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Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS. Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários. NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
Editores e Colaboradores : Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) in memoriam, Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) in memoriam, Ivan Monteiro (I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo) e Carlos Augusto Tibau (Tibau).
BLOG CRIADO em 10 de maio de 2002
Série: Histórias do Jazz
BIX BEIDERBECKE
Bix nunca aprendeu a ler música
muito bem, mas tinha um ouvido incrível mesmo como criança. Aos 3 anos
reproduzia no piano a melodia da Segunda Rapsódia Húngara de Liszt. Na
juventude aos 15 anos comprou um cornetim e como autodidata criou uma digitação
nada ortodoxa para o instrumento. Seus pais desaprovavam sua dedicação à música
popular, principalmente a "hot-music", já que sua mãe tocava órgão
com peças clássicas e religiosas e um avô dirigia a Filarmônica de Davenport a
cidade dos Beiderbecke. Em represália o mandaram para a escola militar de Lake
Forest em Chicago em 1921, mas logo foi excluído por ignorar as rígidas normas militares
e acabou mesmo tornando-se um músico profissional.
Em 1923 Beiderbecke aderiu à
Orquestra Wolverine gravando no ano seguinte com Dick Voynow (piano e líder),
Al Gande (tb), Jimmy Hartwell (cl), George Johnson (st), Bob Gillette (bj), Min
Leibrook (tu) e Vic Moore (bat).
Bix foi muito influenciado pela
Original Dixieland Jass Band, e seu líder o trompetista Nick LaRocca, mas logo
superou sua imitação. Em 1924 Bix deixa os Wolverines para aderir à Orquestra
de Jean Goldkette, mas sua incapacidade de ler música eventualmente resultou em
perder o emprego. Em 1926, passou algum tempo com a Orquestra de Frankie
Trumbauer onde ele gravou sua bela obra de piano solo "In a Mist". Também
gravou alguns dos seus melhores trabalhos com Trumbauer e o guitarrista Eddie
Lang, sob o nome de Tram, Bix & Eddie.
Depois ingressou como solista na grande Orquestra de Paul Whiteman uma das mais
populares da década de 20.
Whiteman era um grande músico e
sábio homem de negócios fazendo valer estas habilidades para criar algo
inusitado para a época como uma grande orquestra incorporando seção de cordas,
ele próprio sendo violinista e incluindo alguns músicos de Jazz em várias épocas
como além de Bix Beiderbecke (ct), Red Nichols (tp), Tommy e Jimmy Dorsey (tb e
sa), Frankie Trumbauer (Cmelody-sax, sa), Jack Teagarden (tb), Red Norvo (vb),
Joe Venuti (vi), Eddie Lang (gt) e cantores como Bing Crosby e Mildred Bailey.
Seu produto musical era um grande híbrido segmentado em sua formação de músico
clássico inserindo momentos de Jazz, tudo bem orquestrado para uma formação
média de 23 a 25 músicos.
Aproveitando a magia da Era do
Jazz tornou-se figura indispensável nos maiores eventos da sociedade
norte-americana, principalmente como grande orquestra de concertos populares e
de dança, e da mesma maneira atuou com enorme sucesso na Europa. A expressão
JAZZ SINFÔNICO estará eternamente ligada à carreira musical de Paul Whiteman (*1890
†1967), inclusive cognominado de "O Rei do Jazz" para desespero dos
verdadeiros jazzistas.
Em 1929 Bix começou a beber demasiado
chegava a sofrer de "delirium tremens" e entrou numa terrível depressão
nervosa e Paul Whiteman resolveu tentar
ajudá-lo continuando a lhe pagar com o compromisso de que voltaria para a
orquestra e foi enviado aos seus pais em Davenport, Iowa para se recuperar. Bix
nunca se recuperou realmente e em grande declínio não voltou a Whiteman. Ele dizia que sempre tinha alguém
para oferecer uma dose de gim.
Retornou a Nova Iorque em 1930 e
fez alguns registros mais com seu amigo Hoagy Carmichael e sob o nome de Bix
Beiderbecke & his Orchestra, mas apesar de contar com all-stars tais como: Jack Teagarden (tb), Benny Goodman
(cl), Min Leibrook (sax baixo), Matty Malneck, Joe Venuti (vln) Frank Signorelli
(pi), Jimmy Dorsey, Pee Wee Russell (cl,sa), Bud Freeman (st), Irving Brodsky
(pi) Eddie Lang (gt) e Gene Krupa (bat), essas últimas gravações de 8 e 15 de setembro
daquele ano foram decepcionantes.
Morreu com a idade de 28 em 1931
durante um coma alcoólico. A causa oficial da morte foi pneumonia seguido de
edema no cérebro.
