Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MAIS CJUB

01 janeiro 2004

CJUB é a abreviatura de Charutos, Jazz, Uísque e Blog, este ponto de encontro virtual onde amantes do jazz trocam idéias, dão notícias e publicam opiniões sobre essa paixão.

Este blog foi criado em maio de 2002 pelo economista Mauro Nahoum, quando imaginou divulgar - e preservar - a cada vez mais interessante troca de idéias e informações sobre jazz que mantinha com amigos, entre eles o executivo José Sá Filho - ex-sócio da finada loja de discos de jazz All the Best - e o advogado Luiz Carlos Fraga, um bom conhecedor de uísques e charutos. Quando um outro fanático aficionado e colecionador de itens relacionados ao jazz, o também advogado David Benechis, foi convidado a integrar o grupo e aceitou participar, as bases estavam criadas e o blog começou a ganhar substância.

E foi nas reuniões dominicais, realizadas nas casas desses membros "fundadores" para a audição de raridades do jazz, que o CJUB conseguiu a adesão de dois dos mais importantes jornalistas, críticos e produtores de eventos, ambos com mais de 40 anos de carreiras dedicadas ao jazz, os "mestres" José Domingos Raffaelli e Arlindo Coutinho.

A este grupo inicial foram sendo apresentados alguns amigos pessoais dos fundadores, alargando-se assim o círculo de boa camaradagem e não demoraram a surgir bons laços de amizade, desinteressada de valores que não os suscitados pela paixão ao jazz, comum a todos os membros. A grande maioria tinha no uísque sua bebida preferida. Outros tantos, os charutos como bons companheiros para uma perfeita audição de seus temas jazzísticos prediletos.

Com a troca de informações e opiniões qualificadas, o grupo entendeu que não havia motivo que o impedisse de criar oportunidades de escutar jazz ao vivo, em concertos sob medida, com músicos e repertórios escolhidos pelos membros, segundo um padrão de qualidade que, antes de qualquer outro critério, atendesse às suas próprias e elevadas aspirações musicais e artísticas.

Da idéia à ação, passaram-se cerca de três meses. Em maio de 2003 fez-se o primeiro Concerto, no "lounge" do Restaurante Epitácio, com grande sucesso. Daí em diante, os Concertos sucederam-se mensalmente, com a produção alternando-se entre os membros.

Batizados de Chivas Jazz Lounge - pois que tiveram desde o início o uísque Chivas Regal como patrocinador da parte artística - os Concertos passaram, em agosto de 2003, com o fechamento do Epitácio para dar lugar a um empreendimento imobiliário, para o Mistura Fina, clube de vasta tradição em apresentações de jazz no Rio de Janeiro.

Estiveram nesses palcos músicos brasileiros ou aqui radicados tais como Dario Galante, Jessé Sadoc, Idriss Boudrioua, Dôdo Ferreira, Edson Lobo, Paulinho Trompete, Paulo Russo, Adriano Giffoni, Hamleto Stamato, Osmar Milito, Duduka da Fonseca, Hélio Alves, Nilson Matta, Hélio Celso, Nivaldo Ornelas, Markos Resende, que representam o que há de melhor no panorama da música instrumental no país, todos acompanhados por sidemen de ótima categoria.

A repercussão desse "trabalho" grandemente prazeroso para os membros do CJUB foi imediata e os Concertos foram citados nas principais colunas especializadas dos diários cariocas, como as dos jornalistas Luiz Orlando Carneiro, Antônio Carlos Miguel e Tárik de Souza. E ainda nas colunas de Joaquim Ferreira dos Santos, Ancelmo Góes, Ricardo Boechat, César Tartaglia e Mauro Ferreira, além das constantes menções nas áreas de serviço da revista Veja-Rio, dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia.

Os planos do CJUB para o futuro vão da publicação de um jornal gratuito, com distribuição dirigida, para a disseminação da cultura jazzística e a divulgação dos eventos realizados pelo CJUB, incluem um programa de rádio semanal ou quinzenal dedicado exclusivamente ao jazz, até chegar à realização de eventos de grande porte, como um festival de jazz com a nossa "griffe".

Contando hoje com dezenove membros espalhados pelas regiões sudeste e sul do Brasil, o blog está em plena atividade e repleto de novidades, tais como as opiniões e experiências jazzísticas publicadas por três récem-admitidas companheiras, que vieram juntar-se à única representante do sexo feminino que fazia parte do grupo até recentemente.

O grupo cejubiano segue, assim, ganhando participantes entusiasmados, ainda apresentados pessoalmente por outros membros, o que garante que também irão transformar seu amor ao jazz em realizações que, ao final, estarão servindo ao sofisticado prazer de todos, principalmente se temperadas por belos uísques e charutos condizentes.

Atualização em 13/06/04

Nenhum comentário: