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CHICAGO @@@
15 abril 2003
Ainda que não igualando, nem de longe, o impacto da montagem teatral, o filme traduz êxito indicutível.
Tecnicamente, é cinema de alto nível, destacando-se a montagem primorosa e, fato raríssimo em Holywood, uma direção - de atores - extraordinária, como que tirando "leite de pedra".
Se, "no papel" - como dizem os futebolistas - mostra-se improvável a trinca de protagonistas, a verdade é que Renee Zelweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere, nas mãos de Rob Marshall, surpreendem e cumprem, plenamente, seus papéis.
O diferencial, aqui, é que Marshall é um especialista no gênero, e, assim, mesmo contando com atores sem nenhuma intimidade com musicais - não têm sequer o physique du role para tal - o direitor operou o milagre de adaptá-los àquele ambiente todo particular e nada fácil para a grande maioria.
Quem viu a "gordinha" Zellweger, no papel de "Bridget Jones", nem acredita vendo-a na pele da esquelética Roxie Hart. Zetha Jones, por sua vez, tem plástica e presença que casam melhor com o musical. Mas é Gere, de longe, o melhor dos três, totalmente à vontade - fácil entender - no papel do advogado "canastrão" e salvador das "homicidas".
Fica só uma dúvida, deixada pela edição "ligeirinha": foi ele mesmo - ou um dublé - quem sapateou, no melhor momento do filme, o da defesa de Roxye no Tribunal ?
Em síntese, "Chicago" é a transposição perfeita, dos palcos para a tela, do longevo musical homônimo, perfazendo, com rara eficiência, o caminho entre estas linguagens tão diferentes. Afinal, sempre será difícil resistir ao delicioso apelo de "jazz and liqueur".
Bene-X
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