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- HISTÓRIA CURIOSA E EMOCIONANTE DO DESTINO DE UM VIOLINO -
09 dezembro 2003
Aí vai:
A França sempre teve uma grande tradição do violino no jazz. Há uma verdadeira dinastia de violinistas franceses de jazz que marcaram suas trajetórias com muito talento. Eles estão unidos por um fato incomum realmente emocionante.
1. Na final da década de 20, o grande nome do violino na França era o maestro e líder de orquestra Michel Warlop (tenho algumas gravações da banda dele em LP). Michel era um excelente instrumentista e empregava alguns dos melhores jazzmen franceses, inclusive Django Reinhardt. Warlop tinha um instrumento notável, que todos admiravam, fabricado por um renomado lutier europeu.
2. Quando Warlop encerrou suas atividades, no final dos anos 30, deu seu instrumento a Grappelli, que já era um grande nome do violino no jazz.
3. Nos anos 60, Grappelli deu o instrumento a Jean-Luc Ponty, que surgiu como um meteoro na constelação jazzística francesa (depois degringolou rumo à malfadada fusão).
4. Nos fim dos anos 70, Ponty presenteou o instrumento a Didier Lockwood, outro que fez furor com suas atuações e seus discos híper-elogiados.
5. Em meados dos anos 80, Lockwood deu o instrumento ao neto de Grappelli, que começava a tocar violino.
Assim, em linhas gerais, conta-se a história de um instrumento cobiçado por muitos que passou sucessivamente pelas mãos de Warlop-Grappelli-Ponty-Lockwood-Grappelli Neto.
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