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NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
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D. FERREIRA, CJUB-CHIVAS JAZZ LOUNGE, 25/6/2003, EPITÁCIO, 1º set @@@½
26 junho 2003
O primeiro set, quase que exclusivamente dedicado a temas do líder, desde o início com o slow blues “Blue Bia”, demonstrou a excelência de Dôdo como compositor, pródigo em estabelecer comunicação instantânea com a platéia, tal o equilíbrio entre objetividade e inventividade, que caracteriza sua música.
Confiadas, então, essas melodias, todas ótimas e de apelo direto, a um grupo que, ao talento individual, alia elevadíssima interação, tudo resultaria numa noite musicalmente vitoriosa e repleta de energia contagiante.
Parente do timbre encorpado, característico de grandes contrabaixistas negros como Sam Jones, Percy Heath e Ray Brown, o baixo de Dôdo foi sempre tocado com vigor intenso, "provocando" e “chamando” os demais músicos para o interplay, não raro desaguando em pequenos interlúdios de improvisação coletiva.
“Fazendo um Balanço” evocou a sonoridade do quarteto clássico de Dave Brubeck, enquanto, em “Farofa Blues”, finalmente revelou-se plena a influência maior do artista - Charlie Mingus - tanto na estrutura da composição quanto no desenvolvimento dos chorus, com destaque para o excepcional pianista Marco Tommaso, de inesgotável criatividade e impressionante fluência de idéias.
Viriam, ainda, “Cradle Song”, pequeno exercício que se exaure no próprio tema; “José no Tempo Lógico”, ressaltando o belo timbre de Daniel Garcia (sax tenor e soprano); a insinuante “Debora Blues”, pontuada pelo formidável baterista Pedro Strasser e dobrando, no final, em uptempo; além de, por fim, “Jazz Friends, Boppers no More”, linda balada musicalmente divorciada da paródia do título e que acabou rendendo justa homenagem ao produtor da noite e incansável jazzófilo, José Domingos Raffaelli, cuja emoção prenunciava o que ainda de maravilhoso estava por vir nos sets seguintes.
Bene-X
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