Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

THE TOWN HALL – EDDIE CONDON CONCERTS – (2)

12 setembro 2009

Esta série apresenta trechos de concertos de Dixieland Jazz produzidos por Ernest Anderson e dirigidos por Eddie Condon, diretamente do Town Hall na cidade de New York em transmissões pela National Broadcasting Corporation Radio.

Prosseguindo com a série apresentamos extratos do concerto transmitido em 3/junho/1944.
Na abertura do programa Fred Robbins, o apresentador oficial, se refere ao grupo que irá atuar como sendo o mesmo que fez várias gravações há alguns dias antes para os V-Discs, gravações especiais para as tropas aliadas na 2ª Guerra Mundial.
Iniciamos com Ballin' The Jack um original de Chris Smith e James Henry Burris com solos de Pee Wee, Hacket, Morton e Caceres ao barítono. A ensemble é sensacional incluindo a seção rítmica, o grupo completo: Eddie Condon (gt e lider), Pee Wee Russel (cl), Bobby Hacket (cornet), Ernie Caceres (sb), Benny Morton (tb), George Schroeder (pi), Bob Casey (bx) e Joe Grauso (bat).
Depois uma magnífica atuação do trombonista Benny Morton em I'm Coming Virginia um clássico de Will Marion Cook e Donald Heywood. Morton talvez seja o seguidor do grande Charlie Green e de Jimmy Harrison, respectivamente pela fluidez e potência de seus solos comparados a estes outros dois excelentes trombonistas. Figura com Teagarden na lista de ouro do Dixieland. A seção rítmica é a mesma acima ainda com bons momentos do piano de Schroeder.
Passamos ao concerto de 10 de junho de 1944 onde alguns integrantes foram adicionados, e outros substituídos e assim temos: Eddie Condon (gt e lider), Bobby Hacket (cornet), Max Kaminsky e Hot Lips Page (tp), Benny Morton (tb), Bill Harris (tb de válvula), Ernie Caceres (sb e cl), Pee Wee Russel (cl), Clyde Hart (pi), Bob Haggart (bx) e Joe Grauso (bat).
A turma acima executa When My Sugar Walks Down The Street (Gene Austin / Jimmy McHugh) com destaque para o vocal e solo de Hot Lips Page.
Ao terminar os concertos Eddie costumava colocar o grupo em uma Impromptu Ensemble, ou seja todos juntos em uma improvisação cuja base era o Blues original de W.C. Handy ― Ole Miss. Assim Fred Robbins vai encerrando a transmissão (blue network) e também nosso "capítulo" de hoje.
Fonte: CD - Eddie Condon The Town Hall Concerts – Jazzology Records JCECD- 1002 – New Orleans - USA 1988.




Tempo total:9:40min

8 comentários:

APÓSTOLO disse...

Tal como o enterior muito bom prezado MAJOR!
Mais um belo trabalho de recuperação, com um time excelente.
Mais uma vez e para meu gosto pessoal, os "chiados" em nada prejudicam o "clima" e a beleza desses concertos.

APÓSTOLO disse...

MAJOR:

Onde se lê "enterior", leia-se, claro, "anterior".
Um dia aprendo...

LeoPontes disse...

E eu já ia pegar o dicionário pra saber que se trataria de um novo termo.O que importa mesmo é esta troca de conhecimentos e por ser um espaço amplamente democratico, não se pode desejar que todos gostem das mesmas coisas, pois aí o blog se tornaria enfadonho e tétrico.Penso que se todos que aqui postam sobre Jazz ouvirem os próximos com carinho e respeito, as desditas e vendetas já estariam ultrapassadas a muito tempo. Todos os musicos que interpretam com seus instrumentos estão doando muito mais que quaisquer palavras possam aqui serem expressas.
Criticar é muito mais fácil do que auxiliar.
Valeu pelo som. Quem sou eu pra julgar.

Abrçs
Leo Pontes

Mau Nah disse...

MaJor,
tou impressionado com a qualidade da gravacao - tou ouvindo no laptop, acho que eh uma dica - no geral, dessa peca de 44!
Essa capacidade dos americanos em guardar bem guardado e se possivel melhorarem toda e cada porcao de seus registros historicos me deixa fascinado.
Sensacional.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Mau Nah, realmente a qualidade está ótima por ter sido gravado ao vivo em teatro e no ano de 1944. O primeiro concerto que postei realmente tinha muito chiado porque foi recuperado de acetatos particulares de colecionador, porque as matrizes originais tinham se perdido.
Apóstolo Pedro a digitação é uma arte que parece fácil e vamos digitando e sempre naquela de estar tudo certo, também erro muito até porque fiz curso de datilografia lá pelos idos de 1963 quando fiz concurso para o Banco do Brasil e o exame exigia 150 toques por minuto cheguei a 180-200, mas a máquina era mecânica, dura e hoje com a sensibilidade dos teclados de PC até atrapalha qualquer esbarrão lá vai letra errada, letra de mais, falta letra enfim a coisa é dificil mesmo.

APÓSTOLO disse...

Estimado MAJOR:

Enteriormente (rsrsrs), digo, anteriormente teclávamos, hoje digitamos, no futuro projetaremos idéias sobre as teclas.
Ah! o tempo: a escola de datilografia na Praça Saens Pena, o Palheta, o Carioca, o América, o Olinda, o Éden (com seu filé e o salão de sinuca no fundo, palco de grandes desafios com o Sargentelli), a Sloper, os fundos do Tijuca T.C.......
Ah! o tempo...
Abraços.

Érico Cordeiro disse...

Pois é, senhores a máquina do tempo foi acionada e haja boas lembranças.
As do Mestre Apóstolo me fizeram recordar a letra de "Rio Antigo", gema de rara beleza do maranhense Nonato Buzar e do cearense Chico Anísio, a louvar as delícias de um Rio que já não há mais.
Caro MaJor, cá está um outro ex-funci, matrícula 2.968.959-7 (inesquecível), que em seus tempos de Caiex dava mais de 900 autenticações por dia nas heróicas máquinas Seleconta (embora tenha entrado no BB em uma época bem menos auspiciosa (rs, rs, rs).
E nada melhor que o Eddie Condon para servir como trilha sonora.
Abração.

APÓSTOLO disse...

Prezado ÉRICO:

Seleconta é assunto para quem viveu Remington, FACIT (era permitida nas provas da Escola Nacional de Engenharia, Largo de São Francisco, anos 50, ainda que a maioria usasse a ARISTO Log Log), viajou pela Panair e pela Cruzeiro (Caravele.....) e por ai vamos.
Dizem que recordar é viver, ainda que o melhor ainda venha (como cantou tão bem SINATRA).

Abraços