Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

INVITATION

01 fevereiro 2008

Nascido em Varsóvia (1902/1983), aos 6 anos Bronislaw Kaper já estava pendurado no piano. Depois de um período no conservatório de sua cidade, foi obrigado a fazer direito por imposição do pai, apesar de talentoso pianista. Acabou em Berlim, na época uma cidade cheia de casas noturnas, onde muitos músicos europeus tentavam uma sorte maior. Com a guerra, mudou-se para Paris, já focado em trabalhar para o cinema. Só em 1935 recebeu convite da MGM, Hollywood. Fez várias trilhas, até mesmo para os irmãos Marx. A partir daí virou membro de uma comunidade de exilados alemães. Kaper participou de mais de 150 filmes e levou o Oscar pela trilha de “Lili”. Mal sabia que dois de seus temas mais famosos, Green Dolphin Street e Invitation, iriam virar clássicos do jazz. Até mesmo Hi Lili Hi Lo receberia versão memorável de Bill Evans e Eddie Gomez. Mais um exemplo de que o jazz sempre esteve na cola do cinema.

PS. No som na caixa, o standard do jazz Invitation (Kaper & Webster) – mais de 400 gravações -. numa versão pra lá de inspirada da ótima cantora e pianista Patrícia Barber (Chicago, 1956).

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