Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

OSMAR MILITO É ATRAÇÃO DO CJUB - CHIVAS JAZZ LOUNGE JAM SESSION -

10 dezembro 2003

O trio do consagrado pianista Osmar Milito, integrado por Augusto Mattoso (baixo) e Rafael Barata (bateria), será a atração do CJUB – CHIVAS JAZZ LOUNGE JAM SESSION, quarta-feira, 17 de Dezembro, no Mistura Fina, a partir das 21 horas. A noite será uma festa jazzística encerrando as atividades de 2003 do CJUB – CHARUTO JAZZ UISQUE BLOG, abrilhantada pelo trio de Milito que interpretará algumas dentre as melhores composições do repertório do jazz, culminando em alto estilo com uma jam session na qual serão bem-vindos os músicos que desejarem participar. No intervalo, serão entregues os diplomas do Prêmio CJUB aos Melhores do Jazz de 2003.

Osmar Milito é um ícone do piano brasileiro, cuja longa e prolífica carreira começou em 1964, atuando com a grande maioria de músicos e cantores que se revelaram no período de ouro da bossa nova, em plena efervescência das noites gloriosas do lendário Beco das Garrafas – o equivalente carioca da Rua 52, a Swing Street de New York.
Milito tocou com Silvinha Telles, Nara Leão, Rosinha de Valença, Paulo Moura, Edison Machado, Maria Bethania, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes, Jorge Benjor, Leny Andrade, Pery Ribeiro e Gracinha Leporace, entre muitos outros. Passou dois anos no México e nos Estados Unidos tocando com Sérgio Mendes em Las Vegas e várias universidades americanas. Nessa época, gravou o álbum “Bossa Rio” com o conjunto de Sérgio Mendes.

Voltando ao Brasil, em 1970, retomou sua carreira acompanhando Chico Buarque, Ivan Lins, Marcos Valle e Nana Caymmi. Organizou diversos conjuntos nos quais atuaram Márcio Montarroyos, Pascoal Meirelles, Mauro Senise, Paulinho da Costa, Leny Andrade, Djavan e outros.

Gravou seu primeiro LP, “E Deixa o Relógio Andar”, para a Som Livre, em 1971, lançado na Argentina, Japão, EUA e Europa. Outros discos seus como líder são “Nem Paletó Nem Gravata” (1973), “Viagem” (1973), “Na Trilha de Osmar Milito” (1974), “Ligia” (1977), “Summer in Brazil” (1988), “Showtime” (1989) e “Brasil Bossa Nova” (1990 - com Wanda Sá e Pery Ribeiro).
Como compositor, participou do Festival Internacional da Canção com a música “América do Sol” e assinou as trilhas dos filmes “Terra em Transe”, “Lua de Mel e Amendoim”, “Como era boa a nossa empregada” e “Divórcio à Brasileira”.

Ao longo de 39 anos de carreira, atuou em shows de jazz acompanhando Spanky Wilson, Mark Murphy, Hélio Delmiro, Maurício Einhorn, Mauro Senise, Nico Assunção e Pascoal Meirelles, e deu canjas memoráveis com Liza Minelli, Tony Bennett, Sarah Vaughan, Sammy Davis Jr, Pat Metheny, Shelly Manne, Randy Brecker, Benny Golson, Michel Legrand e John Pizzarelli, entre muitos outros.

Nos últimos anos, aproveitando o revival da bossa nova, gravou vários CDs com inúmeros artistas, além de apresentar-se com Cláudio Roditi e Hendrik Meurkens, o maior gaitista alemão de jazz. Também dividiu com Hermeto Pascoal a faixa “Tema Jazz” no Songbook Instrumental de Tom Jobim.
Osmar Milito continua em ação em casas noturnas tocando com nomes do quilate de Paulo Moura, Nivaldo Ornelas, Carlos Malta, Mauro Senise, Pascoal Meirelles e outros, além do seu trio integrado por Augusto Mattoso (baixo) e Rafael Barata (bateria).

Augusto Mattoso é um dos mais articulados e sólidos baixistas nacionais, com longa e produtiva folha de serviços tocando com Dario Galante, Hamleto Stamato, Rio Jazz Orchestra, grupo Tríade, Orquestra e Coro Brasil, entre outros. Discípulo do baixista Paulo Russo, considera Eddie Gomez a sua maior influência. Atualmente está terminando o curso de bacharel em música na UniRio.

Rafael Barata é uma radiosa promessa da bateria jazzística. Sua energia, seu entusiasmo e sua inteligente distribuição fazem dele uma garantia para qualquer formação em que atua. Pertencente a uma família de músicos, começou no piano ainda na infância e logo passou para a bateria. Revelação precoce, venceu dois festivais para bateristas aos 15 anos.
Bastante requisitado, gravou com seu irmão Roberto Barata, Hélio Celso, Rosa Passos, Idriss Boudrioua, Dario Galante, Osmar Milito e Durval Ferreira. Tocou também com Emilio Santiago e Zezé Motta, e participou de festivais de jazz no Brasil com o canadense Jean-Pierre Zanella, o americano Ray Moore, o italiano Dario Galante, o francês Idriss Boudrioua e Meirelles e os Copa Cinco. Atualmente integra os trios dos pianistas Osmar Milito, Dario Galante e Philippe Baden Powell.

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