Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Eric Watson, para francoparlantes

29 agosto 2002

Há pouco material sobre esse pianista, mesmo nos principais sites sobre jazz. Encontrei essa entrevista dada por Watson a
Xavier Matthyssens, da revista JazzMagazine, após a edição do disco Sketches of Solitude. Infelizmente não houve tempo para traduzí-la mas como nossos freqüentadores são todos trogloditas poliglotas isso não é um problema. Aproveitem.

P: Votre nouveau disque solo [Sketches of Solitude] révèle une parenté entre vos thèmes et ceux de Jimmy Rowles, Bill Evans, Miles Davis, Thelonious Monk, Mal Waldron…
R: Dans tous les cas, il s'agit de ballades basées sur le lyrisme et un vocabulaire harmonique assez riche.

P: Sans oublier la part prépondérante accordée à la mélodie…
R: Dans ce domaine, j'ai été influencé par Steve Lacy - sa manière de traiter la mélodie, notamment lorsqu'il interprète des thèmes de Monk. Steve et moi avons collaboré en 74, et une fois, alors que nous répétions un thème de Charles Mingus, j'ai introduit quelques accords de substitution : "Ne crois-tu pas qu'il y a déjà assez d'accords dans cette pièce ?" m'a-t-il dit. "Reste sur la mélodie ". Celle-ci a beaucoup plus de caractère qu'une suite d'accords : elle constitue la signature d'une composition. Je voulais que mon disque soit "dépouillé", en évitant l'excès d'instrumentalisme que l'on retrouve parfois dans le jazz : ce que l'on a dans le cœur et la tête s'avère plus touchant que ce que l'on sait faire avec ses mains…

P: Vous collaborez avec Jean-Jacques Pussiau depuis près de vingt ans...
R: Jean-Jacques a même supervisé des séances d'enregistrement que j'ai réalisées pour d'autres labels que le sien. Connaissant aussi bien l'artiste que sa musique, il sait créer une ambiance et des conditions de travail qui en studio permettent à ce dernier de faire ce qu'il veut. J'ai confiance en sa façon d'ordonner les morceaux durant la post-production - en ce qui concerne le choix des prises sélectionnées, nous sommes presque toujours d'accord. De toute façon, Jean-Jacques privilégie le dialogue. Il aime trop les musiciens pour céder aux rapports de force ou de pouvoir.

P: Vous jouez aussi bien en groupe qu'en solo...
R: Sur scène, je me produis rarement en solo. En revanche, le disque se prête au solo dans la mesure où il est conçu pour être écouté chez soi. "Sketches of Solitude" a été pensé comme un recueil de poésies lues à voix haute.

P: Vous pratiquez classique et contemporain autant que jazz...
R: C'est faux : la quasi-totalité de mon activité est liée au jazz. S'il m'est arrivé de jouer la musique de Charles Ives ou de me produire dans des festivals de musique contemporaine, ç'a été quelque chose de ponctuel... Néanmoins, j'ai un grand amour pour le classique et la musique contemporaine : il est possible qu'elles aient influencé mon jeu… Mais ça s'arrête là.

P: Il existe dans le jazz des aspects qu'on ne trouve pas dans la musique classique : la "fausse" note par exemple...
R: Le classique est devenu une industrie, une musique de pouvoir. L'emprise de l'industrie phonographique est telle que lors d'un concours international, celui qui fait une fausse note est instantanément écarté ! Alors qu'en classique la fausse note relève d'une panne de la "machine", en jazz elle reflète un manque de sensibilité - lorsqu'un pianiste joue des accords sans queue ni tête derrière un soliste par exemple… quand ça ne respire pas… Autant d'aspects plus dommageables que lorsque la "machine" tombe en panne ! Mais le jazz n'a pas le monopole de la spontanéité : certains pianistes classiques, Martha Argerich par exemple, jouent avec une spontanéité sublime. Martial Solal remarquait qu'il y a beaucoup de jazzmen qui jouent bien sans improviser réellement - sans laisser libre cours à cette spontanéité dont Lee Konitz ne cesse, selon Martial, de témoigner. On peut être aussi spontané et créatif en chuchotant qu'en gueulant. Pour être tendre à notre époque, il faut faire preuve de courage…



Pedigree do Marc Copland

28 agosto 2002

Transcrevo aqui, no original, comentário do site All About Jazz sobre o referido pianista e sua gravadora.