Deixou 91 peças gravadas desde os
Wolverines em 1924 a Carmichael em 1930. Algumas de suas maiores interpretações
e notadamente transformadas em grande sucesso: Fidgety Feet, Lazy Daddy, Sensation Rag, Copenhagen, Riverboat Shuffle,
Royal Garden Blues, Jazz Me Blues, Clarinet Marmalade, Singin' The Blues, I'm
Coming Virginia e Clementine.
Tornou-se famosa a estória de Bix que atuando na orquestra requintada e
"sinfônica" de Paul Whiteman, costumava colocar um jornal na estante fingindo
ler a partitura. Quando dos ensaios enrolava um pouco no início das
“ensembles”, mas depois de duas ou três passagens já tinha tudo de cor, contudo
na hora de solar levantava-se e então, ficava à vontade. Whiteman sabia
de tudo, mas estava mais interessado justamente nas exuberantes passagens solo que
Bix proporcionava.
Grandes trompetistas e cornetistas da história do jazz nos anos 30 foram
influenciados por Bix, tais como: Jimmy McPartland, Bobby Hacket, Bunny
Berigan, Wild Bill Davidson, Max Kaminsky, Ruby Braff todos de raça branca e
ainda Rex Stewart um afro-americano.
Podemos ouvir uma de suas melhores gravações
com o grupo: Frankie Trumbauer and his Orchestra With Bix And Lang: Bix
Beiderbecke (cnt), Bill Rank (tb), Frankie Trumbauer (c-mel), Jimmy Dorsey (cl,sa),
Paul Mertz (pi), Howdy Quicksell (bj), Eddie Lang (gt), Chauncey Morehouse (bat)
SINGIN' THE BLUES (Con Conrad / Sam M.
Lewis / J. Russel Robinson / Joe Young) ― New York, 4/fevereiro/1927
C MELODY SAX - nome dado ao saxofone afinado em dó, um tom
acima do tenor usual, instrumento originalmente criado para obras sinfônicas em
virtude de seu timbre mais delicado e do colorido tonal. No Jazz foi pouco
usado tendo sido seu maior cultor Frankie Trumbauer (⁕1901 †1956) nos anos 20 ao lado do cornetista
Bix Beiderbecke (⁕1903
†1931).
LIDER |
EXECUTANTES |
TEMAS e
AUTORES |
GRAVAÇÃO LOCAL / DATA |
STEVE GROSMAN |
Steve Grossman (st), Juini Booth (bx) e Joe Chambers
(bat) |
BYE BYE, BLACKBIRD (Mort Dixon / Ray Henderson) |
Milan, Italia, 24/julho/1984 |
FOUR (Miles Davis) |
|||
FRANK MORGAN |
Frank
Morgan (sa), Art Farmer (flh,tp), Lou Levy (pi), Eric von Essen (bx) e Albert
"Tootie" Heath (bat) |
BLUE MINOR (Sonny Clark) |
Live at, "Kimball's East", Emeryville, CA, 27/maio/1989 |
DON'T BLAME ME (Dorothy Fields / Jimmy McHugh) |
|||
RUBY BRAFF |
Ruby
Braff (cnt), Scott Hamilton (st) John Bunch (pi), Chis Flory (gt), Phil
Flanigan (bx) e Chuck Riggs (bat) |
ROMANCE IN THE DARK (Lillian "Lil" Green) |
New
York, 28/ fevereiro/1985 |
ROCKI’N CHAIR (Hoagy Carmichael) |
|||
JOE
LOCKE |
Joe
Locke (vib), David Hazeltine (pi), Essiet Okon Essiet (bx) e Billy Drummond
(bat) |
SPRING WILL BE A LITTLE LATE THIS
YEAR (Frank Loesser) |
Brooklyn, NY, 14/setembro/1998 |
CAN WE TALK? (David Hazeltine) |
|||
LOUIS HAYES |
Riley Mullins (tp), Abraham Burton (st), David
Hazeltine (pi), Santi Debriano (bx) e Louis Hayes (bat) |
DECISION (Sonny Rollins) |
New
York, 26/março/1999 |
THAT'S THE THING (Riley Mullins) |
|||
GEORGE
GRUNTZ |
Raymond Court (tp), Marcel Peeters (sa),
Barney Wilen (st), George Gruntz (pi,arranjo), Karl Theodor Geier (bx) e
Kenny Clarke (bat) |
MUSIC FOR NIGHT CHILDREN (George Gruntz) |
Zurich,
Suiça, 29/outubro/1961 |
THE PROPOSAL (George Gruntz) |
|||
KEN PEPLOWSKI |
Ken
Peplowski (st), Ted Rosenthal (pi), Gary Mazzaroppi (bx) e Jeff Brillinger
(bat) |
DREAM DANCING (Cole Porter) |
New York, 18/novembro/2005 |
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https://www.4shared.com/mp3/uZCgVjsZiq/PODCAST_565.html
Série: Histórias do Jazz
Morton pegou
emprestado uma variedade de estilos, incluindo música latino-americana, que ele
referia como o “matiz espanhol” em suas canções. Ainda assim, sua música
permaneceu enraizada no arranjos básicos de ragtime e blues de Scott Joplin e
W. C. Handy.
O estilo de
piano de Morton foi formado a partir do ragtime inicial o "shout"
(1) e “stomps” (2), que também evoluiu
separadamente para a escola de piano de Nova York. A forma de tocar
de Morton também estava perto do barrelhouse, que produziu o boogie-woogie.
