Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

26 dezembro 2009

RETRATOS 13 = ERROLL GARNER
Um Panorama de 88 Teclas Mágicas

(E.5) O MELHOR DE GARNER
Em resumo, Erroll Garner teve lançados no Brasil 20(vinte) álbuns como líder (três em 10” com 26 faixas e dezessete em 12” com um total de 182 faixas), sendo que dois desses álbuns foram reeditados: “Concert By The Sea” e “Momentos Musicais” (este com novo título, “Other Voices”). Em antologias e coletâneas, liderando ou como “sideman”, Garner está representado em 07(sete) álbuns com um total de 16 faixas.
Escolher as melhores execuções de Garner é tarefa bem próxima do impossível, dado o alto nível de qualidade desse mestre do teclado, mas tentamos a seguir algumas indicações.

a. Penthouse Serenade do LP “Jóias de Erroll Garner”; esta versão nada fica a dever à gravada para a “Savoy”; tão marcante a primeira frase que ainda hoje é citada por outros pianistas (vide Bobby Henríquez no vídeo do quinteto de Richie Cole no “Harvest Jazz”).
b. Misty do LP “Jazz Masters – Volume 11 - Misty”; qualquer versão de “Misty” pelo autor é sempre um primor.
c. Pavanne do LP “The Greatest Garner”, mostra a intimidade de Erroll com as formas impressionistas de Ravel e Debussy.
d. Autumn Leaves do LP “Concert By The Sea”, é versão instrumental definitive para o clássico de Kosma & Prevert.
e. Over The Rainbow do LP “Solitaire”, autêntica peça de concerto para piano e orquestra, com Garner desempenhando os dois papéis.
f. Dreamy do LP “Play It Again Erroll”, original de Garner que nada fica a dever ao seu “Misty”, embora menos popular.
g. The Way Back Blues do LP “Garota dos Meus Sonhos”; para os que duvidam da intimidade de Garner com os “blues”, bastaria essa interpretação para encerrar o assunto; simplesmente magnífica.
h. Erroll’s Bounce do LP “Great Jazz Pianists” é mais uma pérola retirada do estojo de interpretações de Garner; um original despretencioso que define com precisão o gosto de Garner pelo teclado.
i. Laura do LP “Play It Again Erroll”; a exemplo de “Penthouse Serenade” a gravação da “CBS” nada fica a dever à original, registrada para a “Savoy”, até porque “Laura” é “Laura” e Erroll é Erroll.
j. Play Piano Play do LP “Jóias de Erroll Garner” é a composição que deu a Erroll Garner o “Grand Prix du Disque” da França em 1949 e, portanto, dispensa maiores comentários sobre a sua importância; Garner absoluto, dominando técnicas e estilos do piano no JAZZ.

O original de GarnerSeven Eleven Jump” (gravado em Chicago a 27 de julho de 1954, com Wyatt “Bull” Ruther / baixo, Eugene Heard / bateria e Candido Camero / conga, acompanhando Erroll Garner / piano), embora não conste de nenhum LP lançado no Brasil, foi incluído na seleção da “VERVE” (série “VERVE 50th Anniversary”) para o CD “Jazz Masters 7” e, por constituir-se em um primor com seus 7’17”, também vai aqui indicado.

Segue em
(F) MINI-BIOGRAFIA – 1ª PARTE

Nenhum comentário: