Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

PETERSON POR PERANZZETTA - UMA NOITE FELIZ

02 junho 2005

Apresso-me a postar a resenha sobre o concerto da última terça, na estréia oficial aqui no blog do mais novo membro, e catedrático no assunto, Luiz Carlos Antunes, "el" Llulla. Tomo-lhe a frente por questões puramente informáticas, para não privar os demais leitores de suas impressões e também por estar com a matéria queimando-me as mãos. Sinto-me como um Bob Woodward, louco para publicar os fatos que acabo de receber do Deep Throat.

Aí vaí, portanto a primeira resenha de muitas que esperamos publicar de mais este Doutor em jazz, que nos dá essa grande honra.



Não era Natal mas, foi uma noite feliz. Não é sempre que se tem a oportunidade de ver e ouvir um grupo da qualidade do Trio de Gilson Peranzzetta.

Gilson dispensa comentários, é um daqueles músicos que, como diz Luiz Orlando Carneiro, respira música.

Seu piano chega a ser luxuoso com as invenções melódicas, harmônicas e rítmicas que emprega com rara eficiência. Seu “Somewhere” (Bernstein-Sondheim) que abriu o show em piano solo, já mostrou o que viria depois. Presente a escola impressionista com pitadas de Debussy e frases de excelsa beleza.



Os números de trio ultrapassaram toda e qualquer expectativa, com o eficiente Paulo Russo dominando o contrabaixo, ora em contraponto com o piano, ora no walkin e nos eficientes solos que apresentou com a competência de sempre. João Cortez é um baterista sóbrio e eficiente, mostrando sua competência tanto nos solos como nas alternâncias rítmicas propostas nos arranjos.

Era uma homenagem a Oscar Peterson mas, com um plus musical de muito bom gosto adicionado por Peranzzetta, que culminou com um “Tico Tico No Fubá” visitado por “Lígia” e voando até “I’ve Got You Under My Skin”. Esse Tico Tico tinha pedigree.

Fechando a conta, podemos dizer que além de Peterson os homenageados fomos nós do CJUB e o público presente, mostrando que a boa música, tão sonegada pela mídia, está presente e independente.

Abraços para Eliana, Gilson, Paulo Russo e João Cortez. Voltem sempre.

Luiz Carlos Antunes (Llulla)

[E para um gostinho do que foi o clima do mágico concerto do Maestro Peranzzetta, clique aqui - munido de alguma paciência, claro - para ver e ouvir alguns dos acordes finais de seu estupendo Maria.]

Nenhum comentário: