Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

21 abril 2017

ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -  JAZZ  &  OUTROS (18)
Abril, 22 a 24
22     Candido Camero, percussão, Cuba, 1921
         Paul Chambers, contrabaixo, Pensilvania, 1935
         Don Menza, saxofone.tenor, New York, 1936
         Charles Mingus, contrabaixo / composição, Arizona, 1922
         Lou Stein, piano, Pensilvania, 1922
23     Alan Broadbent, piano / composição, Nova Zelandia, 1947
         “Cow Cow” Davenport, piano / vocal, Alabama, 1894
         “Little” Benny Harris, trumpete, New York, 1919
Jimmy Noone, clarinete, Louisiana, 1895
24     “Spanky” DeBrest, contrabaixo, Pensilvania, 1937
         Eddie Cantor, canto, California, 1892
         Johnny Griffin, saxofone.tenor, Illinois, 1928
         Joe Henderson, saxofone.tenor, Ohio, 1937
         Barbra Streisandm vocal / atriz, New York, 1942

  Retornaremos

P O D C A S T # 3 5 8






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18 abril 2017

ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -  JAZZ  &  OUTROS (17)
Abril, 19 a 21
19     Tommy Benford, bateria, West Virginia, 1905
         Glauco Masetti, saxofone.alto, Itália, 1922
         William Hill, piano, Arkansas, 1906
         Alexis Korner, guitarra, França, 1928
20     Ran Blake, piano, Massachusetts, 1935
         Tito Puente, percussão, New York, 1920
         Cy Laurie, clarinete, Inglaterra, 1926
         Beaver Harris, bateria, Pensilvania, 1936
         Emile Christian, trombone, Louisiana, 1895
21     Ian Carr, trumpete, Escócia, 1933
         Slide Hampton, trombone, Pensilvania, 1932
         Alfred Lion, produção, Alemanha, 1908
         Mundell, Lowe, guitarra / composição / arranjo, Missouri, 1922
         Clara Ward, canto,  Pensilvania, 1924

Retornaremos

17 abril 2017

Série   “PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
34ª Parte   -   Módulo II
(34)(b)  BUD POWELL         “O”  Bebop                      (Resenha longa, 05 módulos)

