Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

MUSEU DE CERA # 64 - SÉRIE VINIL (2)

17 outubro 2009


Esta série é dedicada às matérias reeditadas digitalmente oriundas de magníficos long plays - LP.
ÁLBUM: HISTORY OF CLASSIC JAZZ – RIVERSIDE (RLP 12-1131- 1956)
É chover no molhado dizer que o Jazz se desenvolveu em New Orleans, sim... mas como era então a música ali executada à qual se denominou de Jazz? A resposta vem dessas 3 magníficas gravações no mais autêntico estilo, apesar de feitas fora de New Orleans, onde praticamente nada se gravou de importante à época já que as gravadoras se instalaram em Richmond, Chicago e New York, principalmente.
New Orleans efetivamente a primeira escola de Jazz onde, como características principais, encontra-se a improvisação coletiva sobrepondo-se a trechos em solo e as partes harmônicas e melódicas herdadas diretamente do blues são de uma simplicidade elementar. Ritmicamente a linguagem era expressa em "two beats" originada das marchas e ragtimes, porém com uma distribuição alternada de acentos entre os tempos fracos e fortes do compasso resultando em uma música saltitante a qual foi apelidada de hot.
Selecionamos do volume IV - New Orleans Style:
1. FROGGIE MOORE (Jelly Roll Morton) – KING OLIVER'S CREOLE JAZZ BAND – King Oliver cornet e líder, Louis Armstrong cornet, Honore Dutray trombone, Johnny Dodds clarinete, Lil Hardin Armstrong piano, Bill Johnson banjo e Baby Dodds. Aqui a escola de New Orleans encontrou a perpetuação, talvez como o melhor dos grupos tradicionais formado e prosperado em Chicago.
Gravação original (Gennett 5135 – mx 11390) – 06/abril/1923 – Richmond /Indiana
2. BLUE GRASS BLUES (Billy Meyers / Elmer Schoebel) – ORIGINAL MEMPHIS MELODY BOYS – Paul Mares trompete, Leon J. Roppolo clarinete e demais desconhecidos, talvez George Brunies ao trombone, uma banda de músicos brancos de New Orleans. Estes 3 músicos andavam muito juntos inclusive fazendo parte da Friars Society Orchestra e dos New Orleans Rhythm Kings.
Gravação original (Gennett 5157 – mx 11379) – 31/março/1923 – Richmond /Indiana
3. CAKE WALKING BABIES FROM HOME (Clarence Williams / Chris Smith / Henry Troy) - RED ONION JAZZ BABIES - Louis Armstrong cornet, Charlie Irvis trombone, Sidney Bechet sax soprano, Lil Hardin Armstrong piano e Buddy Christian banjo. Josephine Beatty (pseudônimo de Alberta Hunter) & Clarence Todd vocal.
Gravação original (Gennett 5627 – mx 9248) – 11/dez/1924 – New York
Os nova orleanos, Armstrong e Bechet os grandes talentos nesta gravação sugerem a transição da forma ensemble original da escola New Orleans para o emprego de solos.



Tempo total: 9:35min

2 comentários:

APÓSTOLO disse...

Prezado MÁRIO:

Excelente a continuação da série, já em seu 2º número.
Verdadeira memória editada em vinil e com boa qualidade.

John Lester disse...

Prezado Mário, há mesmo quem diga que o estilo New Orleans original nunca chegou a ser gravado adequadamente e que os músicos desse estilo que partiram para Chicago já tocavam um New Orleans modificado. Veja, por exemplo, o caso do trompetista Fred Keepard.

Parabéns pela resenha e um grande abraço, JL.