Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PEDRINHO MATTAR

13 fevereiro 2007


A imprensa carioca é realmente nula em termos de informação. No cantinho do obituário do jornal “O Globo” descobrimos que Pedrinho Mattar tinha falecido no dia 7, vitimado por infarto. A notícia foi dada como se o pianista fosse um cidadão qualquer, sem nenhuma contribuição dada a vida artística do país. Pedrinho foi um dos nossos melhores pianistas (off Jazz), pautou sua carreira pelo bom gosto em suas execuções e sobretudo na escolha do repertório. Responsável por uma das obras primas de nossa fonografia através do álbum “Rapsódia” que, certamente nunca será passado para CD.

Nele Pedrinho interpreta com sua irmã Mercedes Mattar em dois pianos uma das mais corretas versões da “Rhapsody in blue” de Gershwin. Na sequência, o pianista, acompanhado pela orquestra de Cyro Pereira desfila jóias do nosso populário, desde “Abismo de rosas” de Américo Jacomino até “Alvorada” de Maurício Einhorn que recebe aqui luxuosa versão. Quando um artista dessa qualidade nos deixa, a musica fica mais pobre.

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