A lista qualitativa do crítico literário Harold Bloom intitulada “Greatest Works Of Twentieth-Century American Art” inclui as gravações para a Blue Note de “Un Poco Loco” e “Parisian Thoroughfare” (ambos os temas da autoria de BUD POWELL) nesse rol de preciosidades artísticas.
“Um Poco Loco” particularmente e a nosso juízo (secundando as opiniões de Leonard Feather e de Luiz Orlando Carneiro) é uma autêntica jóia musical, que nos enleva a cada audição dos 03 “takes” (em ascendência) para a Blue Note.
Em 1950 BUD POWELL é detido por posse de narcóticos, internado por 17 meses e submetido a eletrochoques.  Após liberado BUD segue gravando, se apresentando e conseguindo durante algum tempo ficar longe das drogas e do álcool, para  estar com sua mãe na Pensilvânia em 1953, onde compõe a obra prima “Glass Enclosure”. 
Há uma versão segundo a qual o gerente do Birdland à época, Oscar Goldstein (a quem eram atribuídas ligações com o crime organizado) foi “tutor” legal de BUD POWELL e mantinha-o praticamente recluso  -   para poder vigiá-lo permanentemente, levou-o a casar-se com Audrey Hill e segundo essa versão foi para essa condição que BUD compôs “Glass Enclosure”.
Em 1953 tem lugar o famoso concerto no Massey Hall (Toronto, Canadá), com o quinteto escolhido por votação:  Parker, Gillespie, BUD, Mingus e Max Roach, cujas peripécias podem ser lidas naDiscografia”.
Viajou para a Europa pela primeira vez em 1956 com o grupo auto-intitulado “”Birdland 56” (Miles Davis, Lester Young e parte dos componentes do MJQ), com turnês por vários paises, tomando contato com o respeito europeu pela arte e pela cultura negra;   ai iniciou-se sua vontade de viver no velho continente, o que somente veio a ocorrer em 1959, para ali permanecer por 05 anos.   Nessa ida e permanência suas companhias foram foi Altevia Edwards (“Buttercup”) que tornou-se sua esposa nos últimos anos de vida, e seu filho Earl Douglas John Powell.
Em Paris, onde se radicou, apresentou-se constantemente no clube “Le Chat Qui Péche” e formou com Pierre Michelot ao contrabaixo e Kenny Clarke (“Mr Clock”) à bateria, o “The Three Bosses”, que marcou ponto seguidamente no Blue Note parisiense de 1959 a 1962.  Esse trio foi formado após a apresentação de 02/abril/1960 no “Essen Jazz Festival”, Grugahalle, Essen, Alemanha (Coleman Hawkins no sax.tenor, BUD POWELL no piano, Oscar Pettiford ao baixo e Kenny Clarke  à bateria, conforme a  “Discografia”), onde foi calorosamente aplaudido.
Então teve início uma tuberculose pulmonar bilateral que progressivamente aprofundou seu já delicado estado de saúde, levando-o à internação em hospital para tratamento de 1963 até junho/1964 (já então apresentava outra vez como quadro permanente a incapacidade de livrar-se do álcool).   Todavia teve muito apoio moral e pessoal daquele que se tornou  seu amigo, Francis Paudras, “designer”, hospedeiro, acompanhante permanente com quem morou, amante do JAZZ  e, mais tarde, autor da biografia de BUD POWELL (“LA  DANSE  DES  INFIFÈLES” conforme “Bibliografia”) que, inclusive, o acompanhou no retorno aos Estados Unidos em 1964, com o acordo de que após algumas apresentações em sua pátria BUD POWELL retornaria a Paris com Francis.     
Seu retorno ao “Birdland” de New York foi triunfal, em uma apresentação seguida por 07 minutos de aplausos ininterruptos, mas a doença já não mais o deixou;  habituou-se a desaparecer por largos períodos, sendo que uma noite foi encontrado dormindo numa rua do Brooklin, em frente a um hotel e ao lado de vagabundos.   A  Baronesa Pannonica de Koenigswarter, “Nica”, convidou BUD para ficar em sua residência em New Jersey; BUD fugiu uma noite e perambulou sem rumo até ser encontrado em Greenwich Village.
Aquí um pequeno parênteses sobre “Nica”, amiga e benfeitora de muitos músicos de JAZZ,  para lembrar que ela foi homenageada com inúmeros temas  -   “Pannonica” foi título de tema de Thelonius Monk, assim como intitulou temas de Doug Watson e de Donald Byrd, “Cats In My Belfry” foi da autoria de Barry Harris que também compôs “Inca”, Sonny Rollins foi o autor de “Poor Butterfly”, “Blues For Nica” é de  Kenny Drew, “Nica” é de Sonny Clark, “Nica’s Day” é de Wayne Horvitz,  com o título de “Nica’s Dream” Horace Silver compôs o magnífico tema para o qual a cantora Dee Dee Bridgewater fez a letra, “Nica’s Tempo” é de Gigi Grice, “Nica’s Steps Out” é da autoria de Freddie Redd, “Tonica” é de Kenny Dorham, “Thelonica” é do grande Tommy Flanagan, “Weehawken Mad Pad” é do baterista Art Blakey, sendo que Thelonius Monk compôs também em homenagem à Baronesa  os temas “Bolivar Blues”, “Comming On The Hudson” e “Little Butterfly” (com letra de Jon Hendricks):  20 temas que traduzem sua apreciação pelos músicos de JAZZ ! ! !
Francis Paudras, seu benfeitor, retornou a Paris sem BUD POWELL e comentava com seus amigos que “BUD POWELL não sentia mais gosto nem mesmo em  tocar”.
BUD POWELL participou do “Charlie Parker Memorial Concert” (homenagem aos 10 anos do falecimento de “Bird”) no Carnegie Hall, New York, em 1965, em piano.solo que ficou registrado em disco.
Sua derradeira gravação (BUD POWELL ao piano, Scotty Holt no baixo e Rashied Ali à bateria), tem como data 02/janeiro/1966 no “Town Hall” em New York.
Foi hospitalizado (“Kings County Hospital”, Brooklyn) em 17/julho/1966 vindo a falecer de pneumonia no dia 31/julho.  
A Prefeitura local estimou em 5.000 a quantidade de pessoas que saiu às ruas do Harlem para homenageá-lo, enquanto Lee Morgan e o grande pianista e professor Barry Harris tocavam em sua memória.

