
Fats Waller, Art Tatum e Earl "Fatha" Hines e outros, começaram a cativar a audiencia de muitos quando começaram a utilizar o piano no final dos anos 30. Mas esses pianistas eram membros da velha escola de stride masters, tinham uma técnica poderosa e cativante, esses não eram músicos, eram mágicos.
Com o advento do Bebop em meados dos anos 40, uma nova onda de pianistas apareceu - interpretes que se destacavam em meio a sua banda, criando estilos individuais quando estavam solando. Dentre eles se encontram Erroll Garner, Bud Powell, Al Haig, John Lewis, Duke Jordan e Thelonious Monk.
Com os anos 40 passando e os segredos iniciais da técnica do Bebop sendo desmistificados e popularizados por um crescente número de músicos, um novo estilo de piano surgiu, algo bem academico e menos instintivo, necessitando de muitas horas de estudo e prática de teoria musical.
Na frente dessa nova escola de piano estava Lennie Tristano, utilizando uma técnica intensiva e uma mistura de influências modernas e clássicas. Ao invés de modificar as melodias dos standards para criar novas músicas, como muitos dos pioneiros do Bebop faziam, Tristano usava escalas modais - sempre sobre os standards - um novo conceito nascido nos conservatórios de música. Parecia que era um swing tocado de trás pra frente.
Foi então que surgiu Sal Mosca, um dos mais ardentes discipulos de Tristano, que muitas vezes o substituia quando Tristano não podia comparecer, ou não queria.
A maior contribuição de Mosca para o jazz aconteceu entre os anos 1949 e 1951, onde ele revolucionou a técnica do piano e abriu caminho para Dave Brubeck, Bill Evans, Herbie Nichols e quase todos os pianistas líderes que se utilizavam da fórmula do bop.
Mosca foi um pianista de jazz onde o abtrato e a transparência tiveram mérito. Veja sua biografia e ouça algumas de suas músicas em MP3 no website: http://salmosca.com/Index_new.htm
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