Haunted Hearts & Other Ballads by the Marc Copeland Trio ( hatOLOGY)


Marc Copeland commenced his musical career as an alto saxophonist who subsequently put his horn down in favor of the piano, yet the primary source of interest resides within the fact that he is a self taught pianist. A notion which seems improbable after listening to his latest release consisting of works by Sting, John Coltrane, Cole Porter, Rodgers & Hammerstein, Mal Waldron and others. Copeland’s delicate touch and soul searching lyricism is prominently displayed on this delightful trio outing featuring bassist, Drew Gress and drummer, Jochen Rueckert. The pianist instills transcendent balladry via an introspective slant into these predominately well-known compositions, as every note, lightly executed chord and intricate maneuver might ordinarily indicate ownership of these pieces. Simply put, Copeland’s latest is a warmly beautiful affair.


O comentário local virá em breve.




Caro Bene-X, só o fato de ter em audição "Bill Evans" já denota um super privilégio, ainda mais tratando se de uma caixa com 18!
Concordo quanto a ausencia imperdoável do "Symbiosis" e gostaria de saber se constam da caixa as sessões com o Gary McFarland e com Dave Pike.
A propósito quando será nossa "jam" prometida pelo Mau Nah ???

27 agosto 2002

Agradeço tanto ao Mauro quanto ao Sá as palavras amáveis com relação à crítica do show do James Carter.
Tenho me debruçado sobre a caixa "Complete Bill Evans on Verve", piece de resitence e trabalho de fôlego, mesmo para colecionadores, que, desde logo, entretanto, antes de contar com meus elogios - e são muitos - contém dois engodos, que posso considerar de certo modo graves: 1º) entre os 18 CD´s, não se acha a antológica sessão "Symbiosis", reunindo Bill e Ogerman, no mais brilhante e emblemático trabalho da dupla. É verdade que este disco é de 1974 e pertencia a outra gravadora (Bill gravou seu último trabalho para a Verve em 1970 - "From Left to Right"); porém há muito os direitos passaram para a Verve e, portanto, se a proposta era "Complete on Verve", a gravação deveria figurar no set list. 2º) Evans gravou um CD, no período Verve, só que com o selo MGM (que era dono da Verve na época), só com temas de filmes ("V.I.P."), disco raríssimo e muito comercial, quase pop, e que, por isso, arbitrariamente, simplesmente foi alijado da coleção, ao argumento, pífio, dos produtores da Caixa, de que não estava à altura dos demais discos e que o próprio artista em vida o rejeitara. Portanto, "Complete Bill Evans on Verve" não é "complete", até, porque, inclusive, dele não constam as sessões (a exceção de uma) em que Evans atuou como sideman e não como leader. De qualquer forma, os aspectos positivos da coleção suplantam, em muito, tais deslizes. A remasterização é primorosa. A lista de alternate e incomplete takes é extensa. As faixas dos discos estão na ordem original dos albuns, salvo quando era relevante demonstrar a progressão de um determinado take, até chegar ao master. O resgate da importância dos sidemen Chuck Israels e Larry Bunker - outrora underrated - para a carreira de Bill - não poderia ser mais oportuno, já que ambos, principalmente Israels, fogem do padrão de seções rítmicas que acompanharam o pianista nas demais fases de sua carreira, sem, no entanto, nada dever aos demais músicos que com ele tocaram. O problema, enfim, é que, ao fim da mágica audição, é impossível deixar de sonhar com "Complete Bill Evans on Fantasy", Complete Bill Evans on Riverside", "Bill Evans - The Secret Sessions", etc. ... Bene-X
Gostei muito da avaliação do David, com relação ao show do J.Carter que agora felizmente não assisti, quanto aos cd's do Mau Nah apresentados abaixo, tenho interesse principalmente no Marc Copland Trio. Aproveito ainda para informar a aquisição do cd do Quarteto Edison Machado ( "Obras" ), lançado pela "whatmusic" alemã, que depois comento com a devida avaliação.

