Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

Uma noite para guardar, 25 de setembro de 2003 - MISTURA FINA

26 setembro 2003

A noite, de fato, tinha todos os ingredientes para ser muito especial. Foi mais do que isso.

A começar pela casa onde foi realizado o nosso 5o. Concerto, o MISTURA FINA, cujo clima é efetivamente o de um clube, com uma atmosfera que dá a sensação de se estar num universo à parte, longe do barulho e de outras distrações, o mundo do jazz. O ambiente é acolhedor, as pessoas sentam-se próximas umas das outras, conhecem-se já de outras noitadas e interagem amistosamente, conversando, pré-espetáculo, sobre os músicos e suas expectativas para o concerto. Além disso, o Mistura está preparado tecnicamente para receber músicos de qualquer quilate e esse fator atendeu as exigências de qualidade de som que o CJUB tanto desejava. Toda a sua estrutura de pessoal trabalhou profissionalmente no sentido de facilitar a produção e desimpedir o caminho para que tudo desse certo. É necessário que se reconheça não apenas o apoio gentil e atencioso do Pedro Paulo, como o de sua equipe de assistentes em todos os níveis, a Bia, o Christian, o Breno, a Adriana, a Silvia, o Mário e todos os demais membros do time da casa que lutam todos os dias e noites para fazer dela um clube de jazz de primeiro mundo. E o Mistura, sem sombra de dúvida, o é.

A platéia, particularmente atenta e silenciosa durante as execuções e ruidosa e incentivadora após, com seu respeito e estímulo aos músicos que ali estavam, tornou-se um fundo perfeito para que se criassem momentos de grande beleza musical, mistos da competência técnica e da entrega pessoal dos executantes aos deuses da inspiração e do virtuosismo.

O trio que se apresentou - de nível internacional - contando com a total liberdade de expressão e execução preconizadas pelo produtor da noite e mobilizado pela presença de platéia interessada, respeitosa e vibrante, soltou-se de todas as amarras e atingiu um patamar de criatividade elevado, que encantou a todos.
Aqui, os nossos agradecimentos ao Rio de Janeiro Jazz Trio: ao prodigioso líder Paulo Russo e sua excepcional forma, aliada a uma sensibilidade comovente; ao diabolicamente desenvolto Dario Galante, que tocou com fluidez e técnica empolgantes; e ao gentil gigante da bateria Andrew Scott Potter, que alternou muito bem, de forma precisa, vigor e delicadeza, pelos maravilhosos momentos que nos proporcionaram na noite de ontem.

Há que louvar-se aqui o trabalho do aniversariante e produtor do mês, o incansável Bené-X, que deu-se (e por decorrência, a todos nós) um belo presente. Sua dedicação ao projeto, desde o início prenunciava uma noite de alto nível, mas a de ontem ultrapassou nossa expectativas, em todos os sentidos. Para isso concorreu grandemente a visão particular do David Benechis quanto aos aspectos que julga importantes para uma noite dessas: que não seja apenas correta musicalmente, mas geradora de uma energia que unisse, como uniu, todos os presentes em torno de um espetáculo de jazz de primeira grandeza. Beleza, Bené-X !!!

Agradecemos, ainda, aos estabelecimentos que nos apoiaram na divulgação desse evento, a saber: Arlequim Discos Centro, Arquivo Musical Discos, Atrium Restaurante, Café Rodrigues, Caroline Centro, Dom João Restaurante, Livraria Letras e Expressões Leblon, Livraria Argumento, Modern Sound Discos, Pax Delícia Restaurante Ipanema, Traiteurs de France Restaurante Gávea, Livraria Leonardo da Vinci e Lamas Restaurante.

E por último, mas nem por isso menos importantes, aos nossos principais apoios, sem os quais os Concertos não seriam possíveis: a Pernod-Ricard do Brasil e seus representantes, através do uísque Chivas Regal. E à empresa Claro (ex-ATL), que vem nos apoiando há alguns meses.

Proporcionar-nos e aos demais amantes de jazz que freqüentam os Concertos Chivas Jazz Lounge experiências como a de ontem faz com que todos os mencionados acima - e outros, aos quais porventura tenhamos esquecido de fazê-lo - tenham espaço garantido em nossos corações.

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