Morton estipulava
que para ser uma bom pianista de jazz teria de procurar a imitação de uma banda.
Suas composições foram concebidas orquestralmente, com uma maravilhosa
capacidade de criar melodias. Ele também incorporava às suas composições elementos
musicais em seu famoso discurso sobre jazz tais como: — riffs, breaks,
introduções, mudanças dos acordes, etc. Salientou também a importância de
escolher tempos corretos para cada melodia sem aceleração e considerando o uso
da dinâmica essencial com ênfase no ritmo.
Morton deixou
bem claro que estes princípios deviam ser estritamente respeitados por outros músicos
quando ao tocar ou gravar e se queixou de que suas composições foram algumas
vezes descaracterizadas pelo desempenho incorreto.
Morton gravou
todas suas composições como solos de piano ou em performances de grupo em seu
próprio nome durante sua carreira, com duas excepções: Milenberg, um piano solo para Gennett em 1924, mas foi rejeitada e
não emitida — a matrix nunca foi encontrada, e onze meses anteriores, em julho
de 1923, Morton tinha ido aos estúdios da Gennett, ao mesmo tempo que os New
Orleans Rhythm Kings e acabou substituído pelo pianista Kyle Pierce em três
músicas, uma das quais foi Milenberg.
A maior de
todas as bandas de jazz clássicas, lideradas pelo bom amigo de Morton ― Joe King Oliver, gravou Froggie Moore Rag, uma composição de
três temas que incorpora uma mudança fundamental na estrutura e London Café Blues, com base em uma
sucessão de breaks, um dispositivo musical que Morton e Joe Oliver
particularmente apreciavam.
Nos anos 20
as composições de Morton se tornaram populares sem dúvida pela disponibilidade
das partituras publicadas por Tin Pan Alley.
Nos anos de
1925 e 26 vários importantes grupos além dos New Orleans Rhythm Kings em New
Orleans gravaram composições de Morton tais como: Em Kansas City ― Bennie Moten com Midnight Mama, em St. Louis ― Charlie
Creath com Grandpa's Spells, em
Chicago ― Doc Cook com Sidewalk Blues
e em New York Henry Busse com Milenberg
Joys todos temas de Morton usando seus próprios arranjos.
Morton alegou
ter escrito King Porter Stomp homenageando
seu amigo pianista Porter King nos primeiros anos do século 20. Quanto a Kansas
City Stomp Jelly explicou que a peça não veio de Kansas City mas foi
composta quando estava em Tijuana, México e dedicada à cidade de Kansas. Jelly Roll Blues era originalmente
conhecida como The Blues of Chicago.
Abaixo uma
lista das mais expressivas composições de Jelly Roll Morton:
Big Foot Ham; Black Bottom Stomp; Burnin' the Iceberg; The Crave; Creepy Feeling; Doctor Jazz Stomp; The Dirty Dozen; Fickle Fay Creep; Finger Buster; Freakish; Frog-I-More Rag; Good Old New York; Grandpa's Spells; Jungle Blues; Kansas City Stomp; King Porter Stomp; London Blues; Mama Nita; Milenberg Joys; Mint Julep; My Home Is in a Southern Town; New Orleans Bump; Pacific Rag; The Pearls; Pep; Pontchartrain; Red Hot Pepper; Shreveport Stomp; Sidewalk Blues; Stratford Hunch; Sweet Substitute; Tank Town Bump; Turtle Twist; The Crave; Why? e Wolverine Blues
Várias das
composições de Morton eram homenagens musicais a si próprio, incluindo ― Winin' Boy, The Jelly Roll Blues, The
Original Jelly-Roll e Mr. Jelly Lord.
Morton alegou também ter escrito algumas músicas que ficaram com copyright
atribuído a outros, incluindo Alabama
Bound e Tiger Rag (??).
Red Hot
Peppers foi uma banda
para gravação liderada por Jelly Roll de 1926 a 1930. A banda variando de sete a
oito integrantes formada em Chicago e gravando para Victor, apresentava os
melhores músicos “freelance” do estilo de Nova Orleans disponíveis.
