Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

5o. CONCERTO DA SÉRIE CHIVAS JAZZ LOUNGE
AGORA NO MISTURA FINA

21 setembro 2003

A próxima noite produzida pelo CJUB será no dia 25 de setembro, às 21 horas, no palco do mais tradicional templo da música de qualidade desta cidade, o Mistura Fina (Av. Borges de Medeiros, 3.207, Lagoa - Tel. 2537.2844).

Será uma noite dedicada exclusivamente aos trios de jazz, batizada por seu produtor David Benechis como "JAZZTRIO". Para esse tributo aos mais famosos trios do jazz universal, David escalou o que considera haver de melhor no cenário carioca, tendo convocado para liderá-lo ao contrabaixista Paulo Russo, que por sua vez convidou o pianista Dario Galante - um dos músicos que inaugurou a série de concertos CJL, tendo tocando na primeira edição - e o baterista Andrew Scott Potter para formarem o Paulo Russo Trio. O nível internacional desses músicos nos permite antever uma noite inesquecível.

Paulo Russo (contrabaixo acústico), dos maiores nomes do instrumento, no Brasil e no mundo, atua também como compositor e arranjador, em mais de 30 (trinta) anos de sólida carreira no cenário musical brasileiro e internacional. Natural do Rio de Janeiro e desde cedo fascinado pelo som de Miles Davis, iniciou a carreira em 1966, na orquestra de Bob Fleming (pseudônimo de Zito Righi), com quem permaneceu por sete anos.
No início do anos 70, passou a integrar o grupo do legendário saxofonista Victor Assis Brasil, com quem gravou três álbuns, hoje tidos como clássicos do jazz nacional.
Desde então, atuando em concertos e festivais no mundo inteiro, dividiu o palco e gravou dezenas de vezes com os principais nomes da música instrumental e vocal brasileira, entre eles: os violonistas e guitarristas Pat Metheny, Hélio Delmiro e Toquinho; os saxofonistas Richie Cole, Sadao Watanabe, Mauro Senise e Raul Mascarenhas; o flautista Jeremy Steig; os trombonistas Slide Hampton, Conrad Herwig e Raul de Souza; o trompetista Clark Terry; os compositores, pianistas e arranjadores Hermeto Pascoal, Gilson Peranzetta e Marinho Boffa; os bateristas Fredrik Noren, Dom Um Romão e Ivan Conti; as cantoras Jeannie Bryson, Spanky Wilson, Gal Costa, Nana Caymmi e Leni Andrade; e os compositores e cantores Ivan Lins, Ed Motta e Lucho Gatica.
Sua avançada concepção harmonico-funcional do contrabaixo, aliada à técnica refinada e apuradíssima, despertaram a atenção e admiração de jazzmen do quilate de Tony Williams, Dave Liebman e Joe Farrel, bem como de críticos consagrados como Leonard Feather, autor da "Biographical Encyclopedia of Jazz", José Domingos Raffaelli e Tárik de Souza.
Da vasta discografia de Paulo Russo destacam-se:
- "S O M A" (I.T.M. Records., Alemanha), do grupo homônimo por ele liderado;
- "Baixo de Pau" (CID), seu primeiro álbum solo, aclamado pela crítica especializada;
- como um dos vértices do Rio de Janeiro jazz Trio, formado por Dário Galante (piano) e Andrew Scott Potter (bateria), "Pulso Forte", "Bop Till You Drop" e "Marakablu", este último concorrendo ao Prêmio Grammy de 2001, na categoria Latin Jazz;
- "Afinidade", ao lado de Marinho Boffa (piano) e Ivan Conti (bateria), eleito o melhor CD instrumental do ano de 1995;
- "Sorrir", do compositor, pianista e arranjador, Gilson Peranzetta; e
- "Pressão Alta", dos saxofonistas Mauro Senise e Raul Mascarenhas.
Em 1999, idealizou e produziu um raro tributo ao genial e prematuramente falecido contrabaixista Scott La Faro, levando o espetáculo aos principais palcos do Rio de Janeiro.
Em 2001, integrando o quarteto de Mauro Senise, participou do prestigioso Chivas Jazz Festival, principal evento exclusivamente do gênero no país.
Apresenta-se, ainda, regularmente, no anual International Cello Encounter, projeto do violoncelista inglês Dave Chew, que faz parte do calendário cultural oficial da cidade do Rio de Janeiro.

