Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

LEMBRANDO JOE TEMPERLEY

19 maio 2020






Um dos saxofonistas registro barítono do jazz mais importante e admirado nos deixou há quatro anos, aos 86 anos.
Joe Temperly, de origem escocesa, passou grande parte de sua vida nos EUA, onde tocou em inúmeros conjuntos e grandes bandas. Ele começou sua carreira na Inglaterra tocando com a banda do famoso trompetista Humphrey Littelton. Em 1965, se mudou para Nova York, onde foi imediatamente bem recebido.
Na década seguinte, entre as orquestras com as quais ele fez turnês, concertos e gravações, estavam as de Thad Jones-Mel Lewis, Buddy Rich, Woody Herman e Jazz Composer's Orchestra.
Em 1974, ele substituiu o aclamado Harry Carney na Duke Ellington Orchestra. Mais tarde, e até hoje, Temperley ocupou o lugar do saxofone barítono no Jazz at Lincoln Center Orchestra, conduzido por Wynton Marsalis (com quem há pouco tempo ele compartilhou solos com a convidada das novas gerações, Melissa Aldana). Temperley estava nesse grupo há 30 anos.
Em outubro de 2015, o Jazz da Lincoln Center Orchestra prestou homenagem a ele em reconhecimento ao seu talento e muito tempo com este grupo.
Seu som de barítono, bem como sua improvisação, eram muito pessoais, destacando-se pela beleza de suas frases e seu calor. É fácil reconhecê-lo quando você o ouve e não o confunde com outros saxofonistas barítono que se destacaram no jazz, como Harry Carney, Serge Chaloff, Gerry Mulligan, Pepper Adams, Ronnie Cuber, Gary Smulyan ou John Surman. De qualquer forma, ele era o gigante dos barítonos na Escócia.
Temperley, foi escolhido repetidamente como o "melhor saxofonista de barítono" por várias revistas especializadas, foi um grande promotor da educação musical no campo do jazz e foi professor da famosa Escola de Estudos de Jazz de Juilliard.

(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

Nenhum comentário: