Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO SATHIMA BEA BENJAMIN

20 outubro 2020

 

SATHIMA BEA BENJAMIN foi uma cantora de jazz sul-africana que, embora residisse em Nova Iorque, hoje é uma lenda no seu país. Ela foi uma pioneira lá como cantora de jazz e durante o regime do apartheid não foi autorizada a publicar suas gravações. Quando jovem, construiu seu repertório ouvindo Nat King Cole, Billie Holiday e Ella Fitzgerald. 

Aos 21 anos, juntou-se a um grupo negro em turnê pelo país e mais tarde ingressou na cena jazzística de Joanesburgo, onde conheceu o pianista Dollar Brand, hoje conhecido como Abdullah Ibrahim, com quem se casou. Após o massacre de Sharpeville em 1960, os dois deixaram a África do Sul e se estabeleceram na Suíça com dois outros músicos sul-africanos que formavam o trio Ibrahim.

Lá eles conheceram Duke Ellington, que os trouxe para a América, onde tocaram com Ellington no Newport Jazz Festival. Foi assim que se abriu a porta para Sathima no cenário americano, onde já gravou com alguns dos grandes nomes do jazz, incluindo o próprio Ellington, com quem estabeleceu uma sólida amizade.

Ela formou sua própria gravadora em 1979 e alguns de seus álbuns foram indicados para prêmios Grammy. Em 2004, o presidente sul-africano Thabo Mbeki concedeu-lhe a "Ordem de Ikhamanga" em reconhecimento por sua "notável contribuição como artista de jazz".

Sathima Bea Benjamin morreu em 20 de agosto de 2013.

Na faixa a seguir, nós a ouvimos em uma das brilhantes composições de Duke Ellington, SOLITUDE. Acompanhada pelo próprio Ellington no piano, Sven Asmussen no violino tocado no pizzicatto, Johnny Getze no contrabaixo e Makaya Ntshoko na bateria.

(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)


PS.: Sathima Bea esteve no podcast 289 - dez/2015 – está na hora de reprogramá-la uma notável cantora.


2 comentários:

Anônimo disse...

Excelente cantora realmente Major precisa programar mais. Aguardemos
Carlos Lima

KimberlypTownson disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.