Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

SEGUNDO “REMEMBERING BUD POWELL FESTIVAL” EM NEW YORK

29 setembro 2011

Iniciado em New York no dia 27, o segundo festival em homenagem a Bud Powell, um dos ícones do piano moderno, que ao lado de Parker, Gillespie, Kenny Clarke e outros poucos, iniciaram o movimento “be bop”.

Esse festival tem a duração de três dias e é realizado no “Bar On 5th do Hotel Setai”. A iniciativa partiu do filho do próprio Bud Powell, Earl John Poweell e esse ano apresenta o trio do pianista Rick Germason, o quarteto de Alex Hoffman e o trio de Luke Celenza.

Segundo Earl, esses músicos formam uma excelente seleção para render homenagem ao trabalho de seu pai, cuja influência musical perdura até hoje.

4 comentários:

APÓSTOLO disse...

Mestre LULA:

Arte eterna ! ! !

José Domingos Raffaelli disse...

Caro amigo Llulla,

Como diria o presidente americano, "Esse é o cara"! Possivelmente, sem a existência do incomparável Bud Powell, o piano no bebop e no futuro teria sido muito diferente.

Apesar da influência desse músico genial sobre a imensa maioria dos pianistas surgidos a partir dos anos 50, ele ficou completamente esquecido.

Recentememte li a declaração lamentável de um jazzófilo brasileiro defendendo certas coisas de qualidade bastante duvidosa que ouvimos atualmente no jazz alegando que o passado já se foi e, com ele, ficaram para trás Ellington, Armstrong, Parker, Dizzy, Monk e outros. Como diria aquele conhecido comediante na TV quando ouve uma asneira flagrante: "Traduzindo: foi rasgada solenemente a história do jazz"!!


Keep swinging,
RAF

APÓSTOLO disse...

Prezado RAFFAELLI:

E como diriam os antigos, com sabedoria, "durma-se com um barulho desses".
O signatário da estultice esqueceu-se de que, realmente, "o passado já se foi" mas deixou-nos toda uma herança. No mínimo o cidadão quer enterrar J.S.Bach; de entender a arte de BUD POWELL então nem falar...
Enquanto isso parabéns pelo seu texto para o encarte do DVD "Chet Baker / Candy", mais um produto de qualidade da "Biscoito Fino", com a precisa e escorreita análise das faixas.
O JAZZ NÃO MORRE !

José Domingos Raffaelli disse...

Caríssimo Pedro Cardoso aka Apóstolo,

É isso mesmo, meu caro,o JAZZ NÃO MORRE E NUNCA MORRERÁ, embora volta-e-meia alguns gaiatos anunciam pomposamente sua morte.

Semana passada participei de uma mesa redonda no Centro Cultural Banco do Brasil no encerramento do evento QUEREMOS MILES e na saída do teatro um jovem espectador procurou-me para dizer que, em sua opinião, "a fusão acabou com o jazz", ao que apenas respondi: "Por quê você não escreve um livro sobre isso ?" e ele, sem perceber minha ironia, disse candidamente: "Boa idéia, não tinha pensado nisso"..........

Plagiando suas palavras, DURMA-SE COM UM BARUILHO DESSES!!!!

Keep swinging,
Raffaelli