Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

A ORIGEM E O DESENVOLVIMENTO DO TROMPETE - PARTE I

16 abril 2003

Originário do oriente, o trompete é o instrumento mais antigo dentre os do naipe de metais. Concebido inicialmente como um instrumento de chamada e de alerta, os primitivos trompetes eram cornetas naturais feitas com conchas e ossos. Este ancestral do trompete tem uma história conhecida datada de muitos séculos antes da era cristã. Retos e sem válvulas, na forma de cornetas e clarins, observamos através de pinturas, esculturas, cerâmicas e outras formas de representação iconográfica, sua presença no cotidiano de inúmeors povos da antiguidade. Em escavações arqueológicas no Egito foram encontrados trompetes retos de prata e cobre de aproximadamente 1350 a.C.
Podemos afirmar que praticamente todas as civilizações que detinham a técnica de metalurgia procuravam reproduzir em metal os instrumentos feitos a partir de chifres de animais, ossos, conchas e bambus.
Na Idade Média os trompetes, ainda em forma de clarins, já haviam conquistado lugar de destaque nos feudos e vilas, sendo usado como instrumento militar de sinalização e comumente empregado em cerimônias religiosas e militares.
Contudo, em virtude de suas limitações técnicas, pois só podia emitir poucas notas, não era considerado um instrumento musical completo. Para emitir os sons, o tocador deste trompete medieval colocava o bocal em contato com seus lábios e soprava, fazendo os lábios vibrarem e colocando uma coluna de ar dentro do instrumento, produzindo assim uma nota. Relaxando os lábios e fazendo eles vibrarem mais lentamente conseguia notas mais graves e aumentando a tensão dos lábios e sua vibração conseguia notas mais agudas. Porém era muito limitada a série de notas conseguidas com esse processo.
O timbre do trompete, brilhante, intenso e vibrante, se deve ao diâmetro interno estreito e cilíndrico e a sua campânula moderadamente aberta.

Marcelink

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