Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O PIANO POLACO DE MARCIN WASILEWSKI

12 outubro 2010

O pianista Marcin Wasilewski nasceu na Polonia em 1975, começou tocando piano aos 7 e aos 13 já estava nos palcos imerso no jazz formando o Simply Acoustic Trio ao lado dos amigos contrabaixista Slawomir Kurkicwicz e o baterista Michal Miskiewicz. Esse trio é o que podemos chamar de “o trio”, um dos mais expressivos do jazz contemporâneo.
Seus dois primeiros e excelentes álbuns - Habanera (2000) e Lullaby for Rosemary (2001) foram muito bem recebidos pelos entusiastas e pelos amantes da boa música e a expressividade do piano de Marcin foi tanta que chamou a atenção do trompetista Tomasz Stanko, também polonês, que o trouxe para compor o seu quarteto gravando, para mim, seus melhores trabalhos - Soul of Things (2001), Suspended Night (2003) e Lontano (2005), todos pela ECM.
E não parou por aí, outro que também o trouxe para compor seu grupo foi o brilhante baterista Manu Katché, que será alvo de um post aqui em breve, participando dos álbuns Neighbourhood (2006) e Playground (2007), ambos excelentes.
Marcin parte para seu grupo solo que ele intitulou como Marcin Wasilewski Trio gravando Trio (2004), que foi premiado como Quarterly Prize of the German Record Critics, e January (2008), ambos também pela ECM e registros obrigatórios em qualquer discoteca. Nestes registros há composições próprias e temas de autoria de Carla Bley, Gary Peacock, Stanko, uma belíssima interpretação de Cinema Paradiso de Enio Morricone e rearranjos do funk-rock moderno de Prince e da atmosfera gótica de Bjork.
Um pianista de mão cheia, que valoriza a melodia não a deixando sobrepor pelo seu virtuosismo, que ele tem de sobra. Um trio espetacular !

Vou deixar 3 temas na radiola – Cherry, Cinema Paradiso e Tamara.


Som na caixa !


3 comentários:

SAZZ disse...

Gusta,

Realmente o Marcin, pouco conhecido é verdade, mas que merecia um "post" aqui no CJUB.

Valeu...

figbatera disse...

Muito bom, Guzz!

Mau Nah disse...

A interpretação do Marcin do tema principal do Cinema Paradiso (com lágrimas inevitáveis a cada vez que ouço, até com a banda do Corpo de Bombeiros!) é das mais delicadas que já ouvi.
Eu rifaria o acompanhamento, já que seu piano, por si só, preenceheu todos os espaços. No máximo, caberia ali um cell0, na minha humilde opinião).
Belíssima apresentação prática, Guzzzzz!