Retornaremos nos próximos dias com o “Módulo III”

CRÉDITOS DO PODCAST # 357

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS e AUTORES
GRAVAÇÕES
LOCAL / DATA
SARAH VAUGHAN
Sarah Vaughan (vcl), Clifford Brown (tp), Herbie Mann (fl), Paul Quinichette (st), Jimmy Jones (pi), Joe Benjamin (bx), Roy Haynes (bat) e Ernie Wilkins (arr,dir)
SEPTEMBER SONG

(Kurt Weill / Maxwell Anderson )
New York, 16/dezembro/1954
GENE HARRIS
Gene Harris (pi), Ron Eschete (gt), Luther Hughes (bx) e Paul Humphrey (bat)
Hayward, CA, 5/agosto/1992
DJANGO REINHARDT
Stephane Grapelli (vln), Django Reinhardt (gt, ldr), Eugene Vees (gt rítmica), Emmanuel Soudieux (bx) e Andre Jourdan (bat)
Studio Technisonor, Paris, França, 18/julho/1947
HERBIE HANCOCK
Joe Newman, Ernie Royal (tp), Garnett Brown, Benny Powell (tb), Ray Alonge (trompa), Joe Farrell (sa), Joe Henderson (st), Arthur "Babe" Clarke (sbar), Herbie Hancock (el-pi), Eric Gale, Billy Butler (gt), Jerry Jemmott (b-gt), Bernard "Pretty" Purdie (bat) e George Devens (perc)
WIGGLE WAGGLE (Herbie Hancock)
Englewood Cliffs, N.J., 8/dezembro/1969
GENE KRUPA e BUDDY RICH
Joe Wilder, Nick Travis, Don Goldie, Al Stewart (tp), Frank Rehak, Jimmy Cleveland (tb), Sam Marowitz (sa), Eddie Wasserman, Jerry Sanfino (st), Danny Bank (sbar), John Bunch (pi), George Barnes, Howard Collins (gt), Trigger Alpert (bx), Buddy Rich, Gene Krupa (bat) e George Williams (arranjo)
JUMPIN' AT THE WOODSIDE
(Count Basie)  
New York, 18/janeiro/1962
STEVE GADD
Chet Baker (tp), Paul Desmond (sa), Bob James (el-pi), Ron Carter (bx) e Steve Gadd (bat, ldr)
TANGERINE
(Victor Schertzinger / Johnny Mercer)
Englewood Cliffs, N.J., 1/novembro/1974
CLAYTON / HAMILTON JAZZ ORCHESTRA
Chuck Findley, Snooky Young, Bobby Bryant, Oscar Brashear, Clay Jenkins (tp), Ira Nepus, George Bohanon , Thurman Green, Maurice Spears (tb), Bill Green (sa), Rickey Woodard, Jeff Clayton, Charles Owens (st), Lee Callet (sbar), Bill Cunliffe (pi), Jim Hershman (gt) John Clayton, Jr. (bx,arr), e Jeff Hamilton (bat)
JAZZ PARTY
(John Clayton)
Hollywood, CA, 1994
BRANFORD MARSALIS 
Branford Marsalis (st), Joey Calderazzo (pi), Eric Revis (bx) e Justin Faulkner (bat)
WHIPLASH
(Hank Levy)
Durham, North Caroline, 12/outubro/2011
LARRY GOLDINGS 
Larry Goldings (org), Peter Bernstein (gt) e Bill Stewart (bat)
XOLOFT
(Larry Goldings)
Maggie's Farm, Colorado, 27/fevereiro/1999
JAY JAY JOHNSON
Oscar Brashear (tp), J.J. Johnson (tb),  Tommy Flanagan (keyboards), Ron Carter (bx), Billy Higgins (bat) e  Kenneth Nash (perc)
SEE SEE RIDER
(Traditional)
Berkeley, CA, 19/setembro/1979
JOHN PIZZARELLI
John Pizzarelli (gt,vcl), Tony Kadleck (tp,flh), John Mosca (tb), Andy Fusco (sa, st), Kenny Berger (sbar), Larry Goldings (org), Larry Fuller (pi,el-pi), Martin Pizzarelli (bx) e Tony Tedesco (bat)
WALK BETWEEN THE RAINDROPS
(Donald Fagen)
Pleasantville, NY, 2011
JOHN WOJCIECHOWSKI
John Wojciechowski (st), Ron Perrillo (pi), Dave Miller (gt), Dennis Carroll (bx) e Dana Hall (bat)  
PENTATONIC TUNE
(John Wojciechowski)
Chicago, IL, agosto/2008

