Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Histórias do Jazz n° 64

09 dezembro 2008


Bill Horn – Ficha incompleta


Conheci Bill Horne em meados da década de cinqüenta, quando ele esporadicamente aparecia nas Lojas Murray , point dos jazzófilos do Rio e de Niterói. Conversávamos bastante sobre Jazz e ele me confessou que ficava irritado quando alguém dizia que o melofone,um dos instrumentos que tocava , não tinha som. Nessa época tinha se separado de sua primeira esposa, a modelo Bibi Vogel, e me contou alguns detalhes desse relacionamento. Ficávamos longo tempo sem nos ver e para minha surpresa ele apareceu no Palácio do Ingá, onde se realizava o curso “Introdução ao Jazz”, assistindo atentamente a todas as palestras.
A última vez que nos vimos foi num dos “Free Jazz Festival” nos tempos do Hotel Nacional. Fiquei penalizado com a sua figura. Magro, pálido e com problemas dentários, não parecia nem de longe aquele rapaz esbelto e elegante de outrora. Alguém me contou algumas coisas de seu comportamento que preferi esquecer. Interrompeu nossa conversa quando viu Nana Caymmi junto a alguns artistas da TV Globo. Pediu licença e disse que ia dar um beijo em Nana . Foi a última vez que nos vimos.
Quando soube de seu falecimento me surpreendi com a falta de notícias. Ninguém sabia como, quando e onde ocorrera o fato. Ao mencionar isso num dos posts do CJUB, recebi email de José Domingos Raffaelli informando que tudo que sabia à respeito viera por intermédio de um email que recebeu de Everardo Magalhães Castro que dizia que em 22 de outubro de 2.006 ocorreu o sepultamento de seu grande amigo Bill Horne no Cemitério de São João Batista.
Em outro email Raffaelli, após pesquisas na Internet informava que o nome de Bill Horn era William Oliver Horn. Fora casado com Regina Braga, artista plástica e roteirista que falecera em 1º de novembro de 1999. No mesmo texto sobre Regina algumas notas sobre Bill :
“Ela foi casada com Bill Horn, conhecido músico de Jazz e engenheiro de som. Pelo seu Audio Studio B, na rua Anita Garibaldi, passaram alguns dos mais importantes nomes da Bossa Nova e do Jazz brasileiro. Durante algum tempo Bill foi um dos poucos brasileiros membros da Audio Engineering Society dos EUA. Pela casa deles era comum topar-se com as figuras mais destacadas da música, artes, teatro e cinema.”
Procuramos na Internet uma foto de Bill para ilustrar esse texto mas nada encontramos. Esta que ilustra o texto foi extraida de um email. Ficha incompleta.

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