Nascido em Nápoles, Itália, em 1956, porém radicado no Brasil desde 1986, Dario Galante vem se consagrando, entre nós, como o mais completo pianista na cena jazzística atual.
Iniciou a carreira nos anos 70, tocando com vários nomes do jazz italiano, entre eles Paolo Fresu e Massino Urbani.
Fortemente influenciado por Thelonious Monk, a este dedicou, em 1992, um show exclusivamente com composições do genial pianista do bebop, ovacionado por crítica e público.
Os dez anos de Brasil, em 1996, foram comemorados com o lançamento de seu primeiro CD "Harmonia", incluindo seis temas originais, além de releituras de obras de Duke Ellington e Thelonious Monk.
Em 1999 lançou seu segundo CD "Brasileiro", contando com a participação de Robertinho Silva, Pascoal Meirelles, Lula Galvão, Mingo Araújo, Paulo Russo, entre outros, para revelar a paixão também pela música do país que adotou. O disco fez carreira nacional e internacional, inclusive com sessões no conhecido jazz club "SNUG HARBOR", de New Orleans, USA.
Dois anos depois, dividiu o palco com os saxofonistas Idriss Boudrioua e Jean-Pierre Zanella na 22ª edição do importante FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ DE MONTREAL.
Integrando o Rio de Janeiro Jazz Trio, ao lado de Paulo Russo (contrabaixo) e Andrew Scott Potter (bateria), com quem vem atuando regularmente no Brasil e no Exterior, gravou os álbuns "Pulso Forte", "Bop Till You Drop" e "Marakablu", este último indicado ao Grammy de 2001, na categoria Latin Jazz.

O baterista Andrew Scott Potter, natural de Chicago, historicamente um dos principais centros do jazz nos EUA, iniciou-se profissionalmente nos anos 60, logo vindo a abrir shows de Miles Davis e Jam Hammer.
Em 1975, já em carreira solo, mudou-se para Nova York, passando a trabalhar com músicos importantes no cenário americano, tais como Alex Foster, Mike Wolf, John Scoffield, Barry Finnerty, Walter Bishop Jr. e Marcus Miller.
Artista de vários talentos, enveredou, também, pelo mundo da dança, sendo, inclusive, contratado pelo coreógrafo Louis Falco para ensaiar os dançarinos do filme Fama, de 1980, dirigido por Alan Parker.
Voltando à música, esteve sempre associado a artistas de renome, como Fred Hopkins, Lonnie Smith, Richie Hart, Ryo Kawasi, Steve Eisen, Steve Grossman e Mike Stern, entre outros.
Bastante ligado ao Brasil, formou, junto com o baixista Paulo Russo e o pianista Dario Galante (piano), o Rio de Janeiro Jazz Trio, grupo que vem conquistando tamanho reconhecimento por parte da crítica nacional e internacional, que já foi agraciado com uma indicação, em 2001, ao Grammy de melhor disco de jazz latino, com o álbum "Marakablu".

Para o concerto do dia 25 de setembro, incluem-se, no repertório do grupo:

So What (Miles Davis)
Nardis (Miles Davis)
Solar (Miles Davis)
All Blues (Miles Davis)
Tenderly (Lawrence/Gross)
My Romance (Rodgers/Hart)
I Love You (Porter)
Manhã de Carnaval (Bonfá)
On Green Dolphin Street (Kaper/Washington)
Close your Eyes (Petkere)
Sometime Ago (Mihanovich)
Well You Needn’t (Monk).
Bemsha Swing (Monk)
Yesterdays (Kern)
Beautiful Love (Gillespie)
You Must Believe in Spring (Legrand)
Vai Ficar Russo (Peranzetta)
Jade Visions (Russo)
Matheus (Russo)
Blues for LaFaro (Russo)
Marakabop (Galante)
Bop Till You Drop (Potter)
Think about her(Potter).

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