P O D C A S T # 3 5 7

14 abril 2017

GENE HARRIS
DJANGO REINHARDT

JOHN WOJCIECHOWSKI 
LARRY GOLDINGS  





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ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -  JAZZ  &  OUTROS (16)
Abril 16 a 18
16     Noel Coward, ator / composição, Inglaterra, 1899
         Bennie Green, trombone, Illinois, 1923
         Bobby Henderson, piano, New York, 1910
         Henry Mancini, composição, Ohio, 1924
         Herbie Mann, flauta, New York, 1930
         Ray Ventura, piano, França, 1908
17     Whitney Balliett, escrita, New York, 1926
         Chris Barber, trombone, Inglaterra, 1930
         Sam Noto, trumpete, New York, 1930
         Joe Romano, saxofone.tenor, New York, 1923
                Johnny St. Cyr, guitarra, Louisiana, 1890
         Paul Smith, piano, California, 1922
         Buster Williams, contrabaixo, New Jersey, 1942
18     Clarence “Gatemouth” Brown, vocal, 1924
         Hal Galper, piano, Massachusetts, 1938
         Tony Motolla, guitarra, New Jersey, 1918
         Virginia O’Brien, atriz / canto,  Califórnia, 1919
         Leo Parker, saxofone.barítono, Washington/DC, 1925

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12 abril 2017

ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -  JAZZ  &  OUTROS (15)
Abril 13 a 15
13      Bud Freeman, saxofone.tenor, Illinois, 1906
         “Slick” Jones, bateria, Virginia, 1907
         Howard Keel, canto / ator, Illinois, 1917
         Eddie Marshall, bateria, Massachusetts, 1938
         John Williams, piano, Tennessee, 1905
14      Gene Ammons, saxofone.tenor, Illinois, 1925
         Sidney Bechet, saxofone.soprano / clarinete. Louisiana, 1897
Omer Simeon, clarinete, Louisiana, 1898
Gil Fuller, arranjo, California, 1920
Shorty Rogers, trumpete / arranjo / composição, Massachusetts, 1924
15      Gene  Cherico, contrabaixo, New York, 1935
         Herb Pomeroy III, trumpete, Massachusetts, 1930
         Bessie  Smith, canto, Tennessee, 1894
         Jim Wiggins, contrabaixo, California, 1956

                            Retornaremos

HISTÓRICO MAGAZINE "JAZZ FORUM " NA INTERNET

Lembramos que a revista de jazz " Jazz Fórum " -que ganhou a reputação de ser a mais importante da Europa -- está disponível em seu site, gratuitamente, com inúmeros arquivos históricos em inglês relativos aos  primeiros 22 anos (1967 -1989).

Esta revista é publicada na Polônia em polonês, desde 1966 e, além da versão em inglês, existe outra em alemão. Em seus primeiros 20 anos de existência, tornou-se uma publicação comercial respeitada e nesse período, com artigos, comentários, cobertura de festivais e concertos, e crítica musical, foram entrevistados muitos dos grandes nomes do jazz em suas viagens pela Europa. Entre eles, Miles Davis, Joe Zawinul, Stan Getz, Bill Evans, John McLaughlin, Chick Corea, Pat Metheny, Jan Garbarek, Tomaz Stanko e uma longa lista de outros.
Anteriormente, havia uma outra publicação do mesmo nome durante os anos 1946 e 47.
Esta coleção de 22 anos, que agora pode ser acessada no site da revista, é um documento histórico importante de um período muito criativo no jazz.


(traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

10 abril 2017

ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -   JAZZ  &  OUTROS (14)
Abril, 10 a 12
10     Claude Bolling, piano / composição, França, 1930
         Marty Cobb, contrabaixo, Texas, 1917
         Chano Pozo, percussão, Cuba, 1915
         Denny Zeitlin, piano. Illinois, 1938
11     Nick LaRocca, cornet, Louisiana, 1889
         “Big Mama” Thornton, canto,  1926
         Dave Wilborn, banjo / guitarra, 1904
12     Helen Forrest, canto, 1918
         Russ Garcia, trumpete / arranjo, 1916
         Lionel Hampton, vibrafone, Kentucky, 1909
         Herbie Hancock, piano, Illinois, 1940
         Ann Miller, dança, Texas, 1923
         Sal Nistico, saxofone.tenor, New York, 1940
                            Retornaremos

CRÉDITOS DO PODCAST # 356

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS / AUTORES
GRAVAÇÃO
LOCAL /DATA
MINGUS BIG BAND
Randy Brecker, Kenny Rampton, Earl Gardner (tp), Frank "Ku-umba" Lacy, Conrad Herwig (tb), Earl McIntyre (b-tb,tu), Douglas Yates (fl,ssop,sa), Vincent Herring (sa), Wayne Escoffery, Abraham Burton (st), Lauren Sevian (sbar), David Kikoski (pi), Boris Kozlov (bx), Jeff "Tain" Watts (bat) Steve Slagle, Sy Johnson, Ronnie Cuber, John Stubblefield (arranjos)
GUNSLINGING BIRDS (Charles Mingus)
Live at "Jazz Standard", New York, 31/dezembro/ 2008
NEW NOW KNOW HOW
(Charles Mingus)
SELF-PORTRAIT IN THREE COLORS
(Charles Mingus)
BIRDCALLS (Charles Mingus)
HORA DECUBITUS
  (Charles Mingus)  
CRYIN' BLUES  (Charles Mingus)  
OPEN LETTER TO DUKE
(Charles Mingus) 
MOANIN' (Bobby Timmons) 
GOODBYE PORK PIE HAT
(Charles Mingus)

07 abril 2017

         ANIVERSARIANTES  DO  MÊS    -  JAZZ  &  OUTROS (13)
Abril, 07 a 09
07     Percy Faith, piano / condução / arranjo,  Canadá , 1908
         Bob Berg, saxofone.tenor, New York, 1953
         Victor Feldman, piano / vibrafone, Inglaterra, 1934
         Ralph Flanagan, lider, Ohio, 1919
         Billie Holiday, canto, Filadélfia, 1915
         Freddie Hubbard, trumpete, Indiana, 1939   
         Peanuts Hucko, clarinete, New York, 1918
         Pete LaRoca, bateria, New York, 1938
         Mongo Santamaria, percussão, Cuba, 1922
         Ravi  Shankar, cítara, India, 1920
08     George Dixon, trumpete, Louisiana, 1909
         Eiji Kitamura, clarinete, Japão, 1929
         Carmen McRae, canto, New York, 1920
         Victor Schertzinger, composição, Pensilvania, 1880
09     Sharkey Bonano, trumpete / líder, Louisiana, 1904
         Steve Gadd, bateria, New York, 1945
         Sol Hurok, empresariado (Carnegie Hall), Russia, 1888
         Paul Robeson, canto, Pensilvania, 1898
         Teddy Roy, piano, Illinois, 1905
         Art Van Damme, acordeão, Michigan, 1920 


                   Retornaremos

P O D C A S T # 3 5 6












JAZZ IN CONCERT COM A MINGUS BAND







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06 abril 2017

Série   “PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
34ª Parte   -   Módulo I
(34)(a)  BUD POWELL         “O”  Bebop                      (Resenha longa, 05 módulos)

 

Earl Rudolph Powell, “BUD” POWELL, Pianista, compositor e arranjador, nasceu em 27/setembro/1924 em New York, onde faleceu em 31/julho/1966.
Sem nenhuma sombra de dúvidas foi um dos mais técnicos, inspirados e influentes pianistas de JAZZ e, definitivamente, o mais legítimo pianista do “Bebop”.
Segundo  Thelonius Monk  ninguém conseguia tocar como  BUD:  “too difficult, too quick, incredible !".
Herbie Hancock afirma que BUD POWELL é “a fundação sobre a qual se assenta o edifício do JAZZ moderno e depois dele todos tentaram tocar como ele”.
BUD é um gênio”, dizia Charlie Parker.
Max Roach opina que ele “é o mais brilhante que pode ser um gênio, o único gênio da nossa cultura”.
BUD é um gênio genuíno”, afirmou Duke Ellington. 
Essa mínima amostra do acervo de reconhecimentos a que faz jus leva BUD POWELL, com toda a justiça, a integrar a “galeria da fama” ao lado dos mais importantes músicos de JAZZ de todos os tempos.
Recusando o fácil e com linhas sinuosas que o levam até os limites de Charlie Parker, BUD POWELL desenvolveu estilo pessoal na fronteira da ruptura, já que a todo toque propõe ultrapassar seus próprios limites. Empregava a mão esquerda insinuando a presença do baixo e da bateria, para que a mão direita tivesse esse apoio abstrato para “pensar”, construir e encadear todas as suas belas idéias em quaisquer andamentos e, particularmente quando em “up.tempo”, numa velocidade que nas primeiras audições não nos permitem captar todas essas idéias. BUD POWELL é prazer à primeira audição (como descobrir a beleza dos números complexos em “A+Bi”), mas necessita de aprofundamento, escuta e introspecção para o prazer pleno (como resolver uma integral não-imediata). 
Durante os quase 42 anos de vida oscilando entre momentos de lucidez e períodos de loucura, BUD POWELL deixou-nos um dos mais importantes patrimônios musicais para a história do JAZZ. Mesmo encontrando na história biografias dolorosas que definem uma não-existência pessoal plena (Joe “King” Oliver, Bix Beiderbecke, Charlie Parker, Art Pepper, Frank Rosolino e tantas outras), é muito difícil encontrar um caminho mais desesperado e trágico que o percorrido por BUD POWELL, autêntico artífice da revolução dos anos 40, o “bebop”, junto a outros poucos protagonistas como Gillespie e Parker; BUD POWELL teve um verdadeiro exército de imitadores, que oscilaram entre tentar seguí-lo ou livrar-se de sua influência (comportamentos típicos ante um “Mestre” que cria algo novo e diferente). 
Neto de avô guitarrista de “flamenco” em Cuba, filho de pai adepto do “stride piano”, com um irmão trumpetista e violinista (William) e outro estudante de piano (Richie, que mais tarde participou do memorável quinteto de Clifford Brown e com ele faleceu em acidente automobilístico), desde cedo estudou assiduamente piano clássico, com predileção por Mozart (o que se nota em muitos momentos de suas atuações em trio). Interessou-se mais tarde pelo JAZZ impressionado por Art Tatum (quem não ? ? ? ! ! !) e James P. Johnson. 
Estudou com Elmo Hope e com Thelonius Monk, seu “tutor” musical, amigo e que lhe dedicou “In Walked Bud” e “52nd Street Theme”, que BUD POWELL utilizou como seu tema (prefixo / sufixo) e que Thelonius Monk jamais tocou ou gravou. 
Tocou na orquestra colegial dirigida por seu irmão William e, durante pouco tempo, acompanhou Valaida Snow (“A Rainha do Trumpete" com seus "Jazz Rhythm’s”), cantora, trumpetista na linha de Louis Armstrong, bailarina, coreógrafa, arranjadora e “band-leader”.
Ingressou na banda de Cootie Williams e, simultaneamente, foi levado por Thelonius Monk (no sótão do clube onde os músicos ensaiavam BUD POWELL encontrou Thelonius Monk, também jovem mas com estilo inteiramente diverso do seu e, também e em certa medida, menos favorecido sob o ponto de vista de estudo musical) para a atmosfera e o mundo vanguardista do início dos anos 40, freqüentando os pequenos clubes onde germinou a semente e cresceu a árvore do “Bebop”:  Minton’s Playhouse e Clark Monroe’s Uptown House. 
