Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Em tempo de Tributo - Lembrando Victor Assis Brasil

16 julho 2005

Nestes tempos em que prestamos Tributos a grandes músicos, cabe ao CJUB manter acesa a chama do jazz, quer lembrando quem já se foi, quer buscando descobrir e incentivar os novos talentos.

Assim sendo, num trabalho de pesquisa de sons que me despertaram para o Jazz, lembrei de um K7 do Victor Assis Brasil tocando temas de Antônio Carlos Jobim.

Caso não tivesse falecido precocemente em 14.04.81, Victor Assis Brasil, um dos maiores músicos brasileiros de jazz de todos os tempos, estaria completando 60 anos no próximo dia 28 de agosto.

Peço desde já a permissão do Mestre (sei que ele pode não gostar, mas insisto no Mestre) José Domingos Rafaelli, com quem tive o prazer de conversar ontém em mais um agradável almoço CJUBIANO (presentes também o Mau Nah, Bene-X, Llulla, Coutinho, Marcelon, Sazz), para transcrever algumas palavras e comentários sobre este Grande e Inesquecível Músico Brasileiro que foi Victor Assis Brasil:

Victor foi um exímio músico, dotado de uma técnica invejável. Seus improvisos, muito criativos, eram de fraseado perfeito e bonito lirismo. Sabia interpretar uma melodia, sempre conseguindo uma excelente expressividade com um lindo timbre. Victor desenvolveu em cada trabalho uma atuação expressiva, criando em cada improvisação um clima apropriado ao contexto, estendendo através de suas frases uma torrente de idéias precisamente articuladas e superiormente construídas. No alto ou no soprano, a complexidade aparente de certas evoluções encerra uma lógica definida, cuja clareza resoluta é aparente aos que compreendem seu vocabulário. Ele não é somente um improvisador de nível internacional, mas transcendeu a esse estágio para situar-se entre os criadores do jazz, um músico cuja experiência, inventiva e bagagem musical empresta a cada solo a marca indelével de sua individualidade, desenvolvendo idéias com forma, propósito e beleza estética.
José Domingos Raffaelli


Saudações Jazzísticas,

Beto Kessel


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