Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

JAZZ FESTIVAL 2007 - FINAL

16 agosto 2007


JAZZ FESTIVAL 2007 – FINAL
“ Ellington forever ! “
Foi uma festa, a terceira que proporcionou a um público fiel esse simpático festival que, ao contrário de outros mais badalados, encara o Jazz com a seriedade que a arte merece. Prato único da noite a “Duke Ellington Orchestra” desfilou um repertório de clássicos da banda, desde os primórdios (Cotton Club Stomp, The Mooche , Mood Indigo e Rockin’ Rhythm ) até as mais populares como “Satin Doll”, “Take the “A” train “, “Prelude to a kiss” e “Things ain’t what they used to be” com o velho jargão Ellingtoniano que durante décadas adornou e ainda adorna a chamada enciclopédia do Jazz. E isso os músicos fizeram demonstrando um alto gráu de conhecimento da obra do mestre, alguns até com muito entusiasmo, parecendo bradar em seus solos : “Isso é Duke Ellington ! “.
Pena que não houvesse um "release" identificando os músicos da banda,que não constaram nem no programa oficial. Isso nos impede de nomeá-los e lhes dar o devido crédito nesse comentário. Ainda assim vale destacar os dois tenoristas
que mostrando alta técnica de improviso brindaram o público com animada “chase”
no clássico “Cotton Tail”; o pianista que acentuava em cada número a famosa escala que Ellington usava quase que como uma identificação e em certos números chegou a reger a orquestra. Uma curiosidade , a contrabaixista branca, que mostrou serviço e competência em “Jack the bear” . Quanto a cantora, também branca, não nos pareceu identificada com a banda. Gritou mais do que cantou, talvez porque a massa do som orquestral não tenha permitido. Seu “Satin Doll” foi hesitante e seu “scat” em “It don’t mean a thing” não empolgou.
Vale destacar o “gran finale” quando todos os músicos vão para a frente do palco e tocam um medley de sucessos (Take the “A” train”, “Satin Doll”, “Rockin’ rhythm” e “Things ain’t what they used to be”.) sob aplausos quase delirantes da platéia , agora reconfortada com a alta dose de Jazz autêntico que lhe foi aplicada.
Parabéns aos organizadores, aos músicos e ao público, sempre ávido por bons espetáculos . Que venho o “Jazz Festival 2008 “ nos mesmos termos.
llulla

Nenhum comentário: