LEWIS NASH (nascido em 30 de dezembro de 1958) é um baterista de jazz americano. De acordo com a revista Modern Drummer, Nash tem uma das discografias mais longas do jazz e já tocou em mais de 400 discos,
Nascido em Phoenix, Arizona, Lewis desenvolveu desde cedo um interesse pela
música e começou a tocar bateria aos 10 anos. Aos 18, ele já se apresentava com
grupos de jazz locais. Aos 21 anos, Nash havia se tornado o baterista de jazz
de “primeira linha” em Phoenix, trabalhando com Sonny Stitt, Art Pepper, Red
Garland, Lee Konitz, Barney Kessell e Slide Hampton durante seus compromissos
na cidade.
Em 1981, Nash mudou-se para Nova York e se juntou ao trio da grande
vocalista de jazz Betty Carter,por quase quatro anos, excursionou
internacionalmente com a Sra. Carter. Ele aparece em três de suas gravações,
incluindo a vencedora do Grammy “Look What I Got”.
O baixista de renome mundial Ron Carter contratou Nash em 1984. Como membro
do nonet, quinteto e quarteto de Carter, Nash fez extensas turnês e participou
de várias gravações do baixista. No outono de 1986, o saxofonista Branford
Marsalis convidou Lewis para se juntar ao seu quarteto. Essa associação ativa
durou dois anos e em vários continentes, e está documentada na gravação “Random
Abstract” de Marsalis, indicada ao Grammy, bem como em dois vídeos: Royal
Garden Blues (dirigido por Spike Lee) e “Branford Marsalis - Steep”.
1989 foi um ano ainda mais movimentado para Lewis, em turnê com o lendário
saxofonista Sonny Rollins. Ele também se apresentou com Stan Getz, Art Farmer,
Clark Terry e Milt Jackson. De 1990 a 2000, Lewis foi membro do Tommy Flanagan
Trio e participou de sete gravações de CD com o falecido mestre do piano.
Durante este período, Nash também excursionou e gravou com a Carnegie Hall Jazz
Band e a Lincoln Center Jazz Orchestra.
Demonstrando sua diversidade estilística, Nash também participa de
gravações de Natalie Cole, Bette Midler, Nancy Wilson, Kenny Rankin, Melissa
Manchester e George Michael.
Lewis tornou-se um educador de jazz muito procurado. Suas palestras e
workshops são tão requisitados quanto seu trabalho em estúdio. Apesar da
sua profunda experiência tocando com músicos de bebop e hardbop, sua bateria tem
uma versatilidade flexível e engenhosa e também se sente em casa tocando funk,
jazz latino, ritmos livres e mais tradicionais. Em quase quatro décadas de
carreira musical, tornou-se um dos melhores e mais admirados bateristas da
atualidade.
3 comentários:
Realmente notável, pude assistí-lo em um finado Free Jazz. Uma técnica e bom gosto impressionantes.
Carlos Lima
Ao lado do Tony Williams e do Al Foster, um dos meus prediletos dentro dessa arte, Mestre. Hoje o Rafael Barata me parece seguir essa trilha, fazendo muito mais ritmo do que barulho. Embora às vezes eu sinta umas pontadas de saudade do Philly Joe e do DeJohnette, rsss.
Com certeza magníficos bateristas, mas acho que o Tony pega um pouco forte, mas não deixa de ser ótimo.
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