Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

MUSEU DE CERA # 41 - TOMMY LADNIER

09 junho 2008

Thomas J. ”Tommy” Ladnier nasceu a 28/maio/1900 em Florenceville, Lousiana e ainda muito jovem, aos 10 anos, se transferiu para New Orleans onde iniciou executando o cornet sob influência dos mestres Bunk Johnson e Joe "King" Oliver. Em 1917 foi para Chicago com sua mãe vendendo licores caseiros. Ali iniciou profissionalmente em 1921 atuando em espetáculos de vaudeville, depois na orquestra de Milton Vasseur e finalmente com King Oliver onde fez as primeiras gravações em 1924.
Em 1925 juntou-se à orquestra de Sam Wooding empreendendo grande tournée pela Europa, atuando na Dinamarca, Alemanha, Suécia, Russia, Espanha e França. Ao retornar aos EUA ingressa na orquestra de Fletcher Henderson e em 1930 na Noble Sissle Orchestra.
Em 1932 fez magníficas gravações junto a Sidney Bechet nos New Orleans Feetwarmers atuando também no Savoy do Harlem. Devido à Depressão Ladnier e Bechet tiveram que mudar de profissão abrindo a loja Southern Tailor nos anos de 1934 e 35 em New York. Em 1938 o crítico de jazz francês Hughes Panassié o resgatou para a música e inicia as gravações chamadas de Panassié Sessions com Bechet e o clarinetista Mezz Mezzrow.
Quando tudo corria de bom a melhor Tommy Ladnier morre repentinamente de um ataque cardíaco a 17/maio/1939 em New York City.
Incomparável intérprete dos blues foi muito solicitado a acompanhar as cantoras nos anos 20 principalmente na banda da pianista Lovie Austin tendo adquirido a alcunha de “rei dos blues”. Seu estilo lembra muito o de King Oliver possuidor de força e expressividade dada por uma pureza e simplicidade na invenção melódica, além de magnífica sonoridade.
Assim podemos ouví-lo em uma de suas primeiras gravações e depois com grande maturidade em uma das últimas sessões em estúdio.


STEPPIN’ ON THE BLUES (Lovie Austin / Jimmy O'Bryant / Tommy Ladnier) – Lovie Austin And her Blues Serenaders – Lovie Austin (piano), Tommy Ladnier (cornet) e Jimmy O’Bryant (clarinete).
Gravação original: novembro de 1924, Chicago – selo Paramount 12255 (mx 10004-2)
ROYAL GARDEN BLUES - (Spencer Williams / Clarence Williams) - Tommy Ladnier (trompete); Teddy Bunn (guitarra); Pops Foster (baixo); Manzie Johnson (bateria); e Mezz Mezzrow (clarinete).
Gravação original: 19/dezembro de 1938, New York – selo Bluebird B-10087-A (mx 030450-1)
Fonte: CD - Tommy Ladnier - Steppin' On The Blues (Centenary Issue/25 Original Mono Recordings 1923-1939) (Living Era - 2000) – junho/2000 - USA



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