Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 57 – CANTORAS DE BLUES 5 - SARAH MARTIN

23 maio 2009



SARAH MARTIN nascida em 1884 iniciou sua carreira como cantora de espetáculos vaudeville em 1915 em Illinois. Em 1922 foi contratada para fazer gravações na Okeh Records pelo diretor Clarence Williams e ele próprio a acompanhou ao piano tendo também escrito canções para ela. O grande Sidney Bechet foi marca constante nas gravações com seu sax soprano. Sarah com suas excelentes atuações passou a grande estrela do circuito de vaudeville T.O.B.A. (Theater Owners Booking Association) de artistas negros.
Dotada de uma voz profunda e cheia era comparada à Bessie Smith e Ma Rainey, contudo carecia do mesmo empenho emocional dessas duas magníficas cantoras, no entanto sua colocação das letras nas canções e dicção eram impecáveis.
Em 1928 gravou 4 canções com Clarence incluindo King Oliver ao cornetim. No início da década de 30 excursionou por todo os EUA junto com a W. C. Handy’s Orchestra tendo realizado várias gravações.
Em 1929 atuou no filme ― Hello, Bill com Bill "Bojangles" Robinson o grande “tap dancer”. No ano seguinte aparece no primeiro filme sonoro interpretado por negros ― Darktown Revue.
Durante os anos da Depressão tendo dificuldades deixou a carreira indo trabalhar na enfermagem de uma casa de saúde em sua cidade natal Louisville no Kentucky. Faleceu em 1955.
Apesar de cantora popular era capaz de interpretar os Blues tanto quanto aquelas exclusivas "blues singers". Gravou também sob os pseudônimos de Margaret Johnson e Sally Roberts.
Selecionamos para ilustrar o Museu 2 ótimas interpretações de Sarah, na primeira destaca-se o excelente sax de Sidney Bechet.
ATLANTA BLUES (W.C.Handy / Dave Elman) - Clarence Williams' Blue Five: Sarah Martin (vcl), Tom Morris (cnt), John Mayfield (tb), Sidney Bechet (sax sop), Clarence Williams (pi), Buddy Christian (bj).
Gravação original: New York, 1/ agosto/1923 - OKeh 8090 (mx 71712B).
COME HOME PAPA BLUES (Billy Smythe) - Sarah Martin (vcl) com a W.C. HANDY ORCHESTRA - Thomas "Tick" Gray (cnt), Sylvester Bevard (tb), Charles Hillman (pi), Archie Walls (tuba), e mais sax alto, sax tenor, bateria e banjo desconhecidos.
Gravação original: New York, 21/abril/1923 - Okeh 8061 (mx 71431-A)
Fonte: CD Sara Martin - The Famous Moanin' Mama – selo Retrieval Catalogue Number: 181143 – 2007 - USA



Um comentário:

APÓSTOLO disse...

Grande MAJOR:

Como sempre trazendo-nos pérolas escolhidas.
Gostei mais do "Atlanta" com Bechet, mas "Come Home..." é para os arquivos.