Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Um ano de jazz de primeiro mundo

29 maio 2004

Neste mês faz um ano que o CJUB lançou no panorama da música instrumental do Rio de Janeiro, a sua visão particular de como levar a arte do jazz de qualidade ao público carioca. Pois foi em maio de 2003 que, no "lounge" do hoje extinto restaurante Epitácio, do boa-praça Claudio Sieira, neófito em jazz mas com grande tino comercial, lançamos a pedra fundamental dos concertos Chivas Jazz Lounge, patrocinados pela Pernod-Ricard do Brasil.

Daquela noite inicial, uma quarta-feira cercada de amigos fiéis e muitas expectativas - inaugurada com uma arrepiante microfonia logo na primeira música, presenciada pelo todo-poderoso presidente da Pernod - até agora, vimos trilhando um caminho de aperfeiçoamento constante no que tange à organização, à divulgação e à produção musical propriamente dita. Fizemos, ao todo, 13 concertos, sendo que o extranumerário foi com os sensacionais expatriados Helinho Alves, Duduka da Fonsaca e Nilson Matta, que abriram o ano de 2004 com seu talento a serviço do CJUB.

Chegamos a um ponto de reconhecimento do nosso trabalho no qual ótimos músicos de jazz do Rio que ainda não se apresentaram para nós, cobram-nos uma participação nas futuras produções. Isso significa não apenas que o boca-a-boca entre eles é eficiente, mas traduz que tocar e ser aplaudido num concerto do CJUB lhes dá o prestígio de atuar para quem de fato lhes valoriza o talento.

Entretanto, não estamos interessados apenas no reconhecimento público desse talento dos músicos cariocas ou aqui radicados, mas também em fazer intercâmbio com outros estados - o que já se iniciou com a vinda de dois paulistas mais um americano radicado em São Paulo para o concerto deste dia 27 passado - aumentando as oportunidades de mostrar que, uma vez captada a atenção dos amantes do bom jazz, há espaço para produzir-se mais e melhores espetáculos inovadores e plenamente capazes de gerar satisfação a nós, principalmente, e em decorrência, ao resto do público que nos vem prestigiando.

Ergo, então, um brinde chivasregaliano a todos os membros-produtores deste grupo de amantes do jazz e a todos aqueles que acreditaram e acreditam na nossa capacidade de produzir noites de jazz dignas da qualificação "espetáculo" e que nos vem acompanhando nas realizações mensais.

A todos, nosso agradecimento. Cheers!

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