
Ele iniciou suas apresentações recentemente, provando que leva jeito para o piano, seu segundo instrumento de coração.
Não que esteja em seus planos trocar o solo pela harmonia, mas expressou uma grande admiração pelo instrumento acústico. Ele faz o dever de casa diariamente com o seu Fender Rhodes e ja tem gabarito para chegar tocando jazz num teclado em qualquer lugar.
Para quem não conhece, Idriss Boudrioua, é francês, mas está no Brasil há 25 anos e é conhecido como um dos melhores sax alto do jazz e da bossa (também tocando um irrepreensível flugel).
Todos os sábados, na Modern Sound, Idriss dá uma aula de jazz. É fácil notar seu empenho e dedicação quando toca, sua concentração no instrumento, na música e, no excelente grupo de músicos que o acompanha, é extraordinária. Mesmo com a agitação das pessoas, dos garçons e das conversas, sua música flui como se estivesse num concerto e todos prestando atenção.
O CJUB ja teve a honra de ter em seus palcos a presença desse músico, que nesses anos todos só faz acrescentar.
Assistir ao Idriss tocando é imperdível, é fácil saber onde vou aos sábados, bem como uma turma de conhecedores de jazz que não perde esse jazz de primeira.
Assim como o Idriss, temos vários outros excelentes músicos no palco: Sergio Barrozo (b), Dario Galante (p), nesse último sábado substituído pelo grande Haroldo Mauro Jr., que, diga-se de passagem, está tocando muito, José Boto (b) e sempre com muitas canjas dos músicos presentes na platéia.
Agora, também temos o Idriss, ainda tímido ao piano, mas mostrando que tem talento.
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