Ela nasceu em Nova Iorque (1952). Pai (guitarrista) e irmãos, todos músicos, criaram um ambiente musical permanente desde criança. Muitas jam sessions rolaram, quando conheceu craques como Milt Hilton, Barry Galbraith e Lou Stein. Ela própria disse uma vez:”You’re put in the middle with another musicians and you learn to play. It’s the way you develop the true jazz feeling”.
Sua educação musical teve como base a Hartt School, Connecticut, onde se formou em 1979. Desde então, passeia entre a música clássica e o jazz, tendo como maiores influências Bill Evans e Miles Davis. E já foi vista ao lado de grandes nomes como Kenny Barron, Billy Taylor, Stephane Grapelli, Art Farmer, Roy Haynes e Joe Beck.
Seu primeiro CD, produzido pela Red Baron de Bob Thiele (“Blue Flute” - 1991) foi recebido com entusiasmo pela crítica. Pela Concord Jazz foram mais 3 CDs:” Portrait In Silver”, “In Her Own Sweet Way” e “Brasil:Quiet Devotion” – este último com as participações dos brasileiros Sergio Brandão (baixo), Romero Lubambo (guitarra), Weber Drummond (piano) e Helcio Milito (percussão).
De todos, o mais aclamado e estrelado é “In Her Own Sweet Way”, com algumas versões memoráveis para clássicos como “Blue In Green” (Davis) e Chega De Saudade (Jobim). Ali gravou também dois CDs importantes em duo com o sensacional guitarrista Joe Beck - foto -( “Alto” e “Django”).
E agora, em lançamento do selo “Stanza”, Ali apresenta uma versão criativa para “West Side Story”, ao lado de seu trio.
Para os que são simpáticos à flauta no jazz e procuram alguma opção diferente, principalmente no estilo e sopro, Ali Ryerson é um nome que se impõe. As mulheres, como se percebe, estão detonando como instrumentistas, o que, em qualquer sentido, é extremamente agradável.
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