Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

CHICAGO @@@

15 abril 2003

Um musical que começa com a canção "all that jazz" e também termina com a palavra "jazz", não pode passar em branco neste fórum.

Ainda que não igualando, nem de longe, o impacto da montagem teatral, o filme traduz êxito indicutível.

Tecnicamente, é cinema de alto nível, destacando-se a montagem primorosa e, fato raríssimo em Holywood, uma direção - de atores - extraordinária, como que tirando "leite de pedra".

Se, "no papel" - como dizem os futebolistas - mostra-se improvável a trinca de protagonistas, a verdade é que Renee Zelweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere, nas mãos de Rob Marshall, surpreendem e cumprem, plenamente, seus papéis.

O diferencial, aqui, é que Marshall é um especialista no gênero, e, assim, mesmo contando com atores sem nenhuma intimidade com musicais - não têm sequer o physique du role para tal - o direitor operou o milagre de adaptá-los àquele ambiente todo particular e nada fácil para a grande maioria.

Quem viu a "gordinha" Zellweger, no papel de "Bridget Jones", nem acredita vendo-a na pele da esquelética Roxie Hart. Zetha Jones, por sua vez, tem plástica e presença que casam melhor com o musical. Mas é Gere, de longe, o melhor dos três, totalmente à vontade - fácil entender - no papel do advogado "canastrão" e salvador das "homicidas".

Fica só uma dúvida, deixada pela edição "ligeirinha": foi ele mesmo - ou um dublé - quem sapateou, no melhor momento do filme, o da defesa de Roxye no Tribunal ?

Em síntese, "Chicago" é a transposição perfeita, dos palcos para a tela, do longevo musical homônimo, perfazendo, com rara eficiência, o caminho entre estas linguagens tão diferentes. Afinal, sempre será difícil resistir ao delicioso apelo de "jazz and liqueur".

Bene-X

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