As gravações
feitas pelo grupo em Chicago em 1926-1927, como "Black Bottom
Stomp", "Smoke-House Blues" e "Doctor Jazz"
estabeleceram um padrão para pequenos grupos de jazz. Morton como compositor e
arranjador é de suma importância se refletindo na estrutura das peças, que combina
clareza com variedade e consegue manter um equilíbrio entre o conjunto e o solo
permitido a cada músico da banda. A qualidade das apresentações era ainda
melhorada pelos ensaios cuidadosos que a banda fazia antes das gravações, algo
incomum nas primeiras apresentações dos grupos de jazz.
Em 1928,
Morton mudou-se para Nova York, onde continuou a fazer gravações com o nome de
Red Hot Peppers, mas colaborou com músicos de outras orquestras. Em 1930, o nome
Red Hot Peppers não era mais usado.
As gravações
feitas pelos Red Hot Peppers constituíram uma contribuição significativa para a
indústria fonográfica, em seu auge ao final da década de 1920 e anos 1930. A
mistura magistral de composição e improvisação demonstrada por Morton e seus
colegas abriu um precedente para o jazz em relação a outros grupos.
Dentre as várias
peças consideradas verdadeiras obras de arte podemos ouvir uma das mais
significativas ilustrando tudo que foi dito acima:
Jelly Roll
Morton's Red Hot Peppers:
George Mitchell (cnt), Kid Ory (tb), Omer Simeon (cl), Jelly Roll Morton (pi),
Johnny St. Cyr (bj), John Lindsay (bx) e Andrew Hilaire (bat).
BLACK
BOTTOM STOMP (Jelly
Roll Morton) - Chicago, 15/setembro/1926
(1) SHOUT - literalmente grito e é usado para
caracterizar um estilo de se cantar o blues com uma interpretação possante,
quase gritada. Por certo, uma herança da era da escravidão através do canto das
plantações do sul dos EUA, o field-holler. O termo é empregado também para
execuções instrumentais onde o “approach” é deliberadamente poderoso. Approach o
termo em inglês que musicalmente refere-se à abordagem de uma execução, ou seja a
maneira de tratar uma apresentação musical, com forte ataque.
(2) STOMP - em
inglês o verbo "to stomp" significa bater firme o pé, marchar
cadenceado e curiosamente foi empregado o seu substantivo como referência
próxima ao swing. O termo STOMP nos
anos 20 designava simplesmente uma música sincopada, sendo ou não
especificamente Jazz. É muito comum
encontrar em anúncios de espetáculos da época que determinado músico iria
executar blues, ragtimes e STOMPS. Morton compôs vários stomps. Na era das big bands o
termo passou a se referir a uma música com intenso swing, favorável à dança
como o tema ― Stompim’ At The Savoy ou I’m
Gonna Stomp Mr. Henry Lee.
LIDER |
EXECUTANTES |
TEMAS e AUTORES |
GRAVAÇÃO LOCAL e DATA |
ANITA
O’DAY |
The Big Band Concert: Anita O'Day (vcl), John
Frosk, Randy Brecker, Virgil Jones, Joe Wilder (tp), Urbie Green, Jim Pugh,
Birch Johnson (tb), Alan Raph (b-tb), Richie Cole, Jerry Dodgion, Lawrence
Feldman (sa), Frank Wess (st,,fl) Alex Foster (st), Larry Charles (sbar),
Hank Jones (pi), Jay Leonhart (bx), John Poole (bat), Roy Eldridge (vcl) e
Roger Neumann (condução e arranjo) (*) participação de Roy Eldridge - vocal |
OPUS
ONE (Sid Garris / Sy Oliver) |
Concert at
"Carnegie Hall", New York, 24/maio/1985 |
HONEYSUCKLE
ROSE (Andy Razaf / Fats Waller) |
|||
SWEET
GEORGIA BROWN (Maceo Pinkard / Ben Bernie / Kenneth Casey) |
|||
FOUR
BROTHERS (Jimmy Giuffre) |
|||
P.
TOWN (Al Cohn) |
|||
'S Wonderful (George Gershwin / Ira
Gershwin) |
|||
They
Can't Take That Away from Me (George Gershwin / Ira Gershwin) |
|||
I
CAN'T GET STARTED (Vernon
Duke / Ira Gershwin) |
|||
AND
HER TEARS FLOWED LIKE WINE (Joe Green / Stan Kenton) |
|||
BOOGIE
BLUES (Remo Biondi) |
|||
LET ME
OFF UPTOWN (*) (Earl
Bostic / Redd Evans) |
|||
I GET
A KICK OUT OF YOU (Cole
Porter) |
|||
I’LL
SEE YOU IN MY DREAMS (Isham Jones / Gus Kahn) |
JAZZ IN CONCERT
PARA BAIXAR O
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https://www.4shared.com/mp3/2uA5UsDdea/PODCAST_564.html