Com o sexteto de Cootie Williams (co-autor com Thelonius Monk do clássico “Round Midnight”) é que localizamos os primeiros registros fonográficos com a participação de BUD POWELL, então com 19 anos, em 04 e 06/janeiro/1944 e em New York.   A última gravação com Cootie Williams foi realizada neste mesmo ano e em sessão de 22/agosto. 
BUD já despontava então por possuir, além de um virtuosismo técnico ímpar e de grande intuição musical, excepcional capacidade de desenvolver idéias geniais sobre os temas que lhe eram propostos assim como de sua própria criação.
Seu jogo criativo com a mão direita chamou a atenção de Dizzy Gillespie e Oscar Pettiford, que tentaram levá-lo no início de 1944 para o “Ônix Club” (Rua 52) com o objetivo de formar um quinteto; Cootie Williams, seu "tutor", barrou essa investida.
O ano de 1945 marcou BUD POWELL por 02 eventos. O primeiro deles foi sua única gravação, em 02/maio com o quinteto do tenorista Frank Socolow, enquanto o segundo foi a agressão que o marcaria, psicológica e fisicamente, para o resto da vida:    foi golpeado na cabeça com o cassetete de um policial, internado como doente mental em ambiente para tratamento psiquiátrico (eletrochoque) o que, ao invés de recuperá-lo, agravou seu estado.   Seguidas enxaquecas, dramáticas e intermitentes depressões, que o levavam a alternar momentos de lucidez com fases de pausas silenciosas em que até falar com ele era difícil. Esse problema foi agravado, também, pelo abuso do álcool. 
Em 1946 BUD grava com Dexter Gordon em quinteto (29/janeiro), com Sarah Vaughan e o grupo liderado por Tadd Dameron (com cordas, em 07/maio), com os quintetos de J.J.Johnson (26/junho) e de Kenny Dorham (23/agosto), este passando a ser o quinteto de Sonny Stitt (que grava em 04/setembro), apenas com a substituição do baterista Wallace Bishop por Kenny Clarke.
Esse quinteto é ampliado para noneto em gravação do dia seguinte (05/setembro), sob o título de “Kenny Clarke And His 52nd Street Boys” e com a seguinte formação: Kenny Dorham e Fats Navarro (trumpetes), Sonny Stitt (sax.alto), Ray Abrams (sax.tenor), Eddie DeVerteuil (sax.barítono), BUD POWELL (piano), John Collins (guitarra), Al Hall (baixo) e Kenny Clarke (bateria), gravando para o selo econômico da RCA, “Bluebird”, os temas “Epistrophy”, “52nd Street Theme”, “Oop Bop Sh’bam” e “Roya Roost = Rue Chaptal”;    mais “bebop” impossível ! ! ! 
A última gravação de 1946 de BUD POWELL foi realizada no dia seguinte (06/setembro) com arranjos de Gil Fuller para octeto liderado por Fats Navarro ("Fats Navarro / Gil Fuller's Mdernists") e com a mesma formação da véspera, substituindo Ray Abrams por Morris Lane e sem a guitarra de John Collins.
Em 1947 BUD POWELL gravou pela primeira vez como “líder” em trio: ele ao piano, Curly Russell (baixo) e Max Roach (bateria), 10/janeiro.
Também por primeira vez gravou com Parker: Miles Davis (trumpete), Charlie Parker (sax.alto), BUD POWELL (piano), Tommy Potter (baixo) e Max Roach (bateria), 08/maio nos Estúdios Harry Smith. 
A partir de novembro/1947 e até 1948 BUD POWELL voltou a ser internado mais de uma vez (“Creedmoor Psychiatric Center”, Long Island). 
 Em 1948 gravou em uma única oportunidade. 
Em janeiro/1949 BUD POWELL chega à VERVE (Norman Granz) e em agosto desse ano à Blue Note;  as gravações ao longo do tempo para essas etiquetas, felizmente, foram reunidas em coletâneas disponíveis no mercado em estojos (vide na “Discografia” em Módulo mais adiante). 
Segundo o recém-falecido saxofonista Jackie McLean, se a supervisão adequada e humana dos proprietários da Blue Note, Francis Wolff e Alfred Lion tivesse ocorrido desde o início da carreira de BUD POWELL, ele teria sido uma pessoa inteiramente diferente, em função da grande amizade que os dois por ele nutriam e pelo respeito com que sempre o trataram. 

Retornaremos nos próximos dias com o “Módulo II”