Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

- TRIO DO PIANISTA HÉLIO CELSO FAZ TRIBUTO A BILL EVANS –

25 janeiro 2004

O trio do lendário pianista Hélio Celso, com Sergio Barroso (baixo) e Alfredo Gomes (bateria), apresenta-se no Mistura Fina, na próxima quarta-feira, 28 de janeiro, às 21 horas, num tributo a Bill Evans. O concerto dará prosseguimento ao vitorioso projeto Chivas Jazz Lounge, patrocinado pelo Whisky Chivas Regal, e será produzido por Marcelo Carvalho, integrante deste blog.

Hélio Celso Suarez tem uma carreira de sucesso, inclusive no Japão, onde morou 17 anos. Pianista, compositor e arranjador, sua discografia inclui 12 CDs instrumentais como líder e 4 com a cantora Lisa Ono.

Hélio é um pianista articulado e fluente, de refinada técnica, fraseado de toque claro e preciso. Ivan Lins o considera “o nosso Bill Evans”, e Johnny Alf declarou que “ele é muito talentoso, muito criativo, acrescentando muita qualidade à música brasileira”.

Sua trajetória inclui atuações e gravações com Victor Assis Brasil, Paulo Moura, Leny Andrade, Nara Leão, Maysa, Maria Creuza, Nara Leão, Jurandir Meirelles, Luiz Zamith e Rafael Barata, entre outros. Há sete meses lidera seu trio com Sergio Barroso e Alfredo Gomes, apresentando-se em diversos locais de música da cidade.

Seu último CD, “Cordas e Marfim” (500 Anos de Som), com Jurandir Meirelles (baixo), Rafael Barata (bateria) e Luiz Zamith (violoncelo), marcou sua volta ao Brasil, sendo saudado pela crítica com um dos melhores lançamentos de 2000.

Hélio é um compositor talentoso. Seus temas “Mr. Birdman”, “Skorpios”, “Mansidão do Seu Olhar” e “O Gato e o Novelo” possuem conteúdo e forma que atestam sua criatividade.

Sergio Barroso despontou no conjunto de Roberto Menescal nos gloriosos tempos do histórico Beco das Garrafas - a contraparte carioca da célebre Rua 52, de New York -, onde tocou em memoráveis shows com Nara Leão. Maysa, Silvinha Telles e Eliana Pittman. Nesse período participou de várias sessões de gravação para a etiqueta Elenco.

Em 1964, Sergio deu uma canja com o pianista Horace Silver, no clube Bottle's, no Beco das Garrafas, que o considerou “o melhor baixista que ouvi no Brasil”.

Na companhia dos lendários Dom Salvador (piano) e Edison Machado (bateria), ele formou o Rio 65 Trio, que marcou época e gravou dois álbuns que influenciaram os músicos daquele período, além de “Samba Eu Canto Assim”, com Elis Regina. O trio também acompanhou Leny Andrade e Marcos Valle em diversos shows.

Sergio realizou uma turnê européia em 1966 com Dom Salvador, Edu Lobo, Rosinha de Valença, J. T. Meirelles, Chico Batera, Marly Tavares e Rubens Bassini. Dois anos depois atuou no conjunto de Elza Soares que se apresentou nos Estados Unidos e no México. Regressando, tocou nos conjuntos de Elis Regina, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Vinicius de Moraes e Dori Caymmi.

A partir dos anos 70, gravou com uma infinidade de artistas, incluindo Luiz Eça, Sarah Vaughan, Elis Regina, Egberto Gismonti, Dick Farney, Tom Jobim, Paulo Moura, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Eumir Deodato, Martinho da Vila, Toninho Horta, Durval Ferreira, Erlon Chaves, Emilio Santiago, Paul Mauriat, Francis Hime e Ithamara Koorax. Mais recentemente, tocou com Osmar Milito, Hélio Delmiro, Mauro Senise, Raul de Souza, Dario Galante, Paulinho Trompete, José Boto, Victor Biglione, Marcio Montarroyos, Paulo Braga, Edson Frederico, Nivaldo Ornelas, Pascoal Meirelles, Idriss Boudrioua, Kiko Continentino e Haroldo Mauro Jr.

Alfredo Gomes começou profissionalmente por onde muitos sonhavam terminar: no sexteto do mitológico Victor Assis Brasil, em 1968.

Bastante solicitado, nos anos seguintes tocou com Johnny Alf, Paulo Moura, Elza Soares, Ivan Lins, Célia Vaz, Norma Benguel, Victor Biglione, Sidney Matos, Paulo Sauer, Quarteto em Cy, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Marlui Miranda. Integrou a orquestra que tocou a trilha sonora da peça teatral “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque.

Realizou uma temporada de sucesso em Paris com a pianista e cantora Tânia Maria, em 1979. Em 1994 integrou o trio do pianista americano John Bush, que tocou em clubes de New York, New Jersey, Atlanta e Miami.

Retornando ao Brasil três anos depois, lecionou na escola do baterista Fernando Torres, realizando a série “Encontros Culturais dos Bateristas do Rio de Janeiro”, no Museu da Imagem e do Som. Em parceria com Torres, promoveram um concerto em homenagem ao baterista Plínio Araújo, da Orquestra Tabajara, em 2002, e nesse mesmo ano apresentaram a série de palestras “História da Bateria de Jazz” na loja de instrumentos musicais Maracatu Brasil.

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