp), Curtis Fuller, Frank Lacy (tb), Donald Harrison, Jackie McLean (sa), Benny Golson, Javon Jackson, Wayne Shorter (st), Walter Davis Jr.(pi), , Buster Williams (bx), Roy Haynes (bat) – Art Blakey ao piano
BUHAINA'S VALEDICTION
(Art Blakey) 
Pessoal acima e Art Blakey (bat)
BLUES MARCH
 (Benny Golson)

BATERIAS & BATERISTAS – parte I

10 fevereiro 2014

Este é um trabalho de pesquisa do nosso editor Nelson Reis



1 – O SURGIMENTO


Para que possamos traçar um perfil da bateria como um instrumento musical de percussão, devemos, ao longo da história, nos ater à evolução da espécie humana, do instinto e do sentido da audição na qualidade de  ser humano.

O homem primitivo, descobriu em cada aspecto da natureza, um som próprio. Assim, os animais, as folhas à chuva, o vento, trovões e explosões, criaram identificações características na audição humana e, sobretudo, o do bater próprio feito pelos seus instrumentos de uso como martelos, machados e outros. Na sua evolução, criou-se destarte um som primitivo de um tronco oco de árvore e, o homem descobriu  que percutindo-o com varas ou gravetos menores, emitia um som em cada  parte da superfície em que batia.

Posteriormente, descobriu ele que seccionando aquele tronco e cobrindo uma de suas extremidades com a pele ressecada de um quadrúpede morto, obtia assim uma “caixa de ressonância”, que veio a tomar um nome genérico característico, de TAMBOR.

Surgia assim um instrumento acústico primitivo, denominado tambor acústico e que viria a tornar-se um instrumento sonoro. Esse tambor, passou a ser percutido pelo homem com as mãos sobre a pele sobreposta, ou mesmo por pedaços de paus roliços como prolongamento de seus braços. Esses objetos percutidores, batidos sobre a pele do instrumento, foram os embriões do que hoje se conhece como baquetas ou macetas de percussão.

Utilizado nas celebrações comunitárias ou como instrumento primitivo de comunicação repetidora de avisos, o tambor passou a integrar a vida do ser humano através de épocas - da primitividade aos nossos dias.
 
2 – INSTRUMENTO MUSICAL PERCUTIDO
 
Como de certa feita disse o célebre baterista Art Blakey: -- “Se em um local plano você dispuser uma série de instrumentos musicais diversos, e ali soltar uma criança, poderá ter a quase que certeza de que ela irá descobrir, em primeiro lugar, o som de um tambor” .

O tambor, ao ser percutido com as mãos ou com um auxiliar de percussão (baquetas), emite um som hipnótico e imediato, criando no sentido auditivo do ser humano, o chamado à atenção, o curioso despertar da vibração ambiental pelo som produzido.

Com a evolução no estudo do som, os tambores foram sendo elaborados em diversos tamanhos e formas, para atenderem à expressão do ser humano sob forma de música, melodia, harmonia e ritmo.

A curiosidade e engenhosidade do ser humano, através dos tempos, criou outros instrumentos musicais à base de percussão. Assim, mecanismos produziram escalas sonoras conjugadas em um só instrumento mecânico e, além dos diversos tipos de tambores, surgiram instrumentos sofisticados como os pianos, marimbas, vibrafones, sinos, gongos, campainhas e, até curiosamente o banjo.
 
3 – CONJUNTOS DE PERCUSSÃO

Ao formarem um conjunto de músicos percussionistas, ficaram eles encarregados da fixação ou manutenção da cadência do ritmo, do andamento e da acentuação musical do grupo. Assim, fixou-se “uma banda” dos instrumentos. Ou seja, aqueles que se destacavam por uma sonoridade mais audível, mais forte, mais rítmica e de maior atenção chamativa no conjunto. De acordo com a altura de sonoridade e afinação de seu instrumento de percussão eles eram executados por músicos individuais.

Reparem, detalhadamente, numa ala de bateria de Escola de Samba. Cada percussionista/instrumentista (em suas diversas modalidades) seja o bumbo, tambor surdo, caixa, pratos, reco-reco, triângulo, frigideira, pandeiro, etc.., é um único executante por instrumento, sobre controle do Mestre que os conduz. Pode ser observada a homogeneidade, melodia, frases, na diversificação dos instrumento, dentro de um contexto visando o acompanhamento do tema musical cantado ou tocado por outros instrumentos componentes do grupo.

 
 
4 – A BANDA DE JAZZ PRIMITIVA   

Ao observar um desfile musical, seja ele militar, escola de samba, de acompanhamento religioso festivo ou fúnebre, um instrumento se destaca na sua modalidade: o tambor.

Seja ele de natureza de afinação grave ou aguda, ali está a marcação rítmica do desfile.

A banda musical de jazz primitiva, em New Orleans, tinha uma característica de percussão onde haveria um “bumbista”, um “caixista”, um “pratista” sustentando a parte rítmica do desfile ou procissão. Indivíduos únicos para cada instrumento de percussão.