Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PIANO - A Fabricação de um Steinway Concert Grand

03 setembro 2006

O piano é o instrumento mais utilizado no jazz. É tido como o instrumento mais completo e seu timbre é muito agradável.

Hoje em dia existem diversos fabricantes, mas nenhum tão consagrado como a Steinway.

James Barron, um reporter do New York Times e pianista amador, foi à fábrica da Steinway mostrar para os leitores todas as etapas da fabricação de um Concert Grand Piano.

O que torna o livro de Barron diferente é sua narrativa, ele acompanhou a fabricação de um único piano, o de número K0862.

Essa jornada durou um ano, do início da fabricação até a entrega na divisão de concertos da loja da Steinway & Sons, em Nova York.

O livro é especial também, mostrando que a Steinway resistiu esses anos todos a se automatizar. Desta forma, o leitor torna-se uma testemunha de um raro tipo de fabricação hoje em dia. O K0826 é, em quase sua totalidade, feito à mão, da mesma forma que os pianos produzidos há um século atrás.

Barron descreve técnicas e ferramentas, frequentemente fabricadas pela Steinway, que leva a imaginação a entender que são passadas de pai para filho.

A caixa de madeira do piano é feita de 17 tiras de maple, coladas e curvadas, não por uma prensa gigante, mas pela força de seis homens. Um dos trabalhadores é conhecido como "bellyman", porque sua tarefa é entalhar os 88 frisos na ponte de madeira onde irá se encaixar o encordoamento, deitado de barriga para baixo, tudo sem se preocupar em usar réguas ou qualquer outro instrumento para conferir suas medições.

O fundador da Steinway foi o alemão Heinrich Steinweg, que teve o nome americanizado para Steinway, assim que chegou a Nova York nos anos 1830.

Barron consegue ainda comparar o Steinway aos pianos do primeiro fabricante americano, Chickering & Sons, com histórias deliciosas da competição.

Uma observação surpreende: hoje em dia quase a metade dos pianos vendidos nunca são tocados. A habilidade e experiência dos trabalhadores da Steinway são impressionantes mas muitas das suas obras de arte irão servir apenas como um bonito móvel.

PIANO The Making of a Steinway Concert Grand
James Barron; Times Books; 280pp; US$24

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