Theatro Municipal, Rio de Janeiro
Horário: 20h30
Ingressos R$ 40,00 (galeria), R$ 60,00 (balcão simples), R$ 120,00 (balcão nobre/platéia) e R$ 720,00 (frisa/camarote)
Informações e vendas: 21 2262-3501
http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/
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8 comentários:
Gusta,
Desta vez não é necessário ir a S.Paulo, estarei no gargarejo...
Sá
trocando em miudos, minha favorita foi My Favourite things, mas confesso que apesar do grande pianista que e, o som da apresentacao em solo me pareceu muito abstrato
vou procurar ouvir e ver algo no youtube em trio para conhecer melhor
Beto
Obs. sai sem ver se teve ou nao o bis...parece que sim...com a palavra o sazzinho
Estive no Municipal. Achei uma belíssima apresentação. Os dois primeiros números achei muito iguais, levada de mão esquerda em ostinato pontuando uns temas meio insossos pro meu gosto, podia ser um daqueles Radiohead. Senti falta do baixo de Larry Grenadier, e pus-me a pensar o quanto Grenadier é essencial para o "som Mehldau". Mas seguiu-se uma bela "Trocando em Miúdos" e daí em diante foi tudo maravilha. "I'm Old Fashioned" delicada e emocionante de tão bonita, com longa citação de "Old Man River" (também de Jerome Kern) ao final. Uma "boppish" "Get Happy" seguida de uma invençao-fantasia sensacional sobre "My Favorite Things". No meio disso, uma música que não reconheci, que começava e terminava com uma bonita melodia na mão direita, e que poderia ser também outra do "pop moderno" mas de que gostei muito mais do que as duas do começo. Uma coisa meio clássica. Aliás, achei a maneira de tocar do Mehldau muito "clássica". Por exemplo, em My Favorite Things e mesmo no J.Kern, o "approach" foi menos de tocar a melodia e em seguida "improvisar" usando as escalas dos acordes de base, e mais de criar "desenvolvimentos" com referência aqui e ali aos motivos melódicos, como a forma sonata clássica. Isso tudo com uma clareza de toque, uso de dinâmica, riqueza de timbres, indo do pianíssimo ao "gran piano" orquestral (houve um momento, acho que naquela "belíssima que não sei qual é" a que me referi, em que acreditei estar ouvindo um naipe de cordas) de primeira categoria. O que nos primeiros dez minutos pintava ser uma agradável mas um tanto corriqueira apresentação tornou-se um recital de piano excepcional e muito inspirado. Em tempo: Houve bis. "Blackbird", de Paul McCartney (que Melhdau gravou no Volume Um da Arte do Trio) terminando com Chico Buarque, "Samba e Amor". Em tempo 2: apesar de Mehldau realmente ser mais conhecido no contexto do trio, foi editado no Brasil (!) e recomendo fortemente, para quem não tem, "Live In Tokyo", que é de 2003. "Someone To Watch Over Me" de encher a alma!
Abraços
beleza de resenha, Palmeira !
volte sempre
abs,
É quem não foi perdeu, pena que a má educação ainda impera até no Municipal, onde um celular por 2 x e soube pertencer a uma senhora que estava no balcão nobre, tirou o gênio de sua concentração no 2º bis bem como a maioria presente.
É por isso que hj o Rio encontra se na vazante musical de primeira linha.
Sá
P.S.: Ao Beto caso queira tenho a última apresentação "solo" em Paris (Julho/2010), com alguns dos temas apresentados aqui.
Também reparei que o Mehldau terminou "Samba e Amor" m eio de repente e olhando irritado para algo na platéia. Fui de balcão simples. Antes da apresentação, pediu-se por alto-falante que as pessoas deixassem fora de uso celulares, máquinas fotográficas e que tais. Perto de mim, uma mulher manteve o seu ligado e na mão, não sei se pra tirar foto ou o quê. Não chegou a incomodar mas e se acontece de mais pessoas fazerem o mesmo? Um monte de gente tirando foto e "filmando" em celular ... e aí de repente o músico se enche, perde a paciência como Keith Jarrett na Itália ... e a turma das maquininhas, que adora um Youtube, sai esculhambando o cara.
Alguem tem alguma sugestão de link do youtube para apresentação do Brad em trio ?
Assisti ao concerto do Brad e achei magnífico, mas depois da análise do Palmeira, fico quieto. Quanto ao comentário do Sá, peço licença para lembrar que, diante de um teatro enorme, praticamente lotado, a impertinência de uma senhora não pode macular todo o público carioca.
Abraços.
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