Eric Watson e Marc Copland Trio

25 agosto 2002

Na mão e em fase de audição, os discos Sketches of Solitude de Watson e Haunted Heart and Other Ballads de Copland que em breve estarão sendo aqui comentados. Note-se a confusão existente em diversos documentos e sites de jazz a respeito deste último, em vista da grafia de seu sobrenome, que às vezes o consideram Copeland, dificultando muito sua localização e eventuais encomendas de seus discos. O site All Music Guide chega a citar que Copland trabalhou com um certo Marc Copeland... um fato ou um deslize?
A averiguar.

Arquivos Sonoros

22 agosto 2002

Incluidos dois links na coluna fixa à esquerda, para arquivos de músicas ou intérpretes comentada(o)s aqui. Para ouví-las ou fazer download, basta um rápido cadastro no Yahoo Groups. Divirtam-se.

JAMES CARTER, MISTURA FINA, SÁB., 17/8, 2º SET - @@

21 agosto 2002

Já tinha uma mesa reservada no Mistura, desde sexta, para ver o "organ trio" do James Carter. Decidir ir no último set, sáb., quando o Arlindo Coutinho me ligou, por volta das 22:20, lá do Mistura e disse que ele, o Estevão Herman e o Jorginho Guinle formaram uma mesa no primeiro set, de atônitos, após uma majestosa primeira sessão, o que os levaria a ficar para o segundo tempo. A eles me uni, minutos mais tarde, ansioso pela apresentação, sem no entanto esconder uma certa apreensão, já que o concerto dado por Carter no Free Jazz de alguns anos atrás foi, a meu sentir, decepcionante.

A formação de órgão, bateria e sax evidentemente induz forte acento de funk jazz e soul jazz, sobre atmosfera blues perene. Seguiram-se "Lover Man", "Garota de Ipanema", "Killer Joe", "Along Came Betty" e "Body and Soul". Tendo como parâmetros virtuosi como Jimmy Smith e Joey de Francesco, revelou-se opaca a participação do organista do grupo, abusando dos clichês do intrumento, como os riffs e trinados, em intervalos simples ou oitavados. O correto e vigoroso baterista completava a seção rítmica, mera figurante para que o leader brilhasse. O problema é que brilho demais, ofusca, incomoda.
Carter, claro, é um young lion do 1º time, dono de técnica apuradíssima, músico que domina todos os saxes, a clarineta e a flauta e que tem, no jeito de improvisar, como modelo, Sonny Rolllins. Abusa das variações na dinâmica, com pianíssimos líricos e geralmente debochados (com olhares marotos para a platéia), alternados a fortíssimos, não raro resvalando para o free. Vez por outra, recorre à respiração circular para alongar notas, em artifício já batido e que não passa de manobra circense. Boa música ? Ouviu-se, claro, ainda mais com a seleção de temas escolhidos. Regularidade ? Esta é uma virtude que lhe falta e, de outra parte, sobra nos grandes jazzmen. Consistência no estilo é o que ele não tem. Não bastam timbres atraentes em cada um dos saxes, é necessário ter uma identidade no som e, principalmente, no modo de tocar, de improvisar. Mais que isso, dentro desta identidade, surpreender o ouvinte, mas dentro do "seu" estilo. O artista que muito cedo chega ao virtuosismo tem dificuldades em consolidar seu estilo, sua "personalidade" musical. Isso tanto no Jazz como na música clássica, aliás. Virtuosismo demais cansa. Música de verdade, entretanto, nunca é demais. Cotação do 2º set de sábado: @@

Cotação do THE TRUTH de Turk Mauro - @@

20 agosto 2002

Infelizmente, o talentoso e controvertido saxofonista Turk Mauro não conseguiu repetir, neste disco de 1997, a boa performance de seu disco anterior "Hitting the Jug", de 1995 (reeditado agora em 2001), onde fazia uma homenagem ao seu inspirador Gene Ammons e suas emissões peculiares. Neste também re-lançado disco, Mauro Turso, que é como de fato se chama, interpreta entre outros, temas mais conhecidos como Thinking of You e What a Difference a Day Makes, alternado tenor e barítono -às vezes até somando ambos, em algumas faixas, via a superposição de canais- de forma burocrática, sem o mesmo brilho que já exibiu antes. O que talvez reflita os acontecimentos de sua vida pessoal, como descrita no site All Music Guide. Isso tudo faz do "The Truth" um disco apenas razoável.

