Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

21 janeiro 2010

RETRATOS 13 = ERROLL GARNER
(L) SOBRE A APRESENTAÇÃO DE ERROLL GARNER NO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Artigo sobre Garner no “Jornal do Brasil” antes de sua apresentação no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Erroll Garner, o homem para quem foi inventado o piano (“Newsweek”), estará no próximo dia 10, às 21 horas, no Teatro Municipal, para proporcionar ao público do Rio de Janeiro uma experiência singular: é ele o único solista contemporâneo que atua com programa inteiramente improvisado.”
Essa foi a chamada da matéria do “Jornal do Brasil”, ocupando 03 colunas e logo abaixo de foto de Garner (22cm x 14cm), cujos principais trechos são a seguir transcritos.
“Tocando até hoje de ouvido, gravando em fita suas composições (que são transcritas por outros), Erroll Garner possui milhares de admiradores em todo o mundo, desde os jazzófilos até os mais requintados frequentadores de concertos eruditos. Ganhador do “Grande Prêmio do Disco da Academia Francesa de Artes”, é ele o homem, segundo a revista “Newsweek”, para quem foi inventado o piano.
O Homem dos 40 Dedos
.....Finalmente, em março de 1950, faria sua estréia de concerto no “Music Hall de Cleveland”, onde foi entusiasticamente aplaudido. Desde então seus programas, baseados em improvisações, vêm sendo considerados como manifestações ímpares no ambiente internacional de concertos.
Garner, que segundo um jornalista norte-americano, toca como um homeme de 40 dedos, é verdadeiramente um artista original. Sua música é impossível de qualificar. Ainda que alguns pianistas procurem imitar suas características mais marcantes, seu estilo é virtualmente imune a qualquer imitação.
.....Durante os últimos 20 anos seus albuns sempre figuraram entre os maiores sucessos de venda. De seu album “Concert By The Sea”, já se vendeu mais de um milhão de exemplares.
O Compositor Prolífico
Ainda que se considere sua atividade de compositor como um complemento de sua carreira de pianista, Erroll Garner afirma-se cada vez mais como um dos mais inteligentes compositores norte-americanos. Suas obras mais conhecidas são “Misty”, “Dreamy”, “Dreamstreet”, “Solitaire” e “No More Shadows”. A balada “Misty”, aclamada como uma das mais notáveis composições dos últimos tempos, foi originalmente gravada por ele em 1954 e desde então já serviu a mais de 200 artistas em todo o mundo.
.....Outra coisa que faz a felicidade de Garner é o crescente prestígio internacional do JAZZ, para o qual ele muito contribuiu:
- O JAZZ aproxima-se muito rapidamente das salas de concerto e logo ocupará um lugar ao lado dos clássicos. É uma grande satisfação saber que pude dar uma mãozinha nesse sentido.”

Artigo sobre Garner no “Jornal do Brasil”, no dia seguinte ao de sua apresentação no Teatro Municipal.
Erroll Garner afirma que o público americano está voltando ao JAZZ antigo”.
Essa foi a chamada do “Jornal do Brasil” de 11 de julho de 1970 e, logo abaixo da matéria, artigo de Leonardo Lenine, do qual extraimos as partes seguintes.
“O pianista americano Erroll Garner disse ontem que o JAZZ tradicional está voltando a fazer sucesso nos Estados Unidos porque o new JAZZ (de vanguarda) foi tão longe que a maior parte do público não mais o entende (Garner referia-se na ocasião ao denominado free-jazz e demais satélites).
Formado em arquitetura, músico autodidata e considerado um dos maiores pianistas de JAZZ da atualidade, Erroll Garner apresentou-se ontem no “Municipal”, que estava completamente lotado. Hoje ele parte para São Paulo, onde tocará três vezes, sempre acompanhado por Bill English na bateria, Ernst McCarthy no baixo e José Mangual no bongô.
......Chegou ontem mesmo ao Rio....A tarde deu uma entrevista coletiva no Copacabana Palace, que transformou-se numa conversa informal, chei da observações humorísticas:
- Onde eu moro? Moro embaixo do meu chapeu, mas não uso chapeu nunca.
- Nunca sentí necessidade de aprender piano. Meus irmãos e minhas irmãs estudavam, e eu roubava o conhecimento deles.
- Eu sou o único da família que não sabe nada de música. Só queria jogar bola.
- Cantarolo ao piano quando improviso para que as notas saiam bem; mas seu tocasse como canto, ninguém jamais ia querer me escutar.
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Primeira Crítica”, de Leonardo Lenine
.....O long-play da Imagem, entretanto, já na praça, talvez dê uma imagem do que aconteceu no “Municipal”. Olha pessoal, eu escreveria um dia inteiro sobre Erroll Garner....mas como explicar Erroll Garner ?
.....Talvez hoje a platéia tenha aprendido a conhecer Antonio Carlos Jobim graças a Erroll Garner. Muito obrigado Garner”.

