Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O SOM DOS PIANOS NA SALA BADEN POWELL

30 agosto 2010

10 mãos sobre as 88 teclas em 5 dias de trios na Sala Baden Powell na última semana aqui no RJ.


Realmente temos que tirar o chapéu e aplaudir de pé a iniciativa do contrabaixista Lipe Portinho, hoje a frente da direção musical do local.

Som impecável e uma mistura de estilos onde todos os pianistas tiveram liberdade para tocar seu repertório sem qualquer rótulo, simplesmente o que gostam e suas influências, e esse foi o grande diferencial do evento, deixando a música fluir por interpretações autorais, algumas belíssimas, e standards desde a abertura do evento com Stela by Starlight por Glauco Campelo até o último dia com Canto de Ossanha por Adriano Souza, passando por Hancock, Corea, Rollins, Jobim, Gismonti, citações de Brubeck e Ellington, entre outros, além de bossas e choros sempre com linguagem jazzistica.

Apresentações memoráveis e destaco o Dario Galante Trio com uma apresentação bem jazz que soou até free em algumas passagens e um trio de primeira linha com Augusto Matoso contrabaixo e Rafael Barata bateria; a surpresa de ouvir Esbjorn Svensson interpretado por Ana Azevedo; e uma empolgante apresentação de Hamleto Stamato nos brindando com um You Must Believe in Spring bem ao estilo Bill Evans.

Alguns nomes foram novidade para mim e deixaram uma excelente impressão - o contrabaixista Johnny Barreto, o baterista Pablo Silva (filho mais velho do Robertinho Silva) e o também espetacular baterista Paulinho Diniz.


Que venham mais festivais, que venham outros tributos, e que essa paixão pela música esteja sempre presente em nossa cidade, nesse momento carente de espaços a apresentações desse nivel.


Valeu !

10 comentários:

APÓSTOLO disse...

Pura maravilha ! ! !

LeoPontes disse...

Pois é. A algum tempo atras fiz comentarios sobre musicos brasileiros (?) radicados nos USA e lembro-me muito bem que teci sobre as comparações de musicos que mantem seus espaços aqui sobre partituras de lá. E como disse e se confirma, nós somos muito versáteis no que nos dispomos fazer e nada deixamos a desejar quanto aos estilos que podem ser executados. Todos eles são musicos consagrados e de primeiríssima linha. Lupe Portinho acertou na mosca. Espero que continue atirando no mesmo alvo.

Grande e forte abraço a todos
Leo Pontes

Andre Tandeta disse...

Bacana ,Guzz! Gostei de te encontrar la no dia que toquei.
E Leo,me desculpe a minha ignorancia,ou burrice mesmo, mas eu não entendi o que voce quis dizer se possivel tente novamente,quebra esse galho pra mim,por favor.
Abraço

LeoPontes disse...

Olá André. Quem sou eu pra ensinar alguma coisa a ti e seus quilates musicais. O que disse e não quiz dizer é que nós musicos, consagrados ou incógnitos somos versáteis quando estudamos e treinamos e principalamente quando tocamos com gente que sabe faze-lo. Quem estudou fora sabe que não basta só grana para estudar num Berkelley ou Mit. Se não houver talento te aconselham a nem começar. Saber ouvir é uma coisa e saber interpretar é outra e improvisar nem se fala não é?
Agora me responda uma por favor:
Porque todo baterista é marrento heim ?

Abrçs

Andre Tandeta disse...

Meu caro Leo,
eu realmente não entendi o seu primeiro comentario, o segundo ficou um pouco mais claro .
Quanto a sua duvida sobre os bateristas serem marrentos sugiro que voce pergunte a alguem que seja baterista e marrento.Eu so' falo por mim. Sou chato mas não sou marrento.
Abraço

LeoPontes disse...

Obrigado Tandetta pela resposta.
Sabia que você não o é.

Abrçs

Guzz disse...

Leo
jã vi muito músico espetacular em harmonia, composição e muito talento em seu instrumento mas sem o elemento da improvisação, o que também não diminuiu sua arte

e mais, não basta querer tocar, tem que gostar muito de música

nós, brazucas, temos muita riqueza em nossa música, temos ritmo; e não adianta ir a Berkeley e sair de lá cheio de teoria e não saber o que fazer com tudo o que se vê lá

e som na caixa !

abs,

LeoPontes disse...

Obrigado Guzz pelo comentario. Já estava ficando preocupado pela minha dissertação em "MANDARIM".

Abrçs e é isso aí, som na caixa!!

Andre Tandeta disse...

So' uma coisinha: a famosa escola de musica em Boston se chama BERKLEE COLLEGE OF MUSIC. O nome vem da junção dos sobrenomes dos fundadores,Berk e Lee. Berkley fica proximo a San Francisco e sedia uma parte da University of California.
Quanto aos comentarios creio que nada tenho a opor mas acho que bons musicos se formam com escola,sem escola e apesar da escola.

Andre Tandeta disse...

Ops!!! Corrigindo: na California, proxima a San Francisco e' Berkeley,como o Guzz grafou.
Desculpem.