15 agosto 2002

Mau Nah e David: Patricia Barber é de Chicago e foi de um cd ( tenho 2 a disposição ) que chupei para Wanda gravar a versão do "Light My Fire" em ritmo BN, cujo arranjo é do falecido LCVinhas e gosto muito.

É o proprio, do Bill / Brookmeyer, esse cuja capa foi postada pelo David; e vou dizer que é @@@ apenas, vale pela curiosidade do Brookmeyer tocando piano em todas as faixas e não trombone ( seu instrumento natural ).
Faço cópia neste fim de semana caso queiram?

Novo de Patricia Barber sai em 27 de agosto, lá

Está para sair o novo disco da cantora, pianista e compositora de registro grave e caloroso. Seu Verse, onde também funciona como produtora, arranjadora e condutora da banda, é aguardado com bastante expectativa por seus seguidores fiéis. Com acompanhamento de antigos colaboradores como Michael Arnopol (contrabaixo) e Joey Baron (bateria) e vários convidados, como o trompetista Dave Douglas, e um conjunto de cordas, o Cliff Colnot String Ensemble, o disco já vem recebendo uma quantidade bastante grande de pré-encomendas, segundo o site da própria Barber. Ouça aqui (em RealAudio) uma das faixas, Regular Pleasures, ou ainda aqui If I Were Blue para ter uma idéia do belo timbre da moça e ver com que maestria ela a interpreta. Promete...

Link Precioso

14 agosto 2002

Informo a todos a inserção, lá no finalzinho da coluna da esquerda, do link para o site da "Pollstar", que permite localizar imediatamente a programação de um determinado artista, entrando com seu nome ou por cidade, com maiores chances de sucesso caso tenha carreira internacional. Testei com o Brad Mehldau e batata, lá estava a apresentação dele no já referido abaixo Cork Jazz Festival, na data precisa. Falta testar agora com a nossa querida Wanda Sá e ver ser pinta algo. Se positivo, nota 10! Caso contrário,ainda terão de melhorar um bocado o site deles...
Lá embaixo, rapaziada!
O album a que o Sá se refere é este, ao que parece:

Acho que está out of print. Tentarei trazer do Japão. E, falando em Bill Evans, parece que, finalmente, chegará para mim, na sexta, a caixa "Complete on Verve". Estou ansioso. Abraços, DB, o Bene-X ...
Mau Nah e David, é verdade estão conspirando contra o jazz, aliás sem o Rafaelli a coisa está preta, sugiro uma represália via cartas ao Globo pois o Xexéu ( responsável pela demissão do JDR ), pode entender de redação e de pica, pois música e principalmente boa não sabe nada.
Boas dicas do David, que complemento com um trabalho do Bill Evans e do Bob Brookmeyer, cada um tocando piano em um canal ( pois é aí a boa novidade ) no cd chamado "The Ivory Hunters" da Blue Note.
Quanto ao festival de Cork, a meu ver os únicos que ainda não vi ao vivo e que me interessariam são o Kenny Wheeler e o John Abercrombie, portanto estou fora ( só se for blt ??? ) .
Quanto ao James Carter, o Pedro Paulo me convidou para a estréia e não sei se vou.
Por ora é só.
Abraços