Artigo de Luiz Carlos Antunes, após a apresentação de Garner no Teatro Municipal, para o jornal “O Fluminense”.
Erroll Garner é uma fábula”, foi o título do artigo de Luiz Carlos Antunes para o jornal “O Fluminense”, após a apresentação de Garner no “Teatro Municipal” do Rio de Janeiro. Eis a íntegra:
“Sob aplausos os músicos tomam seus instrumentos e aguardam a chegada do líder. Entra no palco um preto, baixo, senta-se sobre o catálogo de telefones de New York colocado em cima da banqueta do piano, e dá início ao mais surpreendente concerto de JAZZ. Sim, porque para Erroll Garner não existe programa pré-estabelecido. Desde os primeiros acordes de “Falling Leaves” à última nota do “blues” com que encerrou a audição, Erroll fazia com seus acompanhantes um verdadeiro jogo da memória, usando para tanto suas surpreendentes introduções.
Improvisando, sempre improvisando, Erroll iniciou sua carreira usando sempre a inventiva, desde as primeiras audições em Pittsburgh, até os concertos como solista no Carnegie Hall, ao lado de personalidades como Arthur Rubinstein, André Segóvia e Marie Anderson. Nunca aprendeu a ler ou escrever música e nunca ensaiou, uma vez siquer em sua vida. Isto entretanto não o prejudica e ao contrário, lhe fornece largos horizontes para criar dentro dos originais, “standards” ou mesmo temas clássicos, inesgotáveis correntes do mais puro JAZZ. Sim, porque em matéria de JAZZ ele sabe tudo. Desde os ritmados “rags” dos renomados “stride piano” como James P. Johnson, Fats Waller e Meade Lux Lewis, à técnica digital de Oscar Peterson, passando pela dissonância de Thelonius Monk e usando por vezes a harmonia livre de um Lennie Tristano, Garner passeia com as mãos, dois moleques travessos, pelo teclado, dele extraindo a mais pura essência do JAZZ.
Parte do seu individualismo reside em sua negativa de limitar-se a um gênero musical. Ele capta idéias de qualquer coisa e adora os efeitos grandiosos de que é capaz no piano. Tem um fantástico sentido de forma, improvisando da mesma maneira com que um compositor planeja sua obra. Seu “sense of humor” é permanente e durante as execuções não para de trautear um só momento, ao mesmo tempo em que tenta driblar seus acompanhantes com desenhos rítmicos que levam sua marca registrada.
Compõe com a mesma facilidade com que executa, quer originais jazzísticos quer baladas sentimentais que o tornaram famoso junto ao grande público, tais como “Solitaire” e “Misty”.
Termina o concerto. Erroll se retira do palco sob enorme ovação e para surpresa dos próprios Bill English/bateria, Ernest McCarthy/baixo e José Mangual/conga, seus acompanhantes, não retorna para a costumeira parte extra, não obstante a insistência do público. Os mais experientes compreendem a negativa, pois foram duas horas de exaustiva atividade física e mental em que o gigante Erroll Garner criou mais um feixe de improvisaçoes, que só os que compareceram ao espetáculo tiveram a ventura de presenciar, as quais não ouviriam em outro recital, pois Erroll Garner nunca se repete.”
Após esse artigo Luiz Carlos Antunes desfila os 12 albuns de Garner até então lançados no Brasil (abrangendo o período de 1944 até 1962).
A apresentação de Garner constou dos seguintes temas, nessa ordem:
Falling Leaves
That’s All
Mambo Garner
Misty
My Funny Valentine
The Nearness Of You
Blues
Time After Time
One Note Samba
Desafinado
Yesterday
I Can’t Get Started
More
Green Dolphin Street
April In Paris
The Shadow Of Your Smile
Strangers In The Night
Satin Doll
“Pout pourris” de clássicos eruditos
Passing Through.
Luiz Carlos Antunes
mantem em seus arquivos:
- cópia do programa de apresentação de Garner no Teatro Municipal;
- foto de Erroll Garner pelo setor de divulgação da Columbia Records / U.S.A., cedida em 1957 por Sylvio Túllio Cardoso, autor da coluna “O Globo Nos Discos Populares”; nessa foto Erroll Garner aparece recebendo de George Avakian o “Disco de Ouro” que lhe foi conferido pelo jornal “O Globo” como “Melhor Solista Internacional” de 1956; Luiz Carlos Antunes colheu o autógrafo de Garner em 1970, quando da apresentação no Teatro Municipal, assim como, no verso da foto, os autógrafos dos músicos que acompanharam o pianista na ocasião.

