Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BIX BEIDERBECKE – 110 ANOS

11 março 2013


  
Isso mesmo. Se vivo fosse, Leon “Bix” Beiderbecke estara completando cento e dez anos. Nascido  em Davenport- Iowa em 10 de março de 1903, Bix desde cedo revelou-se um fenômeno. Estudou e também  de forma autodidata dedicou-se ao cornet. Frequentou a “Lake Forest Acadamy” em Chicago em 1921, época em que  ouviu a orquestra de King Oliver . Com alguns colegas estudantes formou em 1923 a “Wolverines  Orchestra” que no ano seguinte  se deslocou para New York. No fim desse ano ele foi substituido por Jimmy McPartland, voltando a Davenport e depois Chicago atuando na banda de Charlie Straigh. Depois St. Louis onde encontrou aquele que seria seu companheiro por muito tempo , Frankie Trumbauer. Logo ambos estavam na orquestra de Jean Goldkette(1926) e logo depois na do “rei do Jazz”, Paul Whiteman.  Infelizmente, Bix bebia muito, numa época em que havia muita bebida falsificada, não tinha limites para o alcoolismo e vitimado por uma pneumonia veio a falecer em seis de agosto de mil novecentos e trinta e um. Mas, não só  o cornet era seu instrumento. De ouvido tocava e compunha ao piano produzindo peças belíssimas que Frankie Trumbauer pacientemente passava para as pautas. Assim surgiram “In a mist”, “Flashes”, “In the dark”, "Candelights" e ”Davenport Blues” . Segundo alguns críticos, Bix estava muito  à frente de sua época e o fato de ouvir muito a escola impressionista francesa, notadamente Ravel e Debussy encontrou subsídios bastante para suas composições. Leon Bix Beiderbecke, um gênio incomparável.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mestre:

BIX foi um divisor de águas com seu toque que precedeu o "cool" e sua capacidade de composição e domínio da divisão.
É importante conhecer o livro "Bix, Man And Legend" (quase um "diário" da vida e obra dele), de Richard Sudhalter e Philip R. Evans (Inglaterra, 1ª edição em 19675), onde temos as formações de suas gravações e muito mais.
Uma pena que o gim falsificado tenha aprisionado esse jovem que tanto ainda poderia ter nos dado de MÙSICA e alegria.

APOSTOLOJAZZ