Monterey Jazz Fest, de 20 a 22 de Setembro e o de Cork em Outubro, de 25 a 28

13 agosto 2002

Estava dando uma olhada por aí para saber o que rola e caí na página do Festival de Monterey, em Setembro próximo. Quem quiser dar uma espiada no line-up, é só clicar aqui e babar. Vale os 10 minutos.
E já que estava com a mão na massa, puxei também para o link do Festival de Cork, na Irlanda, cujo line-up é um outro sonho. Trata-se de uma viagem imperdível, o país é uma maravilha e o povo, altamente caloroso. Pudera, suas vidas giram em torno dos "pubs". Alguém se habilita?
De volta ao melhor fórum jazzístico da net.
1) O Quiz, as fas as I know: Pat Metheny; Charlie Parker; Bobby Watson; (... Ray Nance, Eddie South, Claude "Fiddler" Williams ?); Karrin Allyson; Count Basie; (...?); (... Russel Malone ?).
2) Sugiro que tenhamos, na próxima jam mencionada pelo Mau Nah, um blindfold test, para o que levarei algumas surpresas;
3) Que bom que gostaram dos Cd´s, os demais aqui em casa estão todos à disposição;
4) Muitíssimo grato por me haverem devolvido com "capinhas". Enorme gentileza.
5) Situação difícil agora n' O Globo: não tem um crítico de música lá que sequer saiba "ler" música (só o Luiz Paulo Horta, que faz a resenha dos clássicos, este sim conhece e toca piano, inclusive). Quem fala de jazz, sinceramente, NÃO SABE NADA, depois da saída do Rafaelli. A lamentar somente. O JB ainda tem o Luiz Orlando Carneiro.
6) Recomendações:
a) saiu uma reedição americana, num único CD, de dois extraodinários trabalhos do Stan Getz (anos 60): Cool Velvet, com cordas, e, Voices, este mais bossado (arranjos de Claus Ogerman), com Herbie Hancock e Hank Jones no piano, mais banda grande e coro, mas sempre num clima bem cool; eu já tinha a edição japonesa, que trazia o "cool velvet" inteiro, mais faxias de um outro LP dele, incluindo a melhor versão, a meu sentir, de Moonlight in Vermont, disponível naquela antiga coletânea "compact jazz" da Polygram (Verve)
b) Também aconselho Walter Norris (piano) Duo, com o extraordinário baixista George Mraz (Concord);
7) Se quiserem, podemos formar uma boa mesa no Mistura, James Carter Trio, sexta e sábado. Quem quiser me avise. Devo ir com o Arlindo Coutinho, provavelmente.
Por enquanto, é só, um abraço a todos,
Bene-X
Lembro também que com o fim "trágico" do Free Jazz, ficamos apenas com o Chivas ( aliás muito melhor jazzísticamente falando ) e com a programação isolada do Mistura Fina.

Coincidência

Hoje ao abrir o blog tocou o telefone, era nosso Bené X querendo saber as novidades. Enquanto eu falava com ele sobre o meu convite ao J.D.R. na sexta feira última, ia lendo o que vc. escreveu ontem. Então vamos por partes:
1. David disse estar cheio de novidades e que vai postar algo a respeito para atualizar a todos; e que vai tentar interessar o Arlindo Coutinho a colaborar (mesmo que seja contando piadas, caso ele considere escrever sobre jazz um trabalho, rsrs);
2. J.D.R. está convalescendo de uma pequena e bem sucedida cirurgia que entretanto, o impede de usar computadores para o que quer que seja. Disse ter ficado feliz com o convite para postar algo por aqui. Como este foi na base do "se e quando" ele tiver interesse, aguardaremos, torcendo para que se restabeleça por completo e nos dê esse grande prazer;
3. Deixei no ar para o próximo fim de semana (vou estar fora neste) uma outra audição geral lá em casa, "men only", profissional até onde meu equipamento aguenta. Com todas as novidades arrebanhadas. Vão se preparando, pois!
4. Agradeço a gentil oferta do Gato, mas o ritmo médio da minha produção/compilação é incandescente, acho que o gato queimaria os bigodes.
É o relato.

