Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PHAROAH SANDERS (*1940 / †2022)

27 setembro 2022

 

O lendário saxofonista de jazz PHAROAH SANDERS, falecido em 24 deste mês com 81 anos de idade,  teve um estilo e um som muito pessoais. Sanders se distinguiu como membro dos grupos "avant garde", principalmente por sua associação com John Coltrane na década dos anos 60. Seu estilo era uma mescla de "free jazz" e elementos rítmicos de origem africana. Sua música tem muito de “spiritual” tendo colaborado com Coltrane (pelo qual é considerado seu discípulo) em seus famosos - "Ascension" e "Meditation".

De acordo com o saxofonista Albert Ayler —"Coltrane era o pai, Sanders era o filho e eu (Ayler) era o espírito santo".

No entanto, o fim da carreira de Coltrane também foi influenciada por Sanders.

Em sua juventude Pharoah Sanders estudou piano, bateria, clarinete, flauta e saxofone. Ele então tocou com Don Cherry e Sun Ra, antes de se juntar aos grupos de John Coltrane. 

De acordo com a Wikipedia — "Embora a “voz” de Sanders tenha se desdobrado de maneira diferente da de John Coltrane, Sanders foi influenciado por sua colaboração. Elementos espirituais, como cantos de Om (*), aparecem mais tarde em muitos dos trabalhos de Sanders. Sanders também em 1968 participou do álbum Jazz Composer's Orchestra Association por Michael Mantler e Carla Bley, The Jazz Composer's Orchestra, com Cecil Taylor, Don Cherry, Larry Coryell e Gato Barbieri". Sua discografia inclui quarenta álbuns sob sua liderança e quase uma centena de gravações como sideman.

(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

(*) The Mantra Om -  canto gregoriano, também chamado de cantochão, é um gênero de música vocal monofônica, monódica, não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com ritmo livre utilizado pelo ritual da liturgia católica romana.


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