Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BRAD MEHLDAU NO BRASIL E A OPORTUNIDADE DE VER UMA ESTRELA EM ASCENSÃO

12 outubro 2004



O pianista Brad Mehldau, 34, que estará mês que vem no Brasil - no Rio, nos dias 5 e 6 de novembro, provavelmente no Mistura Fina (a confirmar) e no dia 7, no Palco CLUB do Tim Festival, em São Paulo - foi recentemente descrito pelo jornal The Washington Post como "um dos mais preparados e cerebrais pianistas de sua geração". Ele acaba de lançar, estreando pelo selo Nonesuch, o disco "Brad Mehldau Live in Tokyo", obra onde se apresenta em solo, tocando obras de George e Ira Gershwin, Thelonius Monk, Nick Drake e até do conjunto de rock Radiohead. O material, gravado durante uma recente performance no Japão, foi lançado nos EUA no último dia 14 de setembro.

Mehldau começou a chamar a atenção do público ainda no início dos anos 90 como pianista do quarteto do saxofonista Joshua Redman, tendo logo depois partido para sua carreira de gravações próprias com uma impressionante quantidade de CDs lançados pela Warner Bros., na última década. Aí se incluem os cinco volumes de sua série Art of the Trio, onde toca com o baixista Larry Grenadier e o baterista Jorge Rossy; outro disco solo em estúdio, de inspiração clássica, Elegiac Cycle; e Largo. Este último representou um passeio experimental, introduzindo elementos eletrônicos e pop de forma sutil e não foi muito bem recebido, seja pela crítica ou por sua já grande legião de seguidores. Seu trabalho mais recente em trio, Anything Goes – considerado pelo jornal The New York Times como "o melhor trabalho de Mehldau até agora” – saiu no início de 2004.

Dividindo seu tempo com o preparo de uma peça a ser exibida com a soprano Renee Fleming no Carnegie Hall em meados de 2005, Brad Mehldau, depois de sua passagem pelo Brasil vindo de Buenos Aires (onde se apresenta em 4 de novembro), segue para a Europa onde percorrerá extensa programação, majoritariamente na Espanha (com um total de 8 apresentações em diferentes cidades), seguindo para o Cork Jazz Festival, em Cork, e em Dublin - na Irlanda; em Londres, para o London Jazz Festival; em Bruxelas, Bélgica; em Darmstad, na Alemanha; em Berna, na Suíça; segue para o Festival Internacional de Piano Jazzístico, em Kalisz, na Polônia, de onde parte para a Itália, onde fecha o ano de 2004 e abre 2005 apresentando-se em Orvieto.

Considerado como um dos pianistas capazes de dar seqüência às genialidades de Bill Evans e de Keith Jarret, para falar de alguns expoentes do piano jazzístico em quem pode se espelhar, Mehldau vem disputando o título de pianista "número um" no gosto dos aficionados no cenário americano, palmo a palmo com Bill Charlap, 38, cujas aparições no próximo ano no Birdland, no Village Vanguard e no Algonquin encontram-se desde já completamente vendidas.

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