O tema, de Pixinguinha, Ingênuo, dá boa mostra do total controle da emissão alcançado por Moura, mesmo usando aquele sax-soprano de plástico (cuja sonoridade estava próxima à de um clarinete, o que lhe permitia carregar apenas um instrumento na bagagem), que adotou e que acabou por virar quase que sua marca registrada.
A qualidade do som é admirável. Vale como uma justa homenagem ao Grande Maestro que nos deixou.
Obrigado ao Toy pela dica e pelo envio.
Abraços.
4 comentários:
Realmente fantástica apresentação solo, coisa muito difícil,não é para qualquer um em instrumento de sopro, mantendo todo o tempo coerência e criatividade. Muito bom mesmo.
Terça Feira no Birdland, Maria Schneider tocou em première sua última composição "Lembrança" dedicando-a a Paulo Moura.
BraGil
Meus amigos,
Coisa de GÊNIO. Que solo fantástico. Deixa imensa lacuna na música instrumental brasileira com a perda de um músico como Paulo Moura.
Abçs.
Nelson Reis
Digitação, respiração, fraseado impecáveis: um MESTRE !
Os duos com Yamandu também são fabulosos, porque os dois são "top" de linha.
Belíssimos resgates.
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