Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

CLAUDIO RODITI NA MODERN SOUND

16 janeiro 2006

Foi uma segunda-feira, noite de calor e jazz no Rio de Janeiro.
No palco da Modern Sound, mais uma vez com casa cheia, quem sobe é o trompetista Claudio Roditi.
Acompanhado pelo luxuoso sax de Idriss Boudrioua, realizou mais de 2 horas de show para uma platéia delirante e curiosa em assistir a performance deste gigante, que foi eleito pela quarta vez consecutiva pela revista Downbeat um dos 10 melhores trompetistas da atualidade.
Completando seu quinteto com o piano de Dario Galante, o contrabaixo-bossa de Sergio Barroso e a agitada bateria de Pascoal Meireles, Roditi inicia a apresentação de forma arrebatadora com o tema Impressions (Coltrane). Bem solto, com longos improvisos e uma marcante presença de palco, Roditi contou histórias, tocou muito e contagiou a platéia, esta que brilhava com a presença de nomes importantes da nossa música como Alberto Castilho, Julio Castilho, Paulo Moura, Aurino Ferreira, nosso confrade Alberto Chimelli e, chegando diretamente de NY, Duduka da Fonseca e Nilson Matta, que estarão se apresentando nas próximas produções do CJUB no Mistura Fina nos dias 26/01 e 02/02.
Não teve canjas e o show fluiu naturalmente sobrando muito improviso para Idriss, sempre brilhante, e Dario. O repertório foi refinado com um bela versão de Naima (Coltrane), que, particularmente, acho uma das baladas mais bonitas já feitas, Giant Steps (Coltrane) em formato bossa-jazz, A Rã (Donato) e alguns temas do próprio Roditi. Já era tarde quando pensávamos que ele ia fechar o show com a anunciada Influência do Jazz (Carlos Lyra), mas Roditi emenda Body and Soul (Johnny Green) para deleite da platéia que ainda pedia mais, o que o levou para um super bis com So What (Miles), fechando a apresentação com chave de ouro.
Claudio Roditi, bem-vindo de volta à sua terra, a nossa terra, mostrando mais uma vez que o jazz também corre em sangue brasileiro.

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