Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

Pat Martino: These Are Soulful Days

13 fevereiro 2011

7 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado TANDETA:

É exatamente sobre PAT MARTINO que resenhei para o mês de abril próximo vindouro e para o "Hot Club de Piracicaba" ("Algumas Notas Sobre a Guitarra e os Guitarristas" edição nº 28), com histórico da vida, trabalho musical ao longo dos anos e toda uma superação pessoal, que poucos conseguiriam enfrentrar.
Soberba técnica ! ! !

Anônimo disse...

Gostaria e muito agradecer por esses pdocast's, pois salvaram a minha criatividade noturna! perfeita trilha sonora para escrever!!

Saudações!

olmiro muller disse...

Pat Martino é um vivo exemplo da chamada "volta por cima". Na década de 1980 ele sofreu um aneurisma que lhe provocou perda de memória, fazendo com que ele esquecesse que era músico. Feita a devida cirurgia e o correspondente tratamento, conseguiu ele relembrar quase tudo que sabia, inclusive o fato de tocar guitarra. Não sei se a gravação ora apresentada é anterior ou posterior ao problema de saúde que ele teve.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado OLMIRO MULLER:

PAT deu várias "voltas por cima", já que após cada recuperação de um problema outro se apresentava.
Com a carreira desenvolvendo-se muito bem e diante de perspectivas excelentes, ocorre a primeira tragédia no ano de 1980: recebe o diagnóstico de um aneurisma cerebral, tem que submeter-se a cirurgia de alto risco, da qual resulta total “apagão” da memória: PAT não identifica os pais, os médicos, os amigos e esqueceu totalmente sobre “como tocar”.
Começa o “Vôo da Phenix”: família ao lado, músicos amigos colaborando (Les Paul e George Benson são visitas constantes), radiola tocando seus próprios discos, recursos de informática, publicações que o citam em suas apresentações, fotografias, partituras, enfim todo um batalhão de recursos foi capaz de, paulatinamente, devolver à memória de PAT MARTINO sua integridade, o que lhe presenteia com sua técnica e habilidade originais.
Após quase 04 anos PAT retorna como músico aos poucos a apresenta-se ao grande público, voltando a gravar em 1984 o álbum de título simbólico, “The Return”, coadjuvado por não menos que Steve LaSpina / contrabaixo e Joey Baron / bateria.
Mais 04 anos e a vida volta a surpreender PAT com seguidos fatos desagradáveis: durante quase 02 anos ele dedica-se aos pais, enfermos, que vêem a falecer em 1989 (a mãe) e em 1990 (o pai).
Mais uma vez PAT “alça vôo”, supera a depressão e retorna à música no ano seguinte.
Mais alguns anos e esse sobrevivente é atacado por uma forte pneumonia que o abateu por muitos meses, deixou-o com pouco mais de 40 quilos e quase tendo que submeter-se a cirurgia para transplante de pulmão. Mais uma vês “alçou vôo” e retornou à música.
Assim, prezado OLMIRO, PAT MARTINO foi um contínuo "sobrevivente" e sempre com entusiasmo e humor renovados.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Em tempo, se é que ainda o há:

"....Mais uma vez "alçou vôo" e retornou...."

Andre Tandeta disse...

Um super musico, alem da historia da vida , que ja o torna especial. A musica que ele faz, e fez, e' simplesmente espetacular. Tem um vocabulario altamente elaborado e incomum em guitarristas,mais usado por saxofonistas. Aqui despretensiosamente nos mostra quem ele e' numa bonita composição , bastante gravada ate'(Lee Morgan ,por ex.), o verdadeiro terreno onde podemos aferir quem e' quem. Nada contra as composições originais, Pat Martino tem otimas , mas um standard ou uma composição jazzistica ja bastante conhecida nos da uma ideia do "campeonato" que o musico "joga". Pat Martino e' da primeirissima divisão.

Andre Tandeta disse...

"The music has generated all the techniques I use. When I sit down to learn to play something…it is not because I want to master a technique. It is because I want to hear what an idea sounds like". ~Pat Martino
Depois de ver e ouvir esse video e de ler essa declaração podemos ter certeza de uma coisa: ninguem se torna musico de jazz somente estudando exercicios padronizados e que nada tem a ver com o ato de fazer musica. Não quero dizer que eles sejam inuteis, mas a musica aparece pra quem a procura nos lugares certos, os discos tem todas as respostas. Ouvindo, ouvindo e ouvindo os mestres que escreveram o livro do jazz encontramos lições que nnao ha dinheiro no mundo que pague. Não ha atalhos para o conhecimento, demanda tempo, concentração e ate' esforço fisico.