12 agosto 2002

Mau Nah, afinal onde estão os demais parceiros do nosso "CJUB", pois na verdade quem tem visitado com + frequencia somos nós 2
O David sumiu, gostaria até que ele se manifestasse com novas e sempre boas dicas jazzísticas, sem ser a onda latina que o nosso Mauro resolveu investir. A propósito lembrei que tenho algo do Gato Barbieri ( Trilha do "'Ultimo Tango em Paris" e um duo com o Abdulah Ibrahim ), que estão desde já a disposição.
Outro lembrete é que neste fim de semana teremos no Municipal o Romano Gandolfi regendo o Requiem de Verdi, programa que gostaria de saber se o nosso Grijó vai fazer + um bonito...

Novo do Turk Mauro

08 agosto 2002

Aviso aos amigos que botei a mão num outro disco do excelente Turk Mauro (nada a ver comigo), do ano de 1997. Estou na fase de audição e depois volto aqui para dar a quantidade de orelhas (@) que o dito vai receber. Há uma gravação bem interessante de Se Todos Fossem Iguais a Você (como Someone to Light Up My Life).
E já está encomendado o Flamenco Meets Jazz, do Chano Dominguez, uma combinação que me interessou muito, como já comentado aqui. Tão logo chegue, vamos combinar uma audição conjunta, e se possível na presença dos nossos futuros e ilustres colaboradores. Estarei trabalhando para isso já a partir de amanhã.
Caro Mau Nah, de fato o "blog" está cada vez mais mais, mas não estou entendendo esta premiação, com um CD que vc já me ofertou e que aceitei... What's up my good friend ??? A propósito o telefone que tenho do Rafaelli é 2265-7445.
Ao David, gostaria de informar que já copiei o Tito Puente e Jimmy Smith, que agradeço. E o Mauro vai devolver junto com outros itens seus na próxima oportunidade em que estiverem juntos, ok?

02 agosto 2002

O CJUB está tencionando a participação de Críticos de jazz de renome dando suas opiniões aqui, contando suas histórias saborosas sobre os interpretes e suas próprias e curiosas vidas no meio musical.Estaremos disparando, em breve, os convites para que monstros do calibre de José Domingos Rafaelli, Arlindo Coutinho e Luis Orlando Carneiro, se quiserem, obviamente, tenham mais este espaço disponível para todo e qualquer tipo de comentário que lhes seja interessante postar. Quem sabe eles topam?

TESTE: Enquanto isso, vamos testar a capacidade de nossos leitores, perguntando se sabem dizer quem são a moça e os 7 rapazes que lhe fazem companhia na gif animada desta nota. Através dos comentários, abaixo, podem mandar suas opiniões, começando pela moça e então dando os nomes dos demais. O primeiro que acertar os oito nomes ganhará um disco do saxofonista Blas Rivera, récem editado. Com a palavra, os entendidos...E por favor, deixem um email válido, pois a confirmação do vencedor se dará por essa via. Ao trabalho...

01 agosto 2002

É de fato no máximo @@ 1/2, a cotação da Karrin Allyson na versão "Ballads", que com certeza deixou o Coltrane revirado em sua tumba...A outra novidade é o "VHS" do show recente da Wanda Sá e trio no Blue Note de Fukuoka, à disposição para futura "jam"...
Quanto ao Chano, preciso antes ser apresentado...
Estou em busca de discos do Chano Dominguez, pianista espanhol. Ele faz uma extraordinária inserção de temas jazzísticos, muitíssimo bem tocados (e com uma técnica que não fica a dever nada a expoentes latinos como Michel Camilo ou Chick Corea ou a um Oscar Peterson pelo lado da rapidez e concatenação de idéias) ao flamenco, estilo que reune um certo lirismo tristonho a uma pujança rítmica própria.
Assim é, esse Chano conseguiu fazer -pelo menos no número que eu vi no excelente filme (em dvd) "Calle 54", sobre os expoentes da música latina como um todo- como numa alquimia de um mago experiente, a junção desses dois ritmos que aparentemente nada tem em comum, num resultado muito estimulante para meus ouvidos, que já experimentaram inúmeras outras correntes e estilos e ainda se surpreenderam tão positivamente.
Quem tiver informações que por favor as poste aqui. Obrigado.