Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PAU BRASIL IN RIO

05 agosto 2011

Cejubianos, após assistir há mais ou menos 2 semanas uma das maiores apresentações no Brasil (e olha que comecei muito cedo), que foi Edu Lobo grupo + os (ex) demitidos do OSB no OI Casa Grande, acabo de chegar de outro Concerto monumental, no meu entender (e não entendo pouco, sem qq falsa modéstia), do melhor quinteto instrumental brasileiro "PAU BRASIL", no ótimo auditório do BNDES, que por si só dispensa maiores comentários.
O grupo "paulista" recém chegado de temporada dos festivais europeus, composto por seu lider e arranjador Nelson Ayres ( pianista de altissima tecnica que esta seguramente entre os 3 maiores do nosso pais ), Paulo Bellinati ( outro grande da nossa principal escola de violão como João, Baden, Menescal, Egberto e Romero para citar alguns), Teco Cardoso ( gigante dos sopros e como sempre de chapéu ), Zeca Assumpção ( substituindo nas alturas ao Rodolfo Stroeter no contra baixo ) e finalmente Ricardo Mosca ( excelente baterista que recomendo a todos ).
Apresentação de 80 minutos incluindo o "bis" de 5 temas, sendo a abertura com "Arte de Voar" do Nelson Ayres com clima bem "be bop" e Monkiano, seguido de "Ária das Bachianas 4 e 5 " de Heitor Villa Lobos ( nosso primeiro grande mentor instrumental ) que incendiaram o lotado auditório ( 0800 bom que se diga ), na sequência Ary Barroso, numa fusão maravilhosa e criativa de "Rancho Fundo" e "Na Baixa do Sapateiro" com citações de "Round Midnight" ( o Monk de novo presente em um clima bem jazzístico e brasileiro ... fechando o "set" um tema do Bellinati chamado "Pulo do Gato", que arrebatou de vez quem lá estava forçando depois de enorme ovação o bis com "Bye Bye Brasil", simplesmente de FUDER ( sorry mas não achei palavra melhor ).

É isso, não sei se passei a exata emoção dessas 2 apresentações que felizmente estive presente e que fazem bem a alma e o orgulho de ser brasileiro, esperando que se repitam na nossa Cidade e com melhor divulgação.

6 comentários:

José Domingos Raffaelli disse...

Grande Sazinho,

Que alegria saber que viu/ouviu o conjunto Pau Brasil, que há muitos anos empolga o público e os verdadeiros conhecedores com sua música criativa, do maior bom gosto e altíssima qualidade.

Fico muito contente em ler seu comentário que, como sempre, é eivado de oportuníssimas descrições de como ocorreu o coincerto, informado os nomes das composições, as atuações dos solistas, reação da platéia, enfim, a análise de quem, como você, conhece profundamente o que é música do maior gabarito.

Infelizmente eu não soube a respeito do evento, do contrário teria comparecido e abraçado meu grande amigo Nelson Ayres.

A propósito, na década de 80, Nelson telefonou-me indagando se eu tinha contato com algum empresário na Europa para tentar uma turnê do Pau Brasil no Velho Mundo.

Na casião, eu era o correspondente brasileiro da revista Billboard (edição européia), cujo editor era o crítico inglês Mike Hennessy e coloquei Nelson em contato com ele. Com seu conhecimento da cena musical européia, Mike deu ótimas dicas a Nelson Ayres, que conseguiu materializar a turnê do Pau Brasil no Velho Mundo, regressando tão feliz que, por telefone, fez questão de relatar-me com detalhes o sucesso alcançado pelo grupo.

Grande abraço e keep swinging,
Raf

Mario disse...

As coisas acontecem e não ficamos sabendo. A mídia carioca é péssima nesse tipo de divulgação.

APÓSTOLO disse...

O "Pau Brasil" é grupo da mais alta categoria, que acompanho desde seu "LP" PINDORAMA (Nelsinho, Roberto Sion, Paulo Bellinati, Rodolfo Stroeter e Bob Wyatt), que me foi presenteado pelo Nelson.
Nelson, sobre ser músico da mais alta categoria, é figura humana especial e dele tenho gravado diversos programas "via TV Cultura" de São Paulo ("Jazz & Cia", "Orquestra Sinfônica" etc).
Há cerca de 02 anos fui convidado por formandos da turma de jornalismo da Fundação C.Líbero para entrevista e explanação sobre "Big Bands", que era o tema de formatura dos "meninos". Um dos também entrevistados foi exatamente o Nelson Ayres que, com seu vasto conhecimento de música, das formações de "Big Bands" e do JAZZ em geral, enriqueceu o trabalho com sua forma precisa e digna de colocar o assunto nos seus devidos termos.
Gente séria é outro departamento !

Beto Kessel disse...

Tambem gosto do grupo paulista e lamento que nao tenha sido divulgado.

Quanto ao Bye bye Brasil, adoro este tema.

Abs,

Beto

MARIO JORGE JACQUES disse...

Sá, deve ter sido realmente uma maravilha, tenho alguns vídeos antigos VHS em que atua o PAU BRASIL. Vou ver se consigo pegar o som e passar em um PODCAST.
Valeu e um grande abraço
Mario Jorge

sazz disse...

Amigo e mestre Raffaelli, agradeço de coração suas sempre generosas e sinceras palavras, que me dão ainda mais força para continuar nessa direção.

Abraços fraternos do sempre amigo,