O segundo “set” contou com a participação do ótimo guitarrista Ricardo Silveira, que em breve estará também se apresentando no Velho Armazém. O ecletismo permaneceu, agora com o standard “Beautiful Love” na abertura. Seguiu-se ” Triste” (Tom Jobim), “Cherokee” (Ray Noble), “Well you needn’t” (Monk),”Tico Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu” e “Pro Moura” (Pascoal Meirelles). Difícil destacar um solista. Tocaram como se o grupo estivesse formado ha muito tempo. No “Tico Tico no fubá” , por exemplo, tiveram destaque a flauta de Marcelo Martins e o piano de Ciribelli, desenvolvendo em uníssono não só o tema como improvisações oportunas. Ricardo Silveira mostrou também porque é um dos nossos melhores guitarristas. Solos muito bem elaborados e preciosas trocas de frases com Marcelo Martins.
Rogério Fernandes deu o recado no seu baixo elétrico e Pascoal Meirelles dividiu muito bem a sua liderança com os companheiros. Indiscutível a sua qualidade de acompanhamento e solista, como mostrou principalmente em seu original “Pro Moura”. Enfim, uma noite super agradável que marcou mais um encontro de velhos amigos que, como não poderia deixar de ser, relembraram as pizzas da meia-noite after “O Assunto é Jazz”. Parabéns a Márvio Ciribelli pela iniciativa, mais uma que valorizou em muito a noite de Niterói.
7 comentários:
Mestre LLULLA:
Bom saber que a música está viva.
Fiquei com a dúvida: servem "pizza after midnight" no Velho Armazém ???
Nestas horas sinto muitas saudades dos meus confrades fluminenses e cariocas. Tenho muita fé que ainda irei reencontra-los neste século.
Grande abraço a todos
Leo
Parabens e muito obrigado,Lula!
Voce sempre prestigiando os musicos brasileiros e a vida musical de sua cidade,Niteroi. Graças a pessoas como voce é que ainda não somos uma "especie em extinção". Pena que voce seja o unico aqui do CJUB.
Valeu!!!!
Abraço
Alô Tandeta,
Continuo um trabalh0 que realizei desde os tempos do meu programa, onde recebí a nata
de nossa música instrumental. Alí os amigos divulgavam seus trabalhos, mostrando suas gravações que eu rodava no mínimo metade do LP. Achoi isso uma obrigação para quem trabalha em veículos de comunicão. Infelizmente o rádio hoje é outro. O que pode se esperar de uma lei que coloca o "funk" como veículo cultural ? Pois as Rádios MEC e Nacional já tem programas "especializados" no assunto. Espaços que sempre negaram ao Jazz e a música instrumental brasileira. Grato por suas palvras e até mais.
Abcs.
llulla
Tandeta,meu irmão mais velho e sábio, indiretamente, é o ombudsman do Cjub.Apenas colocaria em epigrafe q o Apóstolo esta sempre apoiando as boas iniciativas da TJB - um grupo de músicos brasileiros (alguns profissionais , outros em exercício de outras atividades) dedicadas ao principio do jazz.
Mestre Llulla, deve ter sido bom mesmo. Ouvi outro dia de um outro musico, que o Marcelinho Martins esta tocando MUITO, em nivel norteamericano, o que me deixou com muita vontade de ir a uma gig onde ele esteja. Gosto muito das ideias dele que, imagino, estejam ainda melhores, passados alguns anos desde que o ouvi.
E essa bandaca ajuda muito, nao?
Abracos
Aproveitando a deixa do Edu, com a referencia ao Tandeta (Ombudsman), vesti meia carapuça, já que não tenho saído muito, embora há umas duas semanas tenha ido ao Santo Cenarium para assitir ao ótimo Duo de Piano e Baixo (Kiko Continentino e Paulo Russo), naquela noite um trio, já que completou o time o guitarrista Leo Amuedo...
Obs. Ja tive a satisfação de assistir Marcelo Martins tocando junto com Idriss...dois feríssimas
Beto Kessel
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