Observação: conforme já comentado anteriormente, à época da apresentação de Erroll Garner no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, era Admistrador do mesmo o Comendador Pedro Lauria, avô materno de Pedro Cardoso.

Entrevista de Erroll Garner a Flávio Moreira da costa para o jornal “O Globo”
Durante uma entrevista exclusiva concedida ontem a noite no Galeão – ele vinha de São Paulo rumo á Europa, onde cumprirá novos contratos – o pianista Erroll Garner, considerado o maior dos Estados Unidos, falou de sua carreira e dos rumos atuais da música em seu país e no mundo.”
Essa foi a chamada da matéria do “O Globo” de 16 de julho de 1970, cujas partes principais são transcritas a seguir.
“....Durante a entrevista ele falou, também, da música popular brasileira, elogiando o disco de Sinatra e Tom Jobim....
P - Há quanto tempo você vem fooling around with the beat, isto é , tocando com as duas mãos quase que independentemente, o que é parte do seu estilo pessoal ?
EG - Ah, isso é qualquer coisa que venho fazendo há anos, eu acho. Antes eu costumava tocar o que chamam de solo piano em restaurantes, boates e não podia continuar sempre naquele rítmo, pois se não conseguisse um rítmo pessoal, os donos dos clubes não iriam me manter; então me acostumei a fazer meu próprio ritmo, e foi assim que cheguei a tocar dessa maneira.
P - Quais os pianistas que você prefere ?
EG - Isso é difícil de responder, pela simples razão de que gosto demais de pianistas. Eu sinto qualquer pianista, na medida em que ele tenha alguma coisa de seu. Não me importo com cópias, não; é claro que se alguém me copiar, isso é um elogio, significa que eu trabalhei muito mais duro que os outros - mas não me importo se um cara copia outro cara.....De qualquer lado que você olhe, sempre há bons pianistas.
P - O que você acha do “cool Jazz”, do JAZZ moderno ?
EG - Bem, alguma coisa eu entendo e alguma coisa está acima dos meus ouvidos, porque não estudei música. Mas de qualquer forma, não posso negá-lo: tenho que continuar escutando, continuar tentando compreendê-lo......
P - Alguns críticos dizem que você se tornou um pouco comercial; o que você acha disso ?
EG - Se você continuar me provocando, essa entrevista não vai continuar. Alguns críticos dizem que fiquei comercial ? Não sei se alguém me chamou de comercial ou não, pela simples razão que eu sempre toquei o que senti. Eu pessoalmente não acho que seja comercial; não usaria a palavra comercial porque sinto o que toco, e na medida em que estou tocoando o que estou sentindo, se eles me chamarem de comercial, isso é lá com eles, certamente não tenho nada a ver com isso.
P - Você teve oportunidade de ouvir o disco de Sinatra com Tom Jobim ?
EG - Sim, e gosto muito. Aliás, vi os dois na televisão, antes de gravarem, quando Jobim estava lá nos States.
P - Diga alguma coisa sobre a situação atual do JAZZ.
EG - Eu pessoalmente tenho esperanças de que o JAZZ fique onde está e continue voltando cada vez mais. Queria ver as grandes bandas voltarem também, gosto de vê-las, porque acho que elas sempre têm alguma coisa que ver com o JAZZ. Nos States, definitivamente, eu não penso que o JAZZ está morto, pela simples razão que os melhores músicos fazem toda a música de fundo para o cinema, televisão e comerciais.......Portanto, eu não acho que o JAZZ esteja morto, como alguns caras acham - eu realmente penso que ele está vivo e estará sempre vivo.
P - Parece que as grandes bandas estão voltando em certas universidades, não ?
EG - Sim, algumas estão tocando em universidades e em alguns lugares em New York, como o Riverboat, o Down Beat e num lugar chamado Roosevelt Grill - estão trazendo as grandes orquestras e coisas assim de volta - portanto, pode ser que a genste tenha uma chance. Vamos esperar.
P - Quer dizer alguma coisa sobre sua apresentação aqui no Rio ?
EG - Bem, eu gostaria de dizer que foi maravilhoso estar aqui no Rio. Achei a audiência fabulosa, pois, como eu disse, eles me deixaram todo orgulhoso. Portanto, se alguém achou, como você disse há alguns minutos atrás, que os críticos acham que estou sendo comercial, então vou continuar assim o tempo todo. Fico com o público, porque essas audiências me gratificam, é o que ele quer, então eu sou a favor dele..........”

