Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

FREVO-JAZZ, JAZZFREVO, FREJAZZ OU JAZZFRE?

10 dezembro 2004

Quem teve a chance de ver o Bom Dia Brasil de hoje, na TVGlobo, sabe do que se trata. Quem não viu, explico: é uma big-band de Recife, claro, que vem interpretando os frevos mais famosos dos principais compositores pernambucanos com um algo mais: o espaço para que cada solista tenha espaço para a livre improvisação e expresse suas arte e técnica dentro do enquadramento melódico principal, o que dá um clima totalmente jazzístico às apresentações.

O resultado geral é muito interessante, principalmente pelos andamentos em velocidade assombrosa, característica do frevo. Os músicos - e foram retratados no curto segmento jornalístico pelo menos três bons solos - tem de estar muito bem preparados tanto física como mentalmente, para atuarem sem falhas em suas "janelas".

O maestro, dublê de saxofonista-tenor, informou que a banda vem recebendo convites para tocar pelo Brasil afora e que já tocou algumas vezes no exterior, sempre com sucesso.

A experiência é positiva e dá a exata compreensão de como o jazz, mesmo sendo uma forma de arte americana, permeia e influencia inúmeros outros tipos de música de todo o mundo há mais de noventa anos, sendo antes de tudo um modo de tocar, no qual cada improvisador está desempenhando ali seu papel de compositor-instantâneo.

O jazz, definitivamente, não conhece barreiras.

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