Mesmo que desprovidos da presença feminina (Claudia, Luciana e Marzia evaporaram-se de nossas vidas), a ocasião foi muito agradável e a nova mesa, ora voltada para a vista da Baía de Guanabara, estava lotada, menos um lugar (o do Sazinho, esse tão querido e barulhento confrade, que partira para Angra mais cedo) e pudemos trocar o som variado do pianista do salão grande pelo puro jazz de nossos próprios CDs, no aparelho emprestado pela organização. Notada a ausência, desejável como um prêmio, mas de difícil recebimento por todos em vista da distância geográfica, do Mestre Luiz Orlando, que forma com os lá presentes Raffaelli, Coutinho e Lula, o suporte histórico e consultivo do grupo. David, Marcelinho, Mario, Gustavo, Kessel e Chimelli fechavam o grupo. Marcelão, impossibilitado por compromisso profissional, fez-se presente via celular.
Em vista do espírito laborativo que imperava nos confrades, e graças ao diligente trabalho compilativo do Kessel, estamos prestes a finalizar a eleição dos melhores de 2005 para a entrega do Prêmio CJUB, que ocorrerá no dia 2 de fevereiro, data extra de produção do CJUB no Mistura Fina, após a regular, no dia 26 de janeiro. A propósito, vamos anunciar na próxima semana as EXPLOSIVAS produções dessas duas quintas seguidas, para que as agendas de todos não permitam encavalamentos que lhes sejam prejudiciais, já que ambas as programações são IMPERDÍVEIS. Fiquem atentos, é nitroglicerina pura!
De volta ao almoço e comemorações à parte, pudemos puxar pela vasta memória dos nossos decanos, argüindo-os sobre aspectos dos primórdios do jazz no Brasil e depois de intensos debates, sempre amistosos e pontuados pelas impagáveis - e muitas das vezes, impublicáveis, num blog familiar como este - historietas paralelas vividas ou vivenciadas por eles (com dupla e às vezes tripla confirmação dos Mestres presentes) pudemos, enfim, definir algo que nos faltava, que clareamos e sobre o qual damos conhecimento ao povo cjubiano.

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