Artigo, por ocasião do falecimento de Erroll Garner, no “Jornal do Brasil”
"Erroll Garner ☼ 1923 † 1977 Pianos Inibidos "
Esse foi o título do “Jornal do Brasil” de 04 de janeiro de 1977, 3ª feira, dois dias após o falecimento de Erroll Garner. Seguem-se trechos desse artigo.
“Na década de 50 Erroll Garner foi tão popular quanto cuba-libre ou hi-fi - duas bebidas, aliás, com as quais seus fãs eram freqüentemente associados. O apogeu de toda festinha era quando a vitrola pé-de-palito começava a tocar Misty, instaurando de repente aquele silêncio cúmplice e cheio de entre-olhares, apenas recortados por um ou dois suspiros. Apesar de todo esse sucesso comercial, tão raro em músicos de JAZZ, revistas exigentes como Downbeat elegeram-nos várias vezes como o melhor pianista do ano - e não só por causa de Misty.
Ele era um dos últimos representantes de uma grande tradição do JAZZ: a dos pianistas desinibidos, de dedilhado ágil e notas limpas e transparentes, como James P. Johnson, Fats Waller e Willie "The Lion" Smith - artistas que nunca deixaram seus raros momentos de introspecção atrapalhar o prazer das platéias.
As notas graves da mão esquerda só serviam para imprimir um ritmo contagiante a todas as liberdades que a mão direita tomava. Assim, ninguém se surpreendeu ou se importou quando seus discos começaram a freqüentar até as paradas de sucesso - um deles, Concert By The Sea, vendeu quase um milhão de cópias.
Esteve no Brasil em 1970, apresentando-se no Municipal. Sua principal composição, Misty, ganhou letra......e até hoje é cantada por Billy Eckstine, Sarah Vaughan ou Johnny Mathis. Em 1970 serviu de leit-motiv para o filme Play Misty For Me, em que Clint Eastwood interpretava um disc jockey perseguido por uma maníaca assassina fascinada pela canção.
Erroll Garner morreu domingo em Los Angeles, vítima de um ataque cardíaco, quadro dias depois de ter saído de um hospital em que se internara para tratamento de enfisema.”

EPÍLOGO
Conforme indicado no início deste “RETRATO”, a idéia original de escrevermos sobre ERROLL GARNER foi do Mestre LULA, que possuía todos os álbuns desse pianista de exceção lançados no Brasil. Dizíamos no início que:
“corria o ano de 1991 e Mestre Luiz Carlos Antunes (Lula) e eu havíamos terminado de redigir o texto do livro CHARLIE PARKER – GLÓRIA MUSICAL, ABISMO PESSOAL, inclusive já calorosamente prefaciado pelo grande Luiz Orlando Carneiro: iniciávamos a, até hoje, penosa busca de editora. Lula teve a idéia de escrevermos outro livro sobre os lançamentos discográficos nacionais das gravações de Erroll Garner, pianista por nós apreciado como um dos grandes, um mágico das 88 teclas”.
Assim e mesmo postado por mim, fique claro que fui um “colaborador” de LULA neste “RETRATO”, que busquei enriquecer com notas que sempre colecionei sobre ERROLL GARNER.

Segue em
14. GERRY MULLIGAN
Uma Interminável Maratona Musical

3 comentários:

Andre Tandeta disse...

Carissimo,e sabio,Apostolo,
parabens por mais uma extraordinaria biografia/discografia.
Uma pequena questão:
na apresentação em 11/07/1970, no municipal aqui no Rio eu estava la,junto com meu pai e Garner tocou com um conjunto com contrabaixo,bateria e um percussionista tocando congas.Quem eram?
Abraço

Andre Tandeta disse...

Ih!!! Que coisa,eu realmente não li direito,esta bem la no post o nome dos musicos.Peço desculpas por essa manifestação de total bobeira.

APÓSTOLO disse...

Prezado TANDETA:
Esse mesmo "quarteto" (GARNER,ERNEST McCARTHY, BILL ENGLISH e o congueiro JOSÉ MANGUAL) acompanhou GARNER nas apresentações em São Paulo e, em seguida, foi para a Europa.
O cartão com os autógrafos dos músicos é uma